quinta-feira, 14 de março de 2013

Galo, na Libertadores é o melhor...


13 de março de 2013 – Taça Libertadores da América – The Strongest 1x2 Atlético Mineiro:

Ontem pela Libertadores, Galo subiu o morro para enfrentar o Strongest, e voltou sem fôlego mas com excelente resultado. Venceu para ser o time com melhor campanha até o momento na competição, 4 jogos e 4 vitórias. Maior saldo de gols, 6, e melhor ataque junto com o Olímpia do Paraguai com 11 gols marcados. Jô e Bernard tem 3 tentos marcados, empatados com outros quatro atletas em segundo na artilharia. E Ronaldinho Gaúcho é líder de assistências, com 3 passes para gols. Números conseguidos com as quatro rodadas iniciais da fase de grupo do time mineiro, onde nem todos completaram suas rodadas. Mas de qualquer forma é um começo para lá de bom para alvinegro.

Na Bolívia o time do técnico Cuca sofreu com o ar rarefeito de La Paz, e por isso apesar de superior tecnicamente ao adversário não foi melhor na partida. Abriu o placar logo aos 10 minutos com Diego Tardelli em assistência de Jô, mas ainda no primeiro tempo sofreu o empate. Empate, aliás, que vinha sendo anunciado pelo posicionamento atleticano, vejamos.

Cuca escalou o Galo no 4-2-3-1, com:
            Victor;
Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver, Júnior César;
Pierre, Leandro Donizete;
Diego Tardelli, Ronaldinho, Bernard;
Jô.

Na prancheta inicial se vê o time de Cuca no 4-2-3-1 tão habitual recentemente por aqui. Mas a tendência, ou orientação do técnico, de Pierre em afundar entre os zagueiros e se incorporar na ultima linha é grande, e leva o time a ameaçar uma variação para o 3-4-3. Digo ameaçar porque falta contundência na alternativa tática. Em outras palavras, levar essa possibilidade até as ultimas consequências. E ai o motivo do gol anunciado. Com o recuo de Pierre, Leandro Donizete fica sozinho na “volância” e a entrada da área desguarnecida. O time boliviano abusou das finalizações de média e longa distância contra o gol de Victor, aproveitando também a diferença de pressão do ar que altera a velocidade “normal” da pelota. Arremates estes que só não tiveram piores consequências por falta de precisão, mas em uma dessas oportunidades o goleirão bateu roupa e o centroavante Reina empatou o placar. Imagino que a variação mais agressiva para o 3-4-3 poderia evitar tal consequências se os laterais Marcos Rocha e Júnior César se descolassem da ultima linha para auxiliar Leandro Donizete no combate à frente da área. Veja essa possibilidade tática para manter o quarteto ofensivo, que vem tendo ótima atuação. Formando assim:
Victor;
Leonardo Silva, Pierre, Réver; (não necessariamente nessa ordem)
Marcos Rocha, Leandro Donizete, Júnior César;
Ronaldinho;
Diego Tardelli, Jô, Bernard.

De qualquer forma Cuca alterando Bernard, muito cansado, por Serginho e adiantando Pierre resolveu o problema do bombardeio (pouco eficiente) do time boliviano. E ainda teve estrela, pois em uma das chances de contrataque de sua equipe, o próprio Serginho teve pulmão para cruzar para Ronaldinho e o zagueiro adversário, de forma bisonha, marcar contra e decretar a vitória. Vale nota para a atuação de Ronaldinho, muito maduro e deu a cadência adequada para seus companheiros.

Boa partida atleticana! Que jogou bem, mas no final do jogo pelo desgaste parecia se contentar com o empate e de tanto garra e aplicação foi premiada com uma justíssima vitória.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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