13 de março de 2013 – Taça Libertadores da América – The
Strongest 1x2 Atlético Mineiro:
Ontem pela Libertadores, Galo subiu o morro para enfrentar o
Strongest, e voltou sem fôlego mas com excelente resultado. Venceu para ser o
time com melhor campanha até o momento na competição, 4 jogos e 4 vitórias.
Maior saldo de gols, 6, e melhor ataque junto com o Olímpia do Paraguai com 11
gols marcados. Jô e Bernard tem 3 tentos marcados, empatados com outros quatro
atletas em segundo na artilharia. E Ronaldinho Gaúcho é líder de assistências,
com 3 passes para gols. Números conseguidos com as quatro rodadas iniciais da
fase de grupo do time mineiro, onde nem todos completaram suas rodadas. Mas de
qualquer forma é um começo para lá de bom para alvinegro.
Na Bolívia o time do técnico Cuca sofreu com o ar rarefeito
de La Paz, e por isso apesar de superior tecnicamente ao adversário não foi
melhor na partida. Abriu o placar logo aos 10 minutos com Diego Tardelli em assistência
de Jô, mas ainda no primeiro tempo sofreu o empate. Empate, aliás, que vinha
sendo anunciado pelo posicionamento atleticano, vejamos.
Cuca escalou o Galo no 4-2-3-1, com:
Victor;
Marcos Rocha, Leonardo Silva,
Réver, Júnior César;
Pierre, Leandro Donizete;
Diego Tardelli, Ronaldinho,
Bernard;
Jô.
Na prancheta inicial se vê o time de Cuca no 4-2-3-1 tão
habitual recentemente por aqui. Mas a tendência, ou orientação do técnico, de
Pierre em afundar entre os zagueiros e se incorporar na ultima linha é grande,
e leva o time a ameaçar uma variação para o 3-4-3. Digo ameaçar porque falta contundência
na alternativa tática. Em outras palavras, levar essa possibilidade até as
ultimas consequências. E ai o motivo do gol anunciado. Com o recuo de Pierre,
Leandro Donizete fica sozinho na “volância” e a entrada da área desguarnecida. O
time boliviano abusou das finalizações de média e longa distância contra o gol
de Victor, aproveitando também a diferença de pressão do ar que altera a
velocidade “normal” da pelota. Arremates estes que só não tiveram piores consequências
por falta de precisão, mas em uma dessas oportunidades o goleirão bateu roupa e
o centroavante Reina empatou o placar. Imagino que a variação mais agressiva
para o 3-4-3 poderia evitar tal consequências se os laterais Marcos Rocha e
Júnior César se descolassem da ultima linha para auxiliar Leandro Donizete no
combate à frente da área. Veja essa possibilidade tática para manter o quarteto
ofensivo, que vem tendo ótima atuação. Formando assim:
Victor;
Leonardo Silva, Pierre, Réver;
(não necessariamente nessa ordem)
Marcos Rocha, Leandro Donizete,
Júnior César;
Ronaldinho;
Diego Tardelli, Jô, Bernard.
De qualquer forma Cuca alterando Bernard, muito cansado, por
Serginho e adiantando Pierre resolveu o problema do bombardeio (pouco
eficiente) do time boliviano. E ainda teve estrela, pois em uma das chances de
contrataque de sua equipe, o próprio Serginho teve pulmão para cruzar para
Ronaldinho e o zagueiro adversário, de forma bisonha, marcar contra e decretar a
vitória. Vale nota para a atuação de Ronaldinho, muito maduro e deu a cadência
adequada para seus companheiros.
Boa partida atleticana! Que jogou bem, mas no final do jogo
pelo desgaste parecia se contentar com o empate e de tanto garra e aplicação foi
premiada com uma justíssima vitória.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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