3 de março de 2013 – Campeonato Inglês – Tottenham 2x1
Arsenal:
Grande clássico em Londres. Tottenham e Arsenal se
enfrentaram em White Hart Lane, casa dos spurs. No começo do jogo os gunners
estavam melhor e dominavam as ações, mas sem grandes perigos para o goleiro
Lloris. Com a “entrada” de Lennon no jogo, muito apagado até então, o time da
casa melhorou, e igualou as forças. Ainda no primeiro tempo, mesmo participando
pouco da partida Gareth Bale abriu o placar, 1x0 Tottenham. E em seguida Lennon
ampliou, 2x0. Os dois tentos do time da casa foram em bolas nas costas da
defesa do Arsenal. No começo da segunda etapa os gunners diminuíram em falta
batida por Walcott que o zagueiro alemão Metersacker completou de cabeça. Placar
final do jogo Tottenham 2x1 Arsenal, e os spurs seguem em terceiro
classificados para a fase de grupos da Champions League, seguido pelo Chelsea
classificado pela fase “pré grupos” da grande competição europeia, e em quarto
o próprio Arsenal garantindo apenas vaga para Europa League.
E o time de André Villas-Boas veio no 4-2-3-1, com:
Lloris;
Walker, Dawson, Vertonghen, Ekotto;
Parker, Dembélé;
Lennon, Bale, Sirgudsson;
Adebayor.
A principal característica da atual formação do técnico português
é a presença do astro da companhia, Gareth Bale, centralizado na linha dos três
meias, com Lennon à direita e Sirgudsson à esquerda. Bale abriu o placar e como
sempre foi decisivo, mas também é verdade que participou pouco do jogo. O
movimento de centralizar os craques é uma atitude muito comum hoje em dia. E a
explicação é dar mais liberdade, tirando a marcação da linha lateral sobre os
jogadores extra classe. Porém muitas vezes esse posicionamento proporciona uma
falsa liberdade, se a movimentação dos companheiros não for bem orquestrada. Como
no jogo de hoje, o galês estava espremido no meio de campo, com dois alas
abertos nos flancos e Adebayor centralizado na área, sem contar os marcadores
sempre de em cima e com sobra. Tanto que o primeiro tento de seu time ocorreu
quando o centro avante de Togo abriu espaços para Bale infiltrar-se na área. Centralizar
os craques sem articular as movimentações da equipe que os cerca pode tolher ainda
mais seus talentos.
Arsenal de Arsene Wenger veio espelhado no mesmo 4-2-3-1,
com:
Szczesny;
Jenkinson, Mertesacker, Vermaelen, Monreal;
Ramsey, Arteta;
Walcott, Wilshere, Cazorla;
Girould.
O time gunner tem equipe razoável em nomes. Como disse
anteriormente, dominou, mas não levou perigo. