2 de abril de 2013 – Champions League - Bayern Munique 2x0
Juventus:
Na Alemanha começou o confronto mais equilibrado antes da
bola rolar dessa fase da Champions League. Duelo dos praticamente campeões
nacionais da Alemanha e Itália. Bayern Munique, o time que mais vazou as redes
adversárias. Juventus o time que ainda não perdeu. Mas o equilíbrio pré-jogo
não existe mais. Os alemães obrigam a Juve a fazer partida heroica na Itália.
Os bávaros se formaram no 4-2-3-1, com:
Neuer;
Lahm, Van Buyten, Dante, Alaba;
Luiz Gustavo, Schweinsteiger;
Muller, Kroos, Ribéry;
Mandzukic.
E os alvinegros de Turim no 3-5-2, com:
Buffon;
Barzaglia, Bonucci, Chiellini;
Lichtsteiner, Vidal, Pirlo,
Marchisio, Peluso;
Quagliarella, Matri.
Os esquemas táticos eram mais do que conhecidos, e não se
alteraram. A grande questão eram as posturas. Mas todo prognostico possível se
alterou com menos de 1 minuto, quando Alaba acerta chute com muito efeito que
ainda desvia em Vidal para enganar Buffon, que mesmo com a mudança de direção pelo
toque de seu companheiro, mal colocado, ainda escorregar e ver o primeiro
arremate do jogo em suas redes, 1 a 0. Agora obrigada a mudar o possível plano
de jogo de segurar o ímpeto do time rival muito mais ofensivo, a Juve se lançou
ao ataque. Mais a investida não durou mais do que 15 minutos e o Bayern tomou a
iniciativa das ações.
A Juventus não fez partida brilhante, mas também foi parada
pelo Bayern. Que Pirlo é o maestro todos sabem, a questão é vigia-lo e impedir
que orquestre seu companheiros distante da área, função difícil. Mas nos
minutos em que esteve em campo Kroos o fez de forma perfeita, meia alemão que
além da qualidade do passe e da chegada na área, pode tranquilamente atuar como
segundo volante pela força na marcação. Junção de características ideais para
impedir Pirlo de comandar o meio de campo. Mas logo aos 16 minutos Kroos machucado,
deu lugar para Robben. Com a mudança quem caia pelo meio era Muller, com Robben
e Ribery abertos. Vale ressaltar a imensa ajuda de Mandzukic na marcação, o
centro avante não hesita em cobrir os companheiros de ataque na volta para
marcar. E Muller seguiu vigiando Pirlo, com menos atenção é verdade. E era
nesse momento que o italiano poderia crescer no jogo, mas não foi o que
aconteceu.
Atuação a baixo da média do maestro e do restante de sua
orquestra. Sofrendo ainda mais um tento em chute de Luiz Gustavo que Buffon
rebate mal para os pés de Mandzukic, que passa para Muller fazer o 2 a 0 final.
Que agora obriga uma atuação acima da média para passar por um dos grandes
favoritos ao titulo europeu. Que hoje não teve o seu triangulo de meio de campo
com as mil rotações de ultimamente, mas foi “só” um time extremamente bem
arrumado, com excelentes jogadores.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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