terça-feira, 2 de abril de 2013

Surpreendente PSG, mantém chances contra o favorito Barcelona...


2 de abril – Champions League – Paris Saint Germain 2x2 Barcelona:

Primeira partida entre PSG x Barça foi disputada em Paris. Grande jogo e que deixa o confronto como começou, em aberto, mas com algum favoritismo para os catalães. Tivesse terminado no 2x2 apenas e a vantagem do Barcelona só aumentaria. Mas Messi saiu machucado, e as noticias dizem que não atua no jogo de volta. Será? Muitas especulações até lá, veremos. De qualquer forma o que assegura, mesmo que de forma remota, a possibilidade do azarão de Paris avançar foi o desempenho em campo.

Carlo Angelotti postou o PSG no 4-4-2, com:
Sirigu;
Jallet, Alex, Thiago Silva, Maxwell;
Lucas, Beckham, Matuidi, Pastore;
Lavezzi, Ibrahimovic.

Já Tito Vilanova, que felizmente voltou ao campo depois de tratamento médico, mandou a campo o Barça no seu 4-3-3, com:
Valdés;
Daniel Alves, Pique, Mascherano, Jordi Alba;
Xavi, Busquets, Iniesta;
Villa, Messi, Alexis.

A escalação de Ancelotti surpreendeu, para mim pelo menos. Esperava a entrada de mais um volante para formar um trio de volantes povoando a entrada da área, com a saída de um dos meias abertos, Lucas ou Pastores. Mais ou menos como a França fez na semana passada contra a Espanha. Não foi o que aconteceu, e mais surpreendente ainda foi a presença de David Beckham nos 11 iniciais, com a ausência de Verratti. Com isso seria válido pensar que o meio de campo perderia pegada, mas que o astro inglês seria o arco para lançar a flecha do contrataque. Talvez não foi melhor opção.

Já o Barcelona foi no seu 4-3-3, que insisto em não achar essa forma numérica a melhor para representar o modelo, talvez um 4-1-4-1. Mas são apenas representações, o que importa mais (e não só, como acham alguns) é a prática. E nessa partida a característica quase alterou o esquema, quase, pois David Villa no ataque centralizava na área, e dava passagem para Daniel Alves. Mas no encaixe defensivo Daniel era o lateral, e Villa fechava aberto pela direita. Messi se movimentou muito, saindo recuado para a direita como de costume, mas não só por ali, recuou até o meio de campo e em alguns momentos, como no gol, pela esquerda. Parecia fugir da marcação, de forma para lá de consciente.

Se em algumas partidas questionava a escalação de Fabregas, obrigando Iniesta a sair do meio de campo para dar profundidade na esquerda, exceção ao brilhante jogo de volta contra o Milan na fase anterior. O jogo de hoje não foi tão brilhante exatamente pela insistência da comissão técnica atual em não apostar, mais certeza que aposta, na profundidade pelas pontas, com atacantes, ou no 3-4-3 de fato com Daniel espetado na direita.

E o jogo começou muito equilibrado. Se o Barcelona, como sempre, tinha a bola, as melhores chances de gol foram do PSG. Com Lavezzi pela esquerda na trave e Pastore de média distancia que Valdés defendeu, por exemplo. Mas com o decorrer da partida as investidas parisienses foram ficando mais raras, e sem o pé atrás do perigo imposto pelo adversário, os catalães tomaram conta do jogo e pressionavam demais. Até que em linda enfiada por elevação de Daniel Alves para Messi, quase um clichê, gol do craque argentino!
No segundo tempo o jogo continuava dominado pelo Barcelona, já sem Messi, e se na etapa anterior o Paris Saint Germain fez por merecer melhor sorte, ela veio em seu pior momento na partida. Bola cruzada na área pelo brasileiro Maxwell, que o compatriota Thiago Silva cabeceou forte na trave e sobrou para Ibrahimovic, bem impedido, marcar, 1 a 1. Já no finalzinho do jogo muitas emoções ainda viram. Alexis recebe lançamento na área, atrasa a corrida e é tocado por Sirigu. Polêmico para a arbitragem, juvenil para o goleiro italiano, mas pênalti. Que Xavi cobrou e fez, 1 a 2. Parecia caso encerrado e PSG já pensava em como superar o insuperável fora de seus domínios, quando Matuidi bate contra Valdés, a bola desvia em Bartrae decreta o 2 a 2 final.

Paris Saint Germain fez boa partida, e Barcelona esbarrou em erros recorrentes. Só imagino que a opção por Beckham poderia ser mais proveitosa do meio para o fim e não ao contrario como foi nesse confronto, opção alias surpreendente e bem sucedida de Ancelotti. Até o Camp Nou...

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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