terça-feira, 2 de abril de 2013

Apoio das arquibancadas, dedicação e Vinícius...


2 de abril de 2013 – Libertadores da América – Palmeiras 2x0 Tigre:

O clima no Pacaembu estava diferente. Parecia que a tensão ultimamente instalada no Palestra Itália havia desaparecido. Não estava no estádio, portanto foi a impressão captada distante das arquibancadas, mas de qualquer forma o que se viu foi uma boa presença de público, 19.000 mais ou menos. Talvez o mais exigente não ache a presença da torcida palmeirense significativa, mas o mais importante não era o número, mas o espírito. Só se viu apoio das arquibancas. E isso contagiou o time em campo.

Gilson Kleina escalou o verde no 4-3-1-2, com:
Fernando Prass;
Ayrton, Mauricio Ramos, Marcelo Oliveira, Juninho;
Charles, Márcio Araújo, Souza;
Ronny;
Caio, Patrick Vieira.

Kleina já na beira do gramado definiu o Palmeiras com Márcio Araújo como volante defensivo, Charles e Souza com mais liberdade, e Ronny na armação. O alviverde foi muito superior ao fraquíssimo adversário durante todo o jogo. Mas logo aos 16 minutos, Patrick sai de campo machucado, e o que seria trágico, acabou por transformar o jogo. Entrou Vinicius, que botou fogo no jogo. Três minutos depois da substituição já recebeu na bola esquerda e cruzou para Caio marcar seu segundo gol como profissional, 1 a 0. E não foi só isso, meteu bola nas canetas rivais, puxou contrataques e foi a melhor opção ofensiva do Palmeiras. E o jogo seguiu com o domínio brasileiro e o time argentino descendo a bota. Vá lá que o Tigre é péssimo e muitas vezes apela de forma exagerada para uma macheza futebolístico violenta, mas também percebo uma certa histeria geral com tal situação. É um time ruim que bate muito, não mais do que isso. Desonesto, covarde, etc, etc. Exageros. E o Palmeiras não caiu em pilha desnecessária, jogou melhor, não fugiu das divididas e ganhou o jogo.

Na partida a disposição tática não foi o fator mais importante. Mas vale ressaltar que Márcio Araújo não pode ter que cobrir tudo e todos na defesa palmeirense, o volante acaba por nunca estar protegendo a cabeça da área. Juninho era o lateral que mais apoiava. Normal. Mas em muitos momentos era quaseum lateral beladeiro descendo ao ataque como se não houvesse amanhã. É jovem deve ser orientado por Kleina. E lá estava Márcio Araújo cobrindo. Souza como bem explicou Gilson antes do jogo é segundo volante ao lado de Charles, mas muitas vezes subia como meia e não recompunha na marcação, e lá estava Márcio Araújo para cobri-lo. O Palmeiras é um time desacreditado muitas vezes, mas imagino que tem potencial para ser melhor. E parte disso seria um melhor posicionamento do seu trio de volantes. Prova disso é o segundo gol, que Charles posicionado de forma bem mais defensiva que Souza, chega como de trás, tabela com Vinicius e marca, 2 a 0 definitivo.

Com tudo isso destaque para a torcida no Pacaembu, que encheu de brio o time para atuar com muita dedicação e Vinicius que com duas assistências foi o melhor em campo. E Marcelo Oliveira, que se alguém achava que seria um desastre improvisado como zagueiro, foi muito seguro. Talvez o problema fosse esse, agora achou a posição. Brincadeira, ele é lateral esquerdo, e foi realmente bem na partida.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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