13 de março de 2013 – Tacá Libertadores da América –
Corinthians 3x0 Tijuana:
Na estreia da Fiel Torcida na Libertadores o time comandado
por ela não decepcionou. Corinthians fez jogo irretocável no Pacaembu. E soube
aproveitar a chance que o Tijuana ofereceu, veremos como. Timão jogou para
tirar a invencibilidade do líder do grupo 5, e assegurar a segunda colocação. Hoje
se enfrentam San José e Millonarios e independente do resultado o alvinegro do
Parque São Jorge não pode ser ultrapassado.
Tite mandou a campo:
Cássio;
Alessandro, Gil, Paulo André,
Fábio Santos;
Renato Augusto, Paulinho, Ralf,
Danilo;
Alexandre Pato, Guerrero.
O técnico começou com a formação do 4-4-2 que a equipe vem
utilizando nesse inicio da competição. Linha de quatro zagueiros, com destaque
para o posicionamento corretíssimo dos laterais nessa linha. Com quatro meio
campistas à frente, Renato Augusto e Danilo bem abertos, e Paulinho e Ralf de
volantes. Esquema diferente do ano passado não só pelos nomes ou
posicionamento, mas pela característica. Já disse anteriormente que o
Corinthians do ano passado fazia o “gol de muro”, empurrando o adversário contra
seu gol e a bola entrava de algum jeito, não importava como. A formação de hoje
é mais técnica, mas mantém a marcação firme, compacta e muitas vezes
pressionada de outrora.
No jogo de ontem o Tijuana entrou no 4-2-3-1 e tentou anular
Danilo no lado esquerdo. Para isso deslocou sua dupla de volantes em direção a
ele. E ai o time Tite mostrou faceta muito interessante, o equilíbrio entre os
lados. Arce era o volante que se deslocava para marcar o camisa 20, e Pellerano
acompanhava essa movimentação e centralizava, com isso o lado direito do ataque
corinthiano tinha espaço muito interessante.
E os mexicanos sofreram as consequências,
além de Renato Augusto em noite inspirada, deixaram de marcar a subida de
Paulinho. Os dois primeiros gols foram prova disso. No primeiro Alessandro
fecha em diagonal, como sempre, e passa para Renato Augusto espetado na
direita, o meio acerta lindo chute que bate três vezes (!!!) na trave e Pato
completa para as redes. No segundo quem ocupa o espaço deixado pelos mexicanos
é Paulinho, que passa para Renato espetado na direita, de novo, que agora passa
para Alessandro que fechava em diagonal, de novo, que cruza para Guerrero marcar.
Mas um jogo muito bom desse “novo” Corinthians, que sofreu
no México com o gramado artificial e por oscilações naturais de um time em
formação. Mas mostra muitas qualidades. Vale destacar como Ralf continua com a
marcação precisa, quase onipresente, do ano passado, mas agora com mais
qualidade com a bola nos pés.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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