terça-feira, 30 de abril de 2013

Tigre melhor, mas resultado do Olimpia...


30 de abril de 2013 – Libertadores da América – Tigre 2x1 Olimpia:

Jogo bom na Argentina, Tigre x Olimpia. Por aqui o time argentino sem muita tradição em competições internacionais ficou muito estigmatizado como violento, com alguma razão, mas também sabem jogar bola. Jogo foi muito equilibrado, com ligeira vantagem no desempenho dos mandantes. Mas o resultado foi bom para os paraguaios, graças ao golzinho fora de casa, que é sempre importante.

Tigre foi para a partida no 3-5-2, com:
García;
Donatti, Echeverria, Orbán;
Galmarini, Castaño, Peñalba, Leone
Pérez Gárcia;
Botta, Maggiolo.

Olimpia também no 3-5-2, com:
Silva;
Candia, Miranda, Manzur;
Gimenez, Baéz, Aranda, Ortiz, Ariosa;
Salgueiro, Bareiro.

Apesar das duas equipes se postarem no 3-5-2 as posturas eram distintas. No Tigre, três zagueiros, dois alas, dois volantes, mas na frente um enganche (como os sul-americanos de língua espanhola chamam o meia de ligação, camisa 10, etc...), e dois atacantes. Pérez García com mais frequência fazia essa função de armar o time, com Botta caindo pela direita e Maggiolo na área, mas por vezes Botta recuava para Pérez avançar, mas pela esquerda. Essa movimentação é que caracteriza o time argentino.

Já o Olimpia atuava no mesmo 3-5-2, com três zagueiros, dois alas, mas três volantes, e dois atacantes. A diferença na postura é exatamente a ausência desse meia cerebral. Aranda é o cabeça de área, Baéz com mais liberdade sai pela direita e Ortiz pela esquerda. Na frente Salgueiro na movimentação e Bareiro é a referência. E a chegada dos três volantes era em bloco, inclusive Aranda. Porém no segundo tempo saiu Giminez para a entrada de Ferreyra. Com isso, Salgueiro foi recuado para ser o meia, e Ferreyra dividia área com Bareiro. Assim os times ficaram exatamente espelhados.

Os “encrenqueiros” do Tigre, que abandonaram a final da Sulamericana contra o São Paulo, criaram mais chances que o Olimpia, que talvez tenha o time mais técnico. Principalmente com o jovem Botta, e Pérez Gárcia. Abriu 2 a 0, com Peñalba em bola alçada na área que ele girou batendo, e com Pérez Gárcia em cabeçada com estilo depois de cruzamento na medida de Leone. Mas os paraguaios acharam o gol salvador, Miranda bateu falta de longe na gaveta, golaço! E desse confronto sai o adversário de Fluminense ou Emelec. Que agora será decidido no Paraguai.

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Borussia, franco atirador promovido a sensação...


30 de abril de 2013 – Champions League – Real Madrid 2x0 Borussia Dortmund:

Prevaleceu a “lógica inesperada” nesse excelente confronto! Borussia é o primeiro finalista! Espera Bayern Munique ou Barcelona para a grande final da Champions League. Para quem torceria os torcedores amarelos? Imagino que nos dois cenários possíveis, enfrentar o improvável Barça seja melhor, Bayern é adversário conhecido e muito mais acostumado a enfrentar os que eram francos atiradores, promovidos à sensação da competição europeia.

José Mourinho manda os merengues no 4-2-3-1, com:
Diego López;
Essein, Varane, Sérgio Ramos, Fábio Coentrão;
Modric, Xabi Alonso;
di Maria, Ozil, Cristiano Ronaldo;
Higuaín.

Klopp manteve o Borussia também no 4-2-3-1, com:
Weidenfeller;
Piszcek, Subotic, Hummels, Schmelzer;
Bender, Gundogan;
Kuba, Gotze, Reus;
Lewandowski.

A vitória dos blancos era improvável, mas não impossível. Mourinho mudou a postura da equipe, com Modric na posição de Khedira, deixando o time mais ofensivo, mas no mesmo modelo tático. Essien na direita e Sérgio Ramos na zaga melhorariam a saída de bola, saindo Pepe. E a mais importante das mudanças em relação ao confronto de ida foi a volta de di Maria, aberto na direita. Com isso, Ozil de novo atuando centralizado. E nos primeiros minutos, Real foi avassalador. Ozil, puxava com força caindo pela esquerda e direita. Higuaín, referência de ataque, recuava para fazer o pivô e ajudava bastante na criação da jogadas. Pressionou muito, mas conforme o gol que daria iniciou ao longo caminho não saia, as forças foram se arrefecendo e o Borussia entrando no jogo.

Borussia que manteve a postura da partida anterior. Em pouquíssimos momentos se retrancou para esperar o adversário. No começo do jogo teve postura impecável, segurando a pressão inicial e esperada dos donos, sem abrir mão de oferecer perigo. Logo aos 14 minutos, Gotze sai contundido, justo ele que estava posicionado para puxar os contra golpes. Entrando Grosskreutz que abriu na esquerda, Reus centralizou para cumprir o papel de Gotze, e o time pouco sentiu. Aos 57 minutos, entraram Kaká e Benzema, saíram Fábio Coentrão e Higuaín. Mou foi com tudo, teoricamente di Maria seria o lateral esquerdo, mas foi ponta. Essien foi recuado praticamente para terceiro zagueiro. E o gol demorou muito para sair. Só aos 83 minutos,  Benzema marcou, e em seguida Sérgio Ramos, que já era atacante, ampliou e botou fogo nos minutos finais do jogo. Kaká que não entrou mal, deu boa enfiada na esquerda para Ozil dar assistência no primeiro tento.

Real foi melhor nos primeiros 15 e nos últimos 10, do minuto 88 até o fim teve chances reais de se classificar. Mas a verdade é que os alemães foram muito superiores na imensa maioria do confronto. E mesmo que quase tenham tomado uma virada histórica por pura ingenuidade de seus jogadores, que não se preocuparam em ter a bola em seus pés e esperar o tempo passar, foi superior ao rival. Cristiano Ronaldo não teve destaque, perdeu gols que poderiam classificar o time, assim como Lewandowski. Ironia, para matadores, sempre letais.

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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Vélez sai na frente fora de casa...


25 de abril de 2013 – Libertadores da América – Newll’s Old Boys 0x1 Vélez Sarsfield:

Nessa quarta, 24 de abril, foram abertas as oitavas da Libertadores da América. E logo no confronto entre os argentinos: Newlls Old Boys x Vélez Sarsfield. Jogo na casa em Rosário, casa do Newll’s, muito truncado, torcida cantando o tempo todo, papel em campo. Todo o clima de mais importante competição das Américas.

Tata Martino mandou o NOB no 4-3-3, com:
Peratta;
Cáceres, Vergini, Heinze, Casco;
Pérez, Villalba, Cruzado;
Figueroa, Scocco, Maxi Rodríguez.

Já Gareca escalou o Vélez no 4-3-1-2, com:
Sosa;
Cubero, Sabia, Seba, Papa;
Allione, Razzotti, Cerro;
Insúa;
Pratto, Copete.

