17 de abril de 2013 – Libertadores da América – São Paulo 0x2
Atlético Mineiro:
A missão do São Paulo era difícil? Sim, óbvio. Injusto quem julga
ou aponta o galo mineiro como cavalo paraguaio, fez a melhor campanha da primeira
fase e com ausências importantes esbarrou em um time que além de muita tradição
na competição, teve muito mais vontade de ganhar. Tricolor avança, e se isso
não bastasse ganha muita moral para o confronto das oitavas contra o próprio Atlético.
Ney Franco mandou o São Paulo no 4-2-3-1, com:
Rogério Ceni;
Paulo Miranda, Lúcio, Rafael
Tolói, Carleto;
Denílson, Wellington;
Douglas, Ganso, Osvaldo;
Aloísio.
E Cuca, também no 4-2-3-1, escalou o Atlético, com:
Victor;
Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver,
Richarlyson;
Leandro Donizete, Pierre;
Serginho, Ronaldinho, Luan;
Jô.
Jogo começou extremamente nervoso, e com pouquíssimas chances
para os dois lados. Mas quem mandava no jogo eram os donos da casa. No futebol
do São Paulo nada de muito diferente além da vontade, Osvaldo continua sendo a
melhor opção, pela esquerda no primeiro tempo e na direita no segundo. Ganso
foi bem, mas não foi uma partida exuberante que possa relembrar seus melhores
momentos. Justo o capitão Rogério Ceni dizer que ele “jogou pra car*****” ao
final da partida, até para empolgar o companheiro. Mas imagino que possam
surgir elogios de forma demasiada ao camisa 8, que no segundo gol deu linda
enfiada para Osvaldo cruzar e Ademilson marcar. Osvaldo que além da assistência,
deu lindo passe quando Aloísio sofreu pênalti, que Rogério abriu o placar.
Galo foi mal, muito pelos desfalques. O time de Cuca é “faroeste”,
gosta de trocar tiros com o adversário. Porque conta com ataque poderoso, com
Diego Tardelli e Bernard, e defesa segura. Gosta da bola longa, e hoje não
conseguiu usufruir desse expediente mesmo sendo atacado, porque na frente
ficava apenas Ronaldinho para segurar os chutões vindos da defesa, Jô voltava
para marcar. Imagino que Cuca posso ter escalado mal, mas não imagino que tinha
peças à altura para manter as formações normalmente utilizadas. Enfim no próximo
confronto entre as duas equipes o jogo será outro. Volta de Diego Tardelli e
Bernard no Galo, e Jadson no primeiro confronto, e Luis Fabiano no segundo, no
São Paulo.
Só para registrar uma opinião. O diferencial tricolor no
jogo de hoje foi a vontade, raça, mas dizer que esta equipe só depende disso é
bobagem, tem futebol e boas armas. Esse registro servirá para futuras comparações
entre São Paulo e Palmeiras, são situações bem distintas. Por fim, se o Galo
tinha boa vantagem e até poderia eliminar o São Paulo precocemente na competição.
Com essa derrota, perde um pouco de seu favoritismo, mas segue favorito. Já
pelos lados Morumbi, a vitória é de extrema importância, se alguém precisava
acreditar, elenco incluso, que era possível, aí está.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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