4 de março de 2013 – Campeonato Inglês – Aston Villa 0x1 Manchester City:
No fechamento da rodada da Premier League o Manchester City
foi até Birmingham enfrentar o Aston Vila, no Villa Park. No começo da partida
o time da casa chegou a dominar as ações, mas do meio para o fim do primeiro
tempo o City foi senhor do jogo. Essa mudança de postura dos azuis de
Manchester se deu quando Rodwell foi substituído por Dzeko. Obrigado a alterar
uma escalação discutível Roberto Mancini deixou seu time mais equilibrado e com
isso pode ser melhor que o fraco adversário. Mas veremos a seguir as razões.
O italiano Mancini mandou a campo o City no 4-1-4-1,
com:
Hart;
Zabaleta, K. Touré, Natasic, Clichy;
Javi García;
Milner, David Silva, Yaya Touré,
Rodwell;
Tévez.
Com essa formação o atual campeão inglês tinha uma linha de
quatro defensores com Javi García na cabeça de área. À frente uma linha de
quatro meias com Milner na direita, David Silva e Yaya Touré pelo meio, e
Rodwell na esquerda. Tévez era referencia do ataque. Com apenas Javi García
dedicado a marcação, os wingers do City no encaixe defensivo recuavam muito e
praticamente se alinhavam com o volante. Já David Silva tinha liberdade para
percorrer todo o gramado, e Yaya Toure muito adiantado era praticamente
companheiro de Tevez no ataque. Com tudo isso Yaya participava pouco do jogo e
com os wingers muito recuados não se tinha um alargamento da defesa rival.
Quando Rodwell se machucou e Dzeko entrou em campo, o
desenho mudou. E agora Roberto Mancini posicionou David Silva como meia pela
direita, ainda com alguma liberdade de circular, Yaya Touré e Javi García eram
os volantes, e Milner foi para a esquerda. E na frente Dzeco era a referencia
na área e Tevéz podia percorrer todo o ataque. E como num passe de mágica o
time melhorou! Agora Yaya auxiliava Javi na marcação, mas principalmente
qualificava a saída de bola e participava mais do jogo. Milner ainda se
dedicava muito correndo para trás, como sempre, mas agora já não se alinhava ao
volante, e corria menos para abrir na ponta esquerda. E Tévez apesar da força e
briga dentro da área, não é exatamente um centro avante e com Dzeko enfiado por
lá melhorou muito seu desempenho.
Mas também é verdade que nem tudo foram flores. No fim do
jogo o aguerrido Aston Villa teve diversas chances de empatar o cotejo, e não
seria absolutamente sem merecimento. Já que o Manchester não matou o jogo
quando pode. City, atual campeão, segue em segundo com 59 pontos contra 71 do
rival vermelho de Manchester. Improvável a virada, mas já está fora da
Champions, só resta tentar...
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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