No 4-3-3 do Newll’s uma linha de quatro na defesa que era formada por Cáceres na direita, com mais liberadade para avança, Vergini e o veterano Heinze na zaga e Casco na esquerda. No meio de campo, Villalba é o volante mais recuado que por vezes até se mete entra os zagueiros. Pérez, na direita, e Cruzado, na esquerda, são os segundo volantes que dão auxilio na saída de bola e chegam ao ataque, sempre invertendo de posição. Pérez com mais mobilidade. No ataque Figueroa cai pela direita e puxa um pouco mais para o meio, inclusive na marcação, criando corredor para o lateral Cáceres avança. Na esquerda o também veterano Maxi Rodriguez, com passagens pela Europa e seleção argentino, joga mais espetado na esquerda. Mas esses dois atacantes por vezes invertem os lados e criam boas chances. Na frente, o destque da companhia, é Scocco. Centroavante que busca muito o jogo, e não é exatamente o trombador clássico de área, se movimenta bem. E é disparado o maior finalizador do time e não por acaso o artilheiro.
No Vélez, que começou no 4-3-1-2, na prática a movimentação da equipe foi um pouco diferente. A principiou tinha uma linha de quatro defensores com Cubero, Sabia, Sebá Dominguez (ex Cortinthians) e Papa na esquerda, e com mais liberdade. Os volantes Allione na direita, Razzotti recuado na cabeça da área, e Cerro na esquerda. Insua é o clássico enganche argentino, à frente dos três volantes. E no ataque, Copete é o segundo atacante de movimentação, e Lucas Pratto é a referencia na área. Mas no encaixe defensivo a formação se alterava. Copete recuava pela eesquerda para se incorporar numa linha de quatro meio campista, com Cerro e Razzotti, e Allione  na esquerda. Insúa pouco dava combate e vazia companhia para Pratto na frente. Ou seja quando era atacado o Vélez se postava no 4-4-2 em linha, e isso foi a maior parte do tempo.

NOB que criou a maior parte das oportunidades e finalizações, atuando em casa foi quem propôs o jogo. E tinha em Maxi Rodriguez melhor opção pelo ataque e Ignacio Scocco foi quem mais tentou arremates para o gol, mesmo com um dedo do pé quebrado. Os visitantes se defendiam e em raras oportunidades especulavam algum contrataque, com preferência para o colombiano Copete, de mais velocidade e habilidade nos dribles. Mas na primeira saída de Allione pela direita, Insúa cortou seu marcador e deu lindo passe, entre o zagueiro e lateral rivais, que encontrou Allione para bater bonito no canto alto do goleiro Peratta.

Vélez se defendeu e jogou por uma bola, que definiu o placar. Agora no jogo de volta terá um adversário que precisa atacar para reverter a desvantagem. Difícil missão dos jogadores de Rosário. Desse confronto sai o próximo adversário de Corithians ou Boca Juniors.

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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Atuação emblemática da seleção brasileira...


24 de abril de 2013 – Amistoso Internacional – Brasil 2x2 Chile:

O que vimos hoje no Mineirão foi importante, claro que para o Brasil de forma negativa. A postura proposta por Felipão é emblemática e desnuda o atraso impressionante do futebol brasileiro em geral, óbvio que existem exceções. Mas principalmente depois de assistir Bayern Munique x Barcelona na terça e hoje Borussia Dortmund x Real Madrid pela Champions League, jogos modernos e de altíssimo nível técnico e tático, é até absurdo o que assistimos.

Scolari montou a seleção brasileira no 4-4-2, com:
Diego Cavalieri;
Jean, Dedé, Réver, André Santos;
Paulinho, Ralf;
Jadson, Ronaldinho;
Leandro Damião, Neymar.

Já Jorge Sampoili mantou os chilenos no 4-2-3-1, com:
Herrera;
Alvarez, Gonzalez, Rojas, Mena;
Leal, Reyes;
Menezes, Cortez, Vargas;
Rubio.

Felipão montou o Brasil no 4-4-2 clássico, em quadrado, de forma até ingênua. Nessa formação que nos remete para os idos da década de 90, tem uma linha de quatro zagueiros, dois volantes, dois meias e dois atacantes. Essa forma de jogar faz algum tempo foi abandonada pela imensa maioria dos técnicos pelo mundo, e até mesmo no Brasil. Principalmente porque a compactação defensiva, onde todos os jogadores tem que participar é quase impossível. Voltando para marcar os jogadores se embolam e deixam muitos espaços para o adversário. O futebol mudou, para fugir do termo evoluiu, e se durante muito tempo a qualidade técnica dos brasileiros resolvia qualquer parada.  Hoje isso não basta, não mais. No segundo gol do Brasil toda a qualidade técnica brasileira foi utilizada, tabela de Ronaldinho para Jadson, que deu linda enfiada para Alexandre Pato, que teve generosidade impressionante para um centroavante ao passar para Neymar marcar com o gol escancarado. Mas no restante da partida não se viu nenhuma criação parecida, foi só isso.

Não acho que a tática é tudo no futebol, mas é um aspecto importante. AsSim como técnico, físico, psicológico, entre outros. Mas a forma como Felipão armou a seleção e expôs seus comandados frente a uma multidão de torcedores e um time bem armado, nada sensacional, foi inacreditável. Devido a tamanho erro da comissão técnica qualquer avaliação técnica, se um jogador foi bem ou mal, é precipitada, até injusta. A zaga errou saídas de bola, mas os laterais avançam “com se não houvesse amanhã” e nem pensam em ajudar na transição para o ataque. No gol de Eduardo Vargas, um petardo, o chileno teve espaço incrível à frente da área. Mas observem que os volantes, Paulinho e Ralf, estavam deslocados para a esquerda, porque nenhum atacante ou meia volta marcando por ali, sobrou para Jadson que não conseguiu evitar. Esses são só exemplos, outros também existiram.

Em tempo, não vejo nenhum absurdo nas vaias. Diferente das torcidas pelos clubes, não acho que o apoio para a seleção nacional deve ser incondicional. E se o futebol mudou dentro das quatro linhas, mudou também fora. As seleções não têm mais a importância de outrora, e isso para todos nós, e não só para os que estavam e vaiaram no Mineirão.

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Borussia ainda mais inesperado...


24 de abril de 2013 – Champions League – Borussia Dortmund 4x1 Real Madrid:

Jogos muito aguardados às vezes decepcionam, talvez pela ansiedade de tais disputas, talvez pela equiparação técnica em alto nível que podem embolar o jogo, por nervosismo de um jogo muito importante, por conservadorismos em busca de avançar “a qualquer custo”. E o que vimos nos dois confrontos até agora pelas semis da Champions League não foi nada disso! Se todos esperavam grandes jogos em fase tão importante da grande competição europeia, fomos premiados por partidas sensacionais!

Klopp escalou Dortmund no 4-2-3-1, com:
Weindenfeller;
Piszczek, Subotis, Hummels, Schmelzer;
Bender, Gundogan;
Kuba, Gotze, Reus;
Lewandowski.

José Mourinho mandou Real também no 4-2-3-1, com:
Diego López;
Sérgio Ramos, Varane, Pepe, Fábio Coentrão;
Xabi Alonso, Khedira;
Modric, Ozil, Cristiano Ronaldo;
Higuain.

Jogo começou com Borussia em ritmo alucinante nos primeiros 15 minutos e logo de cara Lewandowski abriu uma noite que, com certeza, será inesquecível para o polonês. Cruzamento de Gotze pela esquerda e gol dele, aos 8 minutos. Um pouco antes a primeira chance clara de gol surgiu aos 6 minutos em bola roubada de Khedira, que Reus puxou muito rápido pelo meio, bateu no gol, Diego López defendeu, e quase que o camisa 9 marcou. Esses dois lances mostram de forma muito clara a principal movimentação desse time do Borussia. Na prancheta inicial Mario Gotze, 20 anos, trabalha centralizado e Marco Reus, 23, na esquerda e as inversão de posição deles, além da imensa qualidade técnica, é o que dá o brilho desse time “surpreendente”, atualmente vice campeão da Bundesliga, bi campeão alemão de 2010/11 e 2011/12 e da copa da Alemanha em 2011/12.

