30 de abril de 2013 – Champions League – Real Madrid 2x0
Borussia Dortmund:
Prevaleceu a “lógica inesperada” nesse excelente confronto!
Borussia é o primeiro finalista! Espera Bayern Munique ou Barcelona para a
grande final da Champions League. Para quem torceria os torcedores amarelos?
Imagino que nos dois cenários possíveis, enfrentar o improvável Barça seja
melhor, Bayern é adversário conhecido e muito mais acostumado a enfrentar os
que eram francos atiradores, promovidos à sensação da competição europeia.
José Mourinho manda os merengues no 4-2-3-1, com:
Diego López;
Essein, Varane, Sérgio Ramos,
Fábio Coentrão;
Modric, Xabi Alonso;
di Maria, Ozil, Cristiano
Ronaldo;
Higuaín.
Klopp manteve o Borussia também no 4-2-3-1, com:
Weidenfeller;
Piszcek, Subotic, Hummels, Schmelzer;
Bender, Gundogan;
Kuba, Gotze, Reus;
Lewandowski.
A vitória dos blancos era improvável, mas não impossível.
Mourinho mudou a postura da equipe, com Modric na posição de Khedira, deixando
o time mais ofensivo, mas no mesmo modelo tático. Essien na direita e Sérgio
Ramos na zaga melhorariam a saída de bola, saindo Pepe. E a mais importante das
mudanças em relação ao confronto de ida foi a volta de di Maria, aberto na
direita. Com isso, Ozil de novo atuando centralizado. E nos primeiros minutos,
Real foi avassalador. Ozil, puxava com força caindo pela esquerda e direita.
Higuaín, referência de ataque, recuava para fazer o pivô e ajudava bastante na criação
da jogadas. Pressionou muito, mas conforme o gol que daria iniciou ao longo caminho
não saia, as forças foram se arrefecendo e o Borussia entrando no jogo.
Borussia que manteve a postura da partida anterior. Em pouquíssimos
momentos se retrancou para esperar o adversário. No começo do jogo teve postura
impecável, segurando a pressão inicial e esperada dos donos, sem abrir mão de
oferecer perigo. Logo aos 14 minutos, Gotze sai contundido, justo ele que
estava posicionado para puxar os contra golpes. Entrando Grosskreutz que abriu na
esquerda, Reus centralizou para cumprir o papel de Gotze, e o time pouco
sentiu. Aos 57 minutos, entraram Kaká e Benzema, saíram Fábio Coentrão e
Higuaín. Mou foi com tudo, teoricamente di Maria seria o lateral esquerdo, mas
foi ponta. Essien foi recuado praticamente para terceiro zagueiro. E o gol
demorou muito para sair. Só aos 83 minutos, Benzema marcou, e em seguida Sérgio Ramos, que
já era atacante, ampliou e botou fogo nos minutos finais do jogo. Kaká que não
entrou mal, deu boa enfiada na esquerda para Ozil dar assistência no primeiro
tento.
Real foi melhor nos primeiros 15 e nos últimos 10, do minuto
88 até o fim teve chances reais de se classificar. Mas a verdade é que os alemães
foram muito superiores na imensa maioria do confronto. E mesmo que quase tenham
tomado uma virada histórica por pura ingenuidade de seus jogadores, que não se
preocuparam em ter a bola em seus pés e esperar o tempo passar, foi superior ao
rival. Cristiano Ronaldo não teve destaque, perdeu gols que poderiam
classificar o time, assim como Lewandowski. Ironia, para matadores, sempre
letais.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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