1 de abril de 2013 – FA Cup – Chelsea x Manchester United:
Segunda começou com jogo importante na Inglaterra, as oito e
meia da manhã. Dia da Mentira?! Não, replay do mata mata entre gigantes pela FA
Cup. No primeiro jogo 2x2 no Old Trafford em Manchester. No confronto de hoje o
palco foi o Stamford Bridge em Londres, casa do Chelsea. Com a vitória os azuis
de Londres enfrentam os também azuis, mas de Manchester. Na outra disputa
Millwall x Wigan deram sorte no chaveamento e podem ir para a final, que vale como
um título para as equipes de investimentos bem mais modestos. Para quem não
acompanha o futebol inglês a FA Cup é a Copa do Brasil deles. E competição mais
antiga do mundo, disputada desde a temporada 1871-72.
Só uma observação sobre o horário da partida. Foi 8:30 por
aqui, portanto 12:30 lá, nenhum absurdo para um feriado em Londres. Mas na
China o jogo seria transmitido às 19:30, ótimo horário, não sei se a decisão
pesou a enorme audiência asiática, mas privilegia mercado sempre interessante
para a internacionalização dos clubes europeus.
Rafa Benítez armou o Chelsea no 4-2-3-1, ccom:
Cech;
Azpilicueta,
Ivanovic, David Luiz, A. Cole;
Ramires,
Mikel;
Oscar,
Mata, Hazard;
Demba
Ba.
E Ferguson no 4-4-2, com:
De Gea;
Valencia,
Ferdinand, Smalling, Evra;
Nani,
Jones, Carrick, Cleverley;
Welbeck,
Chicharito.
Na formação do Chelsea destaque para a leveza do trio de
meias: Oscar, Mata, e Hazard. Os três se movimentam muito entre si e sempre
perto uns dos outros, às vezes muito “meias” faltando infiltrações. Mas muita
qualidade. Já no Manchester United, Ferguson não contava com seu lateral
direito Rafael para a partida. Com isso o escocês fez alterações nada ortodoxas:
atacante Valência na lateral direita e volante Cleverley aberto na esquerda. Mudando
quase todos os setores do time vermelho, e imagino que poderia ser diferente.
Smalling foi zagueiro, mas que muitas vezes atua como lateral poderia jogar por
ali. Jones volante, mas que atua também como zagueiro faria dupla com
Ferdinand, para Cleverley voltar para o meio ao lado de Carrick, e assim Valencia
voltaria a ser meia no time. Em resumo:
Smalling, Ferdinand, Jones, Evra;
Valencia, Cleverley, Carrick,
Nani;
Welbeck, Chicharito.
Propondo isso só com as peças utilizadas na escalação
inicial. É verdade que o equatoriano Valencia já atuou como lateral, mas na
maioria das vezes quando durante a partida o time precisava ir para cima. Como
Jorge Henrique por vezes no Corinthians, só para uma comparação nacional. Mas
de qualquer forma os 11 iniciais do United tiraram uma das melhores características
do líder do inglês, que é a saída e chegada dos volantes com a bola.
E com tudo isso o jogo começou truncado com poucos arremates
e chances de gol. Mas nos últimos 15 minutos ainda da primeira etapa o jogo
melhorou, e logo aos 4 minutos após o intervalo, Juan Mata deu linda enfiada
para Demba Ba dar bela puxada na bola encobrindo De Gea, golaço! E por volta
dos 15 da etapa final, Alex Ferguson mexeu no time para voltar ao normal: Saiu
Cleverley para a entrada de Van Persie, abrindo Welbeck na esquerda. E depois
Giggs no lugar Nani, para atuar como volante, e Jones ser o lateral direito com
Valencia adiantado na meia. Melhorou, mas ainda assim o Chelsea era melhor na
partida. Com mais finalizações e contra ataques perigosos, mesmo sem ter a
maior posse de bola. Deu Chelsea! Que se este ano ficou longe da disputa pelo
campeonato e foi eliminado na Champions League, ainda briga pelo titulo da Copa
Nacional.
Felipe Xavier Pelin,
gosta desse negocio chamado Futebol...
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