Mas o jogo teve um nome: Lewandowski! O artilheiro fez os quatro gols do seu time. Centroavante tem que ter posicionamento, sorte, estrela, empurrar para dentro, e ele teve e fez tudo isso. Mas dois gols não tiveram “só” essas características. No segundo lindo domínio girando, na bola que sobrou. No terceiro, fez o mesmo e ainda deu uma puxada nela procurando espaço para bater. Grande jogo do camisa nove que agora tem 10 gols da competição, contra 12 de Cristiano Ronaldo que também guardou o seu.  

Real Madrid entrou tardiamente no jogo, no primeiro e segundo tempo. E sofreu muito pela ausência de Di Maria, argentino que não começou jogando por motivos particulares, tendo que ficar mais tempo na Espanha para o nascimento de sua filha. Com a ausência do atacante, a opção de José Mourinho foi a entrada de Modric. Com isso Ozil foi deslocado para a direita, onde normalmente atua Di Maria, e Modric centralizado, lugar de Ozil, no mesmo 4-2-3-1. Mas o croata tem características distintas as do alemão, joga “um atrás em campo”. Em muitos momentos vimos Khedira até mais avançado, próximo aos atacantes. E Ozil sumiu aberto pela direita. Talvez a opção do técnico português tenha sido equivocada, mas não era simples. Se Di Maria faz muito bem a movimentação de ponta direita que por vezes aparece até como volante na marcação. Modric poderia ter feito esse pendulo de forma parecida. Mas obviamente com prioridades invertidas, mais para ajudar na saída de bola do que para atacar aberto, mantANDO assim Ozil centralizado. No segundo tempo foi o que aconteceu. Mas ai o Borussia já tinha crescido tanto no jogo que não adiantou.

Vejo de forma muito mais surpreendente essa vitória. Bayern tinha reais chances de vencer o Barcelona, não que tamanha autoridade era esperada, mas podia. Borussia até podia vencer o Real, mas seria uma zebra, e tamanha autoridade era impensável. Se os dois resultados não eram esperados, é verdade que Real, Barça e Bayern podiam ser considerados em patamar superior ao Dortmund, mas é futebol! E o que mais chama a atenção nos dois jogos é que ninguém fez uso, legítimo, da retranca. As cartas foram colocadas na mesa, e venceu quem propôs o jogo. Em tempo, é importante dizer que surpreendente foi a forma que o Borussia superou os merengues, mas para quem assistiu boa parte da Champions League esse futebol vistoso dos alemães não é nenhuma novidade.

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terça-feira, 23 de abril de 2013

Grande vitória do Bayern, foi melhor que o Barça...


23 de abril de 2013 – Champions League – Bayern Munique 4x0 Barcelona:

Grande jogo em Munique! Bayern era sério candidato para vencer com autoridade o grande Barcelona, e o fez! De forma brilhante. Mas dificilmente alguém tinha algum prognostico parecido com o que acabou de acontecer no Allianz Arena. Muitos aspectos para serem estudados, muitas lições, muitos personagens. Semis da Champions League, não esperávamos por menos.   

Jupp Heynckes mandou o Bayern no 4-2-3-1, com:
Neuer;
Lahm, Dante, Boateng, Alaba;
Javi Martinez, Schweinsteiger;
Robben, Muller, Ribery;
Mario Gomez.

Tito Vilanova escalou o Barcelona no 4-3-3 (ou 4-1-4-1 como prefiro definir), com:
Valdés;
Daniel Alves, Bartra, Piqué, Jordi Alba;
Xavi, Busquets, Iniesta;
Pedro, Messi, Alexis Sánchez.

Barcelona não perdeu o jogo, e sim Bayern impôs uma derrota com muita autoridade. Penso que é importante colocar isso porque os catalães nos últimos 5 jogos pela Champions desse ano tem 2 empates (Barcelona 1 a 1 PSG, PSG 2 a 2 Barcelona), 2 derrotas(Milan 2 a 0 Barcelona e Bayern Munique 4 a 0 Barcelona) e apenas uma vitória (Barcelona 4 a 0 Milan). E desses jogos o único em que o Barcelona foi derrotado de fato foi o de hoje, nos outros tropeçou em suas próprias pernas, principalmente por decisões equivocadas de sua comissão técnica. Jupp Heynckes formatou de forma perfeita o plano de jogo para vencer e extremamente bem executado por seus comandados.

De forma simplista o jogo pode ser definido de duas formas, uma legitima e outra nem tanto. A primeira e verdadeira é que Bayern se defendeu bem e nos contrataques e bolas aéreas matou o jogo, nessa avaliação existe muita verdade. Sim, Bayern se defendeu muito bem e definiu o jogo em bolas alçadas na área, primeiro aos 25 minutos em ajeitada de Dante que Muller marcou e depois aos 49 que Muller ajeitou e Mario Gómez fez. Mas agrediu muito os espanhóis, tanto que terminaram com mais que o triplo de finalizações que o rival, 13 a 4. E essa é a diferença para as vitórias de Chelsea no ano passado (Chelsea 1 a 0 Barcelona e Barcelona 2 a 2 Chelsea) e da Internazionale de José Mourinho na Champions League 2009/10 (Inter 3 a 1 Barcelona e Barcelona 1 a 0 Inter). Tanto Chelsea como Inter avançaram nessa mesma fase da competição se defendendo muito, e nenhum demérito existe nisso, e “achando” gols contra um Barcelona que os colocava com a bunda na linha de fundo e rondava suas áreas, dominando quase que completamente as ações. Essa vitória do Bayern foi diferente, mas veremos. A outra forma, injusta e simplista, de definir o resultado final pelos erros da arbitragem. Eles existiram? Sim, Super Mario estava impedido em seu gol, e Muller faz falta em Alba no gol de Robben. Mas de nenhuma forma foram esses lances que definiram a partida, ou podem desmerecer a brilhante vitória alemã.

E por ultimo como esse Super Bayern foi diferente? Bayern é um time com algumas semelhanças ao Barcelona, gosta da posse de bola, mas sabia que não podia brigar nesse quesito. Teria que entregar a redondinha nos pés do adversário e marcar. Mas não fez isso recuado em sua área, ou com a bunda na linha de fundo, ou no seu primeiro terço de campo. Então marcou em cima e pressionando para sufocar a saída de bola dos catalães? Também não. Marcou a partir do meio de campo e com sua linha de zagueiros bem adiantada, ou seja, se compactou longe da sua área e fez com que os lances se desenhassem no terço médio do campo. Dava a bola para o Barça, mas não deixava que ficassem na eterna troca de passes próximos ao gol e esperando uma oportunidade. E nesse meio de campo, Javi Martinez pegou Iniesta, Schweinsteiger em Xavi, Mario e Muller se revezavam em Busquets. Pelos lados do campo, Alaba batia com Alexis, Lahm com Pedro, Robben com Alba, Ribery com Daniel Alves. E nesse resta um, sobrava quem? Ele, Lionel Messi. E bem na posição onde melhor desempenha seu futebol, flutuando nas costas dos volantes e à frente dos zagueiros, o tal falso 9. Mas o argentino estava claramente mal fisicamente, muito mal. A melhor forma do Barça é exatamente essa, para Messi sobrar. Mas hoje não conseguiu jogar, sua condição física não deixou.

