sexta-feira, 1 de março de 2013

Um a um para a Juventus...


1 de março de 2013 – Campeonato Italiano – Napoli 1x1 Juventus:

Confronto muito equilibrado entre Napoli e Juventus no Stadio San Paolo. A partida começou e logo aos 10 minutos Pirlo cruzou na área para Chiellini abrir o placar de cabeça. Após o gol, ainda na primeira etapa, Napoli melhorou e pressionava, até que aos 43 Inler mandou um balaço de fora da área para empatar, contando com desvio de Bonucci. E o confronto teve disputa tática acirrada.

No primeiro tempo, Napoli se postou no 3-4-3, com:
De Santis;
Campagnaro, Cannavaro, Britos;
Maggio, Behami, Inler, Zuniga;
Pandev, Hamsik, Cavani.

Já a Juve no 3-5-2, com:
Buffon
Barzagli, Bonucci, Chiellini;
Lichtsteiner, Vidal, Pirlo, Marchisio, Peluso;
Vucinic, Giovinco.

No encaixe das duas equipe o Napoli atacava com três homens contra três zagueiros da Juve. Mas a recomposição do time de Turim não deixa a equipe adversária fazer prevalecer a vantagem numérica de estar com seus atacantes no um contra um. Já no meio de campo quem levou vantagem numérica era a Velha Senhora, com o confronto dos alas Lichtsteiner x Zuniga e Peluso x Maggio, e dos volantes Vidal x Inler e Marchisio x Behami. E quem sobrava? Ele, o primeiro volante Andrea Pirlo. E o italiano armava seu time nas costas de Hamsik, que se posicionava centraliza um passo atrás de Pandev e Cavani abertos, e distante do encaixe entre os alas e volantes. É verdade que Pirlo não colocou seus companheiros na cara do gol diversas vezes, mas silenciosamente e quase invisível ditou o ritmo de igualdade do jogo. Igualdade que favorecia a Juventus.

No segundo tempo o Napoli mudou. Saiu Britos, entrou Dzemaili. Sai o 3-4-3, entra o 4-3-3. Mas nada mudou quanto ao posicionamento em relação à Pirlo, que continuava flutuando nas costas de Hamsik. Parênteses valido para mais uma vez exaltar a extrema inteligência da movimentação do veterano, que parece melhorar com a idade. Não jogou, deu aula. Mas voltou ao cotejo, com a alteração do segundo tempo o Napoli melhorou, pressionou ainda mais, criou chances. Mas não conseguiu desequilibrar a balança. Se a partida teve imensa disputa tática talvez a técnica é que a tenha definido. Tivesse Cavani em melhor fase, com certeza acharia uma oportunidade de marca. Tivesse Hamsik em dia mais inspirado, poderia tirar vantagem de sua mobilidade e juventude contra Pirlo.

Equilíbrio que na verdade pesava para o lado do time do Norte da Itália, que foi  ao Sul, arrancou um empate na casa do inimigo e segue líder do campeonato com seis pontos a frente do próprio Napoli.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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