Para esse plano de jogo ser bem executado Heynckes dependia de que ele fosse bem executado. E contou com Schweinsteiger dominando o meio de campo e gastando a bola. Javi Martinez roubando muitas bolas e dando enfiadas perigosas e passes de calcanhar dentro da área de ataque. Robben correndo o campo todo. Muller muito decisivo. Lahm brilhante como sempre. Dante seguro na zaga. E muito mais. O importante que fica desse jogo é esse brilhante time do Bayern de Munique. E ainda tem mais. Definido? Praticamente.

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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Libertadores em números...

23 de abril de 2013 - Libertadores em números:



Atlético Mineiro x São Paulo

Galo e Tricolor é o único confronto entre brasileiros nas finais desse edição da Libertadores. Na primeira fase se enfrentaram por duas vezes, com uma vitória para cada lado. Atlético é um dos times que mais venceu nessa Libertadores. Já o São Paulo é entre os finalistas o que mais perdeu. As duas equipes atrás do Olimpia, 18, são as que mais marcaram gols, 16. Rogério é o único goleiro que marcou gols, mas entre os finalistas é o que mais foi vazado. Os dois ainda não perderam em seus domínios. Se levando em conta as campanhas podemos chegar a conclusão que o mineiro tem amplo favoritismo contra os paulistas, o último confronto em que o SPFC venceu por 2 a 0 no Morumbi diminuiu alguma vantagem que poderia existir.  

Atlético Mineiro
                Vitórias: 5. Em casa: 3 Fora: 2
                Derrotas: 1. Fora: 1
                Gols marcados: 16. Em casa: 9.Fora: 7
                Gols sofridos: 9. Em casa: 4.Fora: 5
                Gol: 3 Bernard, Jô, Diego Tardelli, Ronaldinho
                       1 Alecsandro, Luan, Réver
                Assistências:
                               4 Ronaldinho
                               3 Jô
                               1 Leandro Donizete, Julio Cesar, Araújo
São Paulo
                Vitórias: 3. Em casa: 3
                Derrotas: 4. Fora: 4
                Empates: 1. Em casa: 1
                Gols marcados: 16. Em casa: 10.Fora: 6
                Gols sofridos: 12. Em casa: 2.Fora: 10
                Gols:
                               4 Luis Fabiano
                               3 Jadson, Osvaldo,Rogério Ceni
                               2 Alosio
                               1 Ademilson
                Assistências:
                               1 Luis Fabiano,Ganso, Aloisio, Osvaldo

Palmeiras x Tijuana

Confronto de dois times que ainda não perderam em casa. E sofreram poucos gols em seus domínios, Tijuana não sofreu gols em casa e o Palmeiras sofreu apenas 1. Por isso pode ser um confronto de poucos gols, ainda mais porque o Palmeiras que ainda está na competição que menos marcou gols, junto com Fluminense e Emelec.

Palmeiras
Vitórias:3. Em casa: 3
            Derrotas: 3. Fora: 3
            Gols marcados: 5. Em casa: 5
            Gols sofridos: 5. Em casa: 1. Fora:4
            Gol:
                  2 Charles
                  1 Patrick Vieira, Caio,Henrique
            Assistências:
                   3 Vinicius
                   2 Wesley
Tijuana
Vitórias:4. Em casa: 3. Fora: 1
            Derrotas: 1. Fora: 1
            Empates: 1. Fora: 1
            Gols marcados: 8. Em casa: 6. Fora: 2
            Gols sofridos: 4. Fora: 4
            Gols:
                   3 Martinez
                   1 Castillo, Corona, Aguilar, Gandolfi, Ruiz
             Assistências:
                    2 Arce
                    1 Castillo, Moreno, Martínez, Enríquez

Corinthians x Boca Juniors

Promete ser grande jogo, é a final do ano passado. Dois times de massa. Se La Bombonera mete medo em qualquer adversário, Corinthians ainda não perdeu em seus domínio se o que ainda está na competição que menos sofreu gols, 2.

Corinthians
Vitórias:4. Em casa: 3. Fora: 1
Derrotas:1. Fora: 1
            Empates: 1. Fora: 1
            Gols marcados: 10. Em casa: 8.Fora: 2
            Gols sofridos: 2. Fora: 2
            Gols:
                   4 Guerrero
                   2 Alexandre Pato
                   1 Edenilson, Romarinho,Danilo, Paulinho
            Assistências:
                   2 Emerson Sheik, 2 JorgeHenrique
1Fábio Santos, Paulinho, Danilo, Alessandro, Guerrero
Boca Juniors
Vitórias:3. Em casa: 1. Fora: 2
Derrotas:3. Em casa: 1. Fora: 2
            Gols marcados: 7. Em casa: 2. Fora:5
            Gols sofridos: 7. Em casa: 3. Fora:4
            Gols:
                  1 Santiago Silva, Guilhermo, Pérez, Blandi, Riquelme, Somoza, Martínez
            Assistências:
                  2 Burdisso
1Colazo, Albin, Riquelme, Blandi


Vélez Sarsfield x Newll's Old Boys

Se Atlético x São Paulo é o confronto dos brasileiros, Vélez x NOB é a disputa entre os argentinos. Vélez sofreu apenas 3 gols na competição. Newll's tem 11gols na competição e em 5 deles participação de Scocco, com 4 tentos e uma assistência. E ainda conta com Maxi Rodríguez no seu elenco.

Vélez Sarsfield
Vitórias:4. Em casa: 2. Fora: 2
Derrotas:1. Fora: 1
            Empates: 1. Em casa: 1
            Gols marcados: 10. Em casa: 6.Fora: 4
            Gols sofridos: 3. Em casa: 1. Fora:2
            Gols:
                   2 Copete, Insúa
                   1 Ezequiel, Romero, Pratto, SebaDomínguez
            Assistências:
                    Bella, Copete,Papa
Newll’s Old Boys
Vitórias:3. Em casa: 2. Fora: 1
Derrotas:3. Em casa: 1. Fora: 2
            Gols marcados: 11. Em casa: 7.Fora: 4
            Gols sofridos: 10. Em casa: 4. Fora: 6
            Gols:
                   4 Scocco
                   2 Maxi Rodriguez
                   1 Tonso, Cáceres, Orzán,Pérez, Casco
            Assistências:
                   1 Pérez, Villalba, Scocco, Tonso,Figueroa, Cruzado


Santa Fé x Grêmio

Santa Fé é o único time da competição que ainda não perdeu. Borja é o atacante ainda na competição que mais marcou gols, 4. Já o tricolor gaúcho conta com Barcos,com 3 gols e 3 assistências participou de mais da metade dos 11 gols anotados por sua equipe.

Santa Fé
Vitórias:4. Em casa: 2. Fora: 2
            Empates: 2. Em casa: 1. Fora: 1
            Gols marcados: 9. Em casa: 4. Fora:5
            Gols sofridos: 4. Em casa: 1. Fora:3
            Gols:
                   4 Borja
                   2 Omar Pérez
                   1 Valencia, Medina, Cuero
            Assistências:
                   2 Omar Pérez
                   1Anchico, Acosta
Grêmio
Vitórias:3. Em casa: 2. Fora: 1
Derrotas:3. Em casa: 1. Fora: 2
            Empates: 2. Em casa: 1. Fora: 1
            Gols marcados: 11. Em casa: 6.Fora: 5
            Gols sofridos: 7. Em casa: 3. Fora:4
            Gol:
                 3 Barcos, Zé Roberto
                 2 Elano
                 1 Werley, André Santos, Vargas
Assistências:
                  3 Barcos
                  1 Werley, Zé Roberto, Pará,André Santos

Nacional x Real Garcilaso

Esse é o confronto do tradicional Nacional do Uruguai que junto com o rival Peñarol é o time com mais participações na competição continental, 40. Já o Real Garcilaso é estreante na Libertadores, e nas oitavas apenas o time peruano e os argentinos do Tigre fazem sua primeira participação.

Nacional
Vitórias:3. Em casa: 1. Fora: 2
Derrotas:2. Em casa: 1. Fora: 1
            Empates: 1. Em casa: 1
            Gols marcados: 11. Em casa: 6.Fora: 5
            Gols sofridos: 7. Em casa: 3. Fora:4
            Gols:
                  3 Ivan Alonso
                  2 Vicente Sanchez, GonzaloBueno
                  1 Loco Abreu, Scotti, Damonte
            Assistências:
                  2 Albín
                  1 Romero, Recoba, Dorrego,Medina
Real Garcilaso
Vitórias:3. Em casa: 1. Fora: 2
Derrotas:2. Em casa: 1. Fora: 1
            Empates: 1. Em casa: 1
            Gols marcados: 6. Em casa: 2. Fora: 4
            Gols sofridos: 7. Em casa: 5. Fora:2
            Gol:
                 2 Gamarra
                 1 Salazar, Ramúa, Montes,Fábio Ramos, Víctor Ferreira, Bogado
            Assistências:
                 2 Ramos
                 1 Ramúa, Victor Ferreira, Retamoso

Olimpia x Tigre

Olimpiaé o time que mais marcou gols na competição, 18. E o Tigre é o quarto nesse quesito, 14. Por isso o confronto promete muitos gols, ainda mais porque os argentinos do Tigre são o segundo time ainda na competição que mais sofreu gols, atrás apenas do SPFC. Olimpia e Tigre são os times que mais venceram nessa edição da Libertadores, junto com o Galo.

Olimpia
Vitórias:5. Em casa: 3. Fora: 2
Derrotas:1. Fora: 1
            Empates: 2. Em casa: 1. Fora: 1
            Gols marcados: 18. Em casa: 11. Fora:7
            Gols sofridos: 7. Em casa: 3. Fora:4
            Gols:
                  4 Fredy Bareiro
                  3 Manuel, Ferreyra
                  2 Pitoni, Ortiz, Aranda
                  1 Herminio Miranda, Dandia
            Assistências:
                  3 Salgueiro
                  2Silva, Ferreyra, Báez
                  1 Castorino
Tigre
Vitórias:5. Em casa: 3. Fora: 2
Derrotas:3. Em casa: 1. Fora: 2
            Gols marcados: 14. Em casa: 6.Fora: 8
            Gols sofridos: 11. Em casa: 4. Fora:7
            Gols:
                  4 Botta
                  3 Matías
                  2 Leandro, Gabriel, Peñalba
                  1 Santander, Gaston Diaz,Maggiolo
            Assistências:
                  2 Peñalba
                  1 Ferreira, Leguizamon,Maggiolo, Matías.

Fluminense x Emelec

Esse é o confronto que promete menos gols nessa fase da competição. Os dois times são os que seguem na disputa que menos marcaram. Flu marcou apenas 5 gols, e sofreu 5. Emelec marcou 5, e sofreu apenas 4. Mesmo com poucos tentos a favor Fred participou de mais da metade dos parcos gols até agora anotados, com 2 gols e uma assistência.

Fluminense
           Vitórias: 3. Em casa: 1. Fora: 2
           Derrotas: 1. Em casa: 1
           Empates: 2. Em casa: 1. fora: 1
          Gols marcados: 5. Em casa: 2. Fora: 3
          Gols sofridos: 5. Em casa: 4. Fora: 1
          Gols:
                 2 Fred
                 1 Rafael Sóbis, Wellington Nem, Wagner
          Assistências:
                  1 Fred, Wellington Nem,Rhayner
Emelec
Vitórias:3. Em casa: 3. Fora: 0
Derrotas:2. Em casa: 0. Fora: 2
            Empates: 1. Fora: 1
            Gols marcados: 5. Em casa: 5
            Gols sofridos: 4. Em casa: 1. Fora:3
            Gols:
                  1 Angulo, Nasuti, Gaibor, Marlon
            Assistências:
                  1 Quiñónez, Angulo, Mondaini,  







United de Ferguson, Roonney e van Persie é campeão!


22 de abril de 2013 – Campeonato Inglês – Manchester United 3x0 Aston Villa:

Acabou na Inglaterra! Dificilmente alguém alcançaria o Manchester United na liderança do campeonato, e hoje foi decretado como campeão da Premier League! Com 84 pontos, 16 na frente do rival Manchester City, 68, e que só tem cinco jogos para realizar das 38 rodadas do Campeonato Inglês. United campeão! Pela vigésima vez, e lógico com Sir Alex Ferguson no comando!

E o escocês mandou o United no 4-4-2, com:
De Gea;
Rafael, Jones, Evas, Evra;
Valencia, Carrick, Rooney, Giggs
Kagawa, van Persie.

Olhando a escalação nome a nome nada de anormal poderia ser constatado, mas com o time em campo muito mudou. O United de Ferguson atua a bastante tempo no esquema 4-4-2, com dois meias abertos pelos lados e dois atacantes. Na primeira linha, Rafael era o lateral direito, Jones e Evans os zagueiros e Evra na lateral esquerda. No meio de campo, Valencia era o meio aberto na direita, Carrick e Rooney os volantes, e Giggs meia pela esquerda. E os atacantes Kagawa e van Persie. Mas espera um pouco! Rooney volante?! Isso mesmo. Como disse com a lista de titulares na mão nada estranho, mas o posicionamento foi no mínimo curioso. Wayne Rooney se posicionou ao lado de Carrick e foi sim volante na equipe, e Giggs atuou aberto na esquerda como nos tempos em que jogava no lado oposto à David Beckham no fim dos anos 90. E ainda contava com a companhia de Gary Neville, Scholes, Keane, Andy Cole, Dwight York, etc... Rooney é atacante, mas não foi mal recuado no meio de campo. Errou uma bola aqui e outra ali na saída de bola e na marcação, mas a impressão que fica é de excelente partida.

Red Devils começaram o jogo de forma alucinante e em menos de 15 minutos já venciam por 2 a 0. No primeiro gol, Rooney lança Rafael, que cruza na área, Giggs na esquerda ajeita para van Persie marcar. No segundo gol, Rooney dá um lançamento maravilhoso para van Persie, que de primeira e sem deixar a bola cair no chão emendar um chute sensacional para o gol, uma pintura! No terceiro gol, Kagawa que jogava ao lado de van Persie no ataque, recua para lançar Giggs aberto na esquerda, o veterano dá passe para van Persie marcar seu terceiro gol no jogo e passar o uruguaio Luis Suarez na artilharia da competição. E como pudemos observar as alterações de Alex Ferguson não foi apenas loucura do veterano treinador, recua Rooney para volante que participa de dois gols com lindos lançamentos, abre Giggs para dar assistência para outro gol.

Enfim, nesse jogo tão importante para os vermelhos de Manchester cada estrela da equipe preparou sua surpresa para a partida. Alex Ferguson com alterações que derem graça ao jogo, o volante Rooney dando lindos lançamentos, o menino Ryan Giggs voando pelo flanco esquerdo, e o artilheiro van Persie assinando a obra de arte que foi seu segundo gol no jogo.

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sábado, 20 de abril de 2013

Real meteu 3, e com Casemiro titular...

20 de abril de 2013 – Campeonato Espanhol – Real Madrid 3x1 Real Betis:

Na Espanha campeonato já está decidido, mas Real Madrid estava em campo e contra o Betis. Merengues que estão em segundo, atrás do maior rival Barcelona, e seguidos de perto pelo Atlético, rival de Madrid. Pouca ou quase nenhuma ambição poderia ser exigida, além de um belo espetáculo para um estádio lotado. Mas se faltava um destaque, essa foi a presença de Casemiro entre os titulares do time espanhol. Casemiro, ex São Paulo, que foi para a Europa por empréstimo para se juntar ao time B do gigante europeu e hoje pode fazer sua estreia entre as grandes estrelas.

Mourinho mandou a campo sua equipe  no 4-2-3-1, com:
Diego López;
Nacho, Albiol, Ricardo Carvalho, Marcelo;
Casemiro, Modric;
Callejon, Ozil, Cristiano Ronaldo;
Benzema.

Jogo como um todo foi morno. Se o time de Cristiano Ronaldo tinha pouca motivação para a partida, a superioridade técnica gerava uma acomodação natural. O primeiro gol saiu aos 45 minutos da primeira etapa, com assistência de Benzema e finalização de Ozil. Na segunda etapa assistência de Cristiano Ronaldo para agora Benzema marcar o seu. Betis chegou a diminuir com Molina em cobrança de pênalti. Mas Ozil determinou o 3 a 1 final, com passe de Callejon.

Casemiro mostrou muito personalidade em seu desempenho, em nenhum momento pareceu sentir o peso enorme da camisa branca dos merengues. Atuou no 4-2-3-1 ao lado do croata Modric e com função mais defensivas que o parceiro. Saiu-se bem, não fez partida exuberante, mas também não se escondeu. Em muitos momentos arriscou passes mais longos, e não optou por apenas passes mais seguros para os lados. Na marcação fez alguns desarmes, e uma adaptação ao sistema defensivo será necessária, mas iniciou bem. Casemiro que muitas vezes foi criticado atuando pelo tricolor paulista por certa empáfia em sua postura, ou mala no popular, parece que agora sentiu que “vale a pena” correr. Sentimento muito ruim se existir no volante, mas que pelo seu talento e potencial terá ótima chance de dar um grande salto em sua carreira. Que até agora primou por atuações irregulares, principalmente depois de convocado para a seleção brasileiro, mas por boa condição técnica que pode render bom futuro ao jogador. Boa sorte e muito trabalho para ele.

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Arsenal tomou até calor do Fulham...


20 de abril de 2013 – Campeonato Inglês – Fulham 0x1 Arsenal:

Em Londres, pela Premier League Arsenal visitou o Fulham. Saiu com a vitória e com dois jogos a mais passou o Chelsea e ocupa agora a terceira posição que dá vaga direta na fase de grupo da Champions League. Chelsea tem clássico amanhã contra o Liverpool fora de casa, mas mesmo em caso de derrota tem chances de retomar a posição tomada pelos gunners.

Arsene Wenger armou o Arsenal no 4-2-3-1, com:
Szczesny;
Sagna, Metersacker, Koscielny, Monreal;
Arteta, Ramsey;
Walcott, Rosicky, Cazorla;
Girould.

Fulham no 4-1-4-1, com:
Schwarzer;
Manolev, Senderos, Hangeland, Richardson;
Emanuelson, Enoh, Sidwell, Kacaniklic;
Ruiz;
Berbatov.

Jogo começou com domínio total dos de vermelho, com grande posse de bola. Logo aos 12 minutos Sidwell deu carrinho muito forte e por cima da bola em Arteta e foi expulso. Com a bola e um homem a mais era obrigação do Arsenal se sobressair ao adversário inferior tecnicamente. Depois da expulsão, Ruiz que era o meia de ligação entre as duas linhas de quatro do Fulham e Berbatov, isolado na frente, recompôs no lugar de Sidwell e o time tinha poucas opções para tentar um resultado melhor. Mesmo assim, Arsenal dominou a bola, mas pouco finalizou. Tanto que o gol sai em cobrança de falta alçada na área que Koscielny ajeita para o alemão Metersacker marcar. Se os atacantes eram pouco eficientes a dupla de zaga aproveitou a bola parada para subir e fazer o trabalho deles.

E o jogo seguiu nessa toada. Mas contra os prognósticos, com um a menos o Fulham até melhorou, não chegou a dominar as ações, mas teve chances importantes. Principalmente com Emanuelson, ex-jogador do Milan, que foi o melhor em campo pelo time da casa. E no fim do jogo por incompetência do próprio Arsenal, Fulham deu calor nos gunners.  Pela garra de encarar um adversário de investimentos bem superiores, o time local mereceu até melhor sorte. E a equipe de Wenger poderia ter sofrido pela eterna falta de brio e ambição.

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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Vitória tricolor na melhor de três...


17 de abril de 2013 – Libertadores da América – São Paulo 0x2 Atlético Mineiro:

A missão do São Paulo era difícil? Sim, óbvio. Injusto quem julga ou aponta o galo mineiro como cavalo paraguaio, fez a melhor campanha da primeira fase e com ausências importantes esbarrou em um time que além de muita tradição na competição, teve muito mais vontade de ganhar. Tricolor avança, e se isso não bastasse ganha muita moral para o confronto das oitavas contra o próprio Atlético.

Ney Franco mandou o São Paulo no 4-2-3-1, com:
Rogério Ceni;
Paulo Miranda, Lúcio, Rafael Tolói, Carleto;
Denílson, Wellington;
Douglas, Ganso, Osvaldo;
Aloísio.

E Cuca, também no 4-2-3-1, escalou o Atlético, com:
Victor;
Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver, Richarlyson;
Leandro Donizete, Pierre;
Serginho, Ronaldinho, Luan;
Jô.

Jogo começou extremamente nervoso, e com pouquíssimas chances para os dois lados. Mas quem mandava no jogo eram os donos da casa. No futebol do São Paulo nada de muito diferente além da vontade, Osvaldo continua sendo a melhor opção, pela esquerda no primeiro tempo e na direita no segundo. Ganso foi bem, mas não foi uma partida exuberante que possa relembrar seus melhores momentos. Justo o capitão Rogério Ceni dizer que ele “jogou pra car*****” ao final da partida, até para empolgar o companheiro. Mas imagino que possam surgir elogios de forma demasiada ao camisa 8, que no segundo gol deu linda enfiada para Osvaldo cruzar e Ademilson marcar. Osvaldo que além da assistência, deu lindo passe quando Aloísio sofreu pênalti, que Rogério abriu o placar.  

Galo foi mal, muito pelos desfalques. O time de Cuca é “faroeste”, gosta de trocar tiros com o adversário. Porque conta com ataque poderoso, com Diego Tardelli e Bernard, e defesa segura. Gosta da bola longa, e hoje não conseguiu usufruir desse expediente mesmo sendo atacado, porque na frente ficava apenas Ronaldinho para segurar os chutões vindos da defesa, Jô voltava para marcar. Imagino que Cuca posso ter escalado mal, mas não imagino que tinha peças à altura para manter as formações normalmente utilizadas. Enfim no próximo confronto entre as duas equipes o jogo será outro. Volta de Diego Tardelli e Bernard no Galo, e Jadson no primeiro confronto, e Luis Fabiano no segundo, no São Paulo.

Só para registrar uma opinião. O diferencial tricolor no jogo de hoje foi a vontade, raça, mas dizer que esta equipe só depende disso é bobagem, tem futebol e boas armas. Esse registro servirá para futuras comparações entre São Paulo e Palmeiras, são situações bem distintas. Por fim, se o Galo tinha boa vantagem e até poderia eliminar o São Paulo precocemente na competição. Com essa derrota, perde um pouco de seu favoritismo, mas segue favorito. Já pelos lados Morumbi, a vitória é de extrema importância, se alguém precisava acreditar, elenco incluso, que era possível, aí está.

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Clássico romano na final...


17 de abril de 2013 – Copa da Itália - Internazionale 2x3 Roma:

Grande jogo em Milão pela Copa da Itália. Inter e Roma se enfrentaram para decidir a competição contra a Lazio na final. E teremos o clássico romano entre Roma x Lazio. Se uma final já promete, com esse clássico será imperdível. Inter foi melhor durante apenas cinco minutos até fazer o gol, dos 15 até aos 22, antes e depois a Roma foi superior e se no primeiro tempo desperdiçou suas chances, na segunda etapa decidiu a parada.

Inter de Milão começou no 3-5-2, com:
Handonovic;
Ranocchia, Samuel, Juan;
Jonathan, Zanetti, Kovacic, Kuzmanovic, Schelotto;
Álvares, Rocchi.

E a Roma no 4-3-1-2, com:
Stekelenburg;
Torosidis, Marquinhos, Leandro Castan, Marquinho;
Brandley, De Rossi, Florenzi;
Totti;
Destro, Lamela.

Roma que havia vencido por 2 a 1 em seus domínios começou melhor. Inter muito confusa em sua formação, quando alterou seu 3-5-2 para o 4-4-2 a equipe melhorou:
Jonathan, Ranocchia, Samuel, Juan;
Zanetti, Kovacic, Kuzmanovic, Scheletto;
Álvarez, Rocchi.

Melhorou tanto que abriu o placar, em jogada de Jonathan para Álvarez que devolveu de letra, Jonathan agora para Rocchi que devolveu de calcanhar, e o brasileiro bateu pro gol. Bonita jogada com os dois atacantes fazendo pivôs ótimos para o lateral brasileiro marcar. E o que possibilitou o avanço do lateral foram as constantes inversões com Zanetti, o argentino ficava para o brasileiro avançar. Movimentação muito bem articulada. Mas a Inter parou por ai, e antes de acabar o primeiro tempo, Handonovic salvou duas chances claras de empate romano, com Florenzi e Destro.

Já no começo da segunda etapa o empate saiu, e obrigava a Inter a vencer por 3 a 1 se quisesse se classificar, passe de Lamela que Destro empurrou. E ao invés do time de Milão buscar o ataque, quem continuava dominando a partida eram os visitantes que definiram a disputa. Com mais um de Destro agora em passe de Balzaretti, e depois em um golaço de Torosidis, chapelando e metendo na gaveta. Jogo definido! Inter ainda descontou com Álvarez, que foi o melhor em campo pelo time azul e negro.

Curiosidade foi a Roma terminar a partida com cinco brasileiros em campo: Marquinos e Leandro Castan, ex Corinthians; Marquinho, ex Fluminense; e ainda Dodô também ex Corinthians e vindo do Bahia. Ainda pela Inter Jonathan e Juan estiverem em campo.

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terça-feira, 16 de abril de 2013

Irresistível Bayern...


16 de abril de 2013 – Copa da Alemanha – Bayern Munique 6x1 Wolfsburg:

Grande partida pela Copa da Alemanha. Bayern Munique já campeão alemão, enfrenta o Barcelona na semifinal da Champions League, e com a vitória de hoje vai para a final da Copa da Alemanha; é o caminho para a tríplice coroa desse time irresistível. Já o Wofsburg dos brasileiros Diego, ex Santos, Naldo há muitos anos na Alemanha e Fágner, ex Vasco; que briga na metade de baixo da tabela do campeonato nacional.

Bayern foi para a partida no 4-2-3-1, com:
Neuer;
Lahm, van Buyten, Dante, Contento;
Javi Martinez, Schweinsteiger;
Robben, Muller, Shaqiri;
Mandzukic.

E o Wolfsburg no 4-1-4-1, com:
Benaglio;
Fágner, Nando, Madlong, Rodriguez;
Pólak;
Hasebe, Medojevic, Diego, Vieirinha;
Olic.

O campeão alemão tinha superioridade visível sobre o adversário, mas o Wolfsburg veio com boa proposta de jogo. Com uma linha de quatro zagueiros, Pólak na cabeça da área, outra linha de quatro, e Olic na frente. No meio do Wolfs, Hasebe na direita, Medojevic e Diego no meio e Vieirinha na esquerda. E nessa linha era a arma dos visitantes, Diego e Medojevic marcavam Javi Martinez e Schwein para tentar dificultar a saída de bola, e de certa forma conseguiam. O trio no meio do gigante alemão formado pelos dois volantes, Javi e Schwein, e Kroos machucado, é a alma desse time, com muita rotação na formação dão o charme dessa grande equipe. Mas com a tentativa de anular essas armas e Kroos fora. Bayern fez uso de sua linha de três meias, formada por Robben, Muller e Shaqiri. Muitas inversões no posicionamento, inclusive com Mandzukic que era o homem de referência no ataque. Shaqiri caia da esquerda para o meio, abrindo caminho para o lateral Contento e Mandzukic caírem por ali, Robben e Muller se alternavam na referência, centralizados ou dentro da área. Movimentando o confundindo a zaga rival. E o caminho era esse lado direito, com a ajuda de Lahm.

Primeiro gol saiu por ali, Shaqiri lança Robben que cruza para Madzukic marcar. Depois de novo Shaqiri aciona Robben, que agora marca o seu. E no finalzinho do primeiro tempo, o brasileiro Diego acertou lindo chute de fora da área que entrou na gaveta, 2 a 1. Parecia que teríamos um jogo, mas não...

Logo no começo do segundo tempo Shaqiri deixa o seu, assistência de Robben. Tudo pela direita! E ai a goleada foi se formando com mais três gols de Super Mario. Curiosidade foi que Mario Gómez saiu do banco aos 32 minutos da segunda etapa para marcar o hat trick. E o destaque vai para Shaqiri que marcou o seu e participou de outros três. Esse Bayern é especial, Jupp Heynckes mesmo demitido para a chegada de Pep Guardiola, fez excelente trabalho e que será coroado por títulos.

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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Juve dominou o meio e o jogo...


15 de abril  de 2013 – Campeonato Italiano – Lazio 0x2 Juventus:

Lazio recebeu a Juventus em Roma. Time azul buscava uma vitória para se aproximar de Fiorentina e Milan na briga por uma vaga para a classificatória da Champions League. Saiu derrotada com grande superioridade da praticamente campeã Juve. Juventus segue em primeiro com 74 pontos, Napoli com 63 tem vaga direta na fase de grupos da competição europeia, Milan com 59 assegura na vaga “pré Champions”. Fiorentina com 55 e Lazio com 51 vão até agora para a Europa League.

Lazio foi para o gramado, no 4-4-2, com:
Marchetti;
González, Cana, Ciani, Stankevicius;
Candreva, Onazi, Ledesma, Hernanes;
Mauri, Klose.

Já Juventus no seu 3-5-2, com:
Buffon;
Barzagli, Bonucci, Peluso;
Lichtsteiner, Vidal, Pirlo, Pogba, Asamoah;
Marchisio, Vucinic.

Logo no inicio do jogo pênalti em Vucinic que Vidal marcou, 0 a 1. E os alvinegros dominavam o jogo, principalmente no meio de campo. Lazio como disse começou no 4-4-2, mas mudou seu posicionamento para um 4-1-4-1. Ledesma na cabeça da área, à frente uma linha de quatro com Mauri, Onazi, Hernanes e Candreva. E Klose na frente. E mesmo assim não se achava. Vucinic e Marchisio que eram os atacantes recuavam para Vidal e Pogba se infiltraram na área. E o segundo gol foi retrato disso, Vucinic faz o pivô e lança Marchisio, bola sobra para Vidal marcar seu segundo gol na partida.

Lazio continuava perdida no meio, e no segundo tempo alterou pela terceira vez seu posicionamento. Saíram Hernanes e Mauri para entrar Kozak e Ederson. Agora espelhou a Velha Senhora no 3-5-2, em cada extremo do campo tinham três zagueiros para dois atacantes, os alas se encontravam nas beiradas. E no meio os duelos ficavam entre: Pirlo x Ederson, Vidal x Ledesma, Pogba x Onazi. Assim a Lazio melhorou, mas não chegou a ser melhor na partida. A Juve continuou em seu ritmo dominando o jogo até o apito final sem ser ameaçada de fato.

Destaque para o meio de campo com Pirlo de primeiro volante ditando o ritmo da partida, Vidal sai pela direita e Pogba pela esquerda. Os dois segundo volantes são as pernas do veterano, que pensa o jogo. Tivesse a Juve atacantes de mais peso seria um time ainda melhor, o que pode acontecer na próxima temporada.

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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Ferguson levou a taça, mas Mancini carimbou a faixa...


8 de abril de 2013 – Campeonato Inglês – Manchester United x Manchester City:

Hoje em Manchester a cidade se dividiu para o clássico entre United e City. Esse é um daqueles jogos que não valem nada, mas valem tudo. Velha conversa de que os clássicos são outro campeonato, e é a pura verdade. Erra quem não entende o quão importante são as rivalidades locais. No Campeonato Inglês, United já é praticamente campeão seguido pelo próprio City.

Alex Ferguson mandou os vermelhos no 4-4-2, com:
De Gea;
Rafael, Ferdinand, Jones, Evra;
Welbeck, Giggs, Carrick, A. Young;
Rooney, van Persie.

Já Roberto Mancini formou os azuis no 4-2-3-1, com:
Hart;
Zabaleta, Kompany, Nastasic, Clichy;
Yaya Toure, Barry;
Milner, David Silva, Nasri;
Tevez.

O desenho tático dos times talvez tenha sido o aspecto mais importante do duelo. United no 4-4-2 com dois meias abertos, Ryan Giggs e Carrick eram os volantes, com Young na esquerda e Welbeck na direita, Rooney e van Persie os atacantes. A única diferença era Welbeck na função de meia, já que o jovem costuma atuar como atacante e sem obrigações de transição e marcação, mas já atuou por ali. No City que normalmente joga em esquema semelhante ao seu rival, Mancini alterou a formação, que ao invés de um companheiro para Tevez no ataque como normalmente atua, o meio de campo teve três homens no setor. Milner na direita, David Silva centralizado e Nasri na esquerda. E foi exatamente essa faixa do campo que definiu o clássico.

Os azuis de Manchester dominaram o meio, e consequentemente a partida. Além de Mancini ter acrescentado um homem por ali, a postura de sua equipe foi mais pragmática. David Silva que normalmente circula bastante, guardou mais posição. O mesmo aconteceu com Yaya Toure. Já nos vermelhos, Welbeck como disse não é exatamente um meio campista e não ajudava na marcação e na transição ofensiva como deveria, já Giggs era obrigado a circular mais pelo campo, e o veterano se viu engolido pelos rivais, principalmente Yaya. E o United buscou a ligação direta e os contra ataques, já que a bola não chegava. A bola não chegou, e seus atacantes não fizeram a diferença. Já a estratégia de Manicini foi perfeita. Dominou o jogo pelo meio, na casa do adversário. E em seguida lançou mão de Aguero para ser mais incisivo no ataque, até porque Teves estava um tanto isolado entre os zagueiros adversários. E o argentino que veio do banco fez a diferença. Em bonita jogada marcou o gol da vitória do vice-campeão inglês. Que mesmo não conquistando o bi campeonato, carimbou a quase inevitável faixa do vizinho.

Mancini muitas vezes é criticado, e a culpa pela não conquista do titulo nacional recai sobre ele. Até com certa razão. Já que comparando os elencos, tenha mais nomes de peso em suas mãos que Ferguson. Mas hoje foi melhor que o escocês. Ferguson que muitas vezes peca em um engessamento da forma de jogar, que quase nunca varia conforme o adversário. Se já fez isso em final de Champions League contra o Barcelona em fase exuberante, não mudaria contra o novo rico rival em um campeonato assegurado. Perdeu, e poderia ter usado de mais alternativas para evitar a derrota.

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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Corinthians classificado...


3 de abril de 2013 – Libertadores da América – Millonarios 0x1 Corinthians:

Na Colômbia Corinthians enfrentou o Millonarios. Jogo morno na maioria do tempo, mas que classificou o alvinegro para as oitavas da Libertadores. Na próxima rodada o brasileiro enfrenta o San Jose no Pacaembu, enquanto o colombiano enfrenta o Tijuana no México. Para definir a liderança do grupo 5 da competição continental.

Tite levou a campo o Corinthians no 4-2-3-1, com:
Cássio;
Alessandro, Gil, Paulo André, Fábio Santos;
Ralf, Paulinho;
Emerson Sheik, Romarinho, Danilo;
Alexandre Pato.

Corinthians que vinha atuando ultimamente no 4-4-2, com Danilo e Renato Augusto como meias abertos, Pato e Guerrero no ataque, mudou sua formação pela ausência de Renato Augusto e Guerrero lesionados. No jogo de hoje a formação inicial tinha Emerson e Danilo abertos, e Romarinho pelo meio. Mas ainda no primeiro tempo Danilo centralizou, abrindo Romarinho. E o time melhorou. Normalmente, Danilo tem atuado melhor pelos lados do campo, como no clássico contra o São Paulo. Mas hoje foi diferente. E se o jogo foi de pouquíssimas chances no primeiro tempo, em duas delas contou com atuação do camisa 20 centralizado. Na primeira enfiando bola açucarada que Pato bateu para a defesa do goleiro e na segunda o próprio Danilo corta o marcador e arremata para fora com perigo.

No segundo tempo a partida seguiu o rumo lento da primeira etapa. Até que aos 12 minutos, Jorge Henrique, que tinha acabado de substituir Pato, passou a bola para Danilo chutar no campo e marcar. A partir daí o atual campeão da Libertadores recuou e foi atacado, mas sem grandes chances. Exceto em duas falhas de Cássio que foi surpreendido por chute de longe que acerto a trave, em outra rebateu para o meio e Reinteria dentro da área bateu para longe.

Corinthians não fez boa partida, parecia com o freio de mão puxado. Ainda no primeiro tempo pressionou duas vezes a saída de bola do Millonariose quase rouba a bola no campo de ataque, tivesse mais ímpeto poderia ter feito placar maior. Mas passava a impressão de poupar forças, talvez com medo de faltar ar. A maior característica dos comandados de Tite é a compactação de suas linhas, hoje não foi assim. E ai pode ser um dos fatores do desempenho inferior à média. Outro aspecto é o posicionamento de Emerson, o atacante disputa vaga com Pato e Guerrero na cota máxima de dois em campo que não combatem na defesa durante os 90 minutos, e não pode jogar aberto, porque não consegue marcar. No começo do jogo até esboçou que poderia cumprir a função, mas ao longo da partida “esquecia” de voltar. De qualquer forma tem condições de ser titular, basta ter atribuições que possa desempenhar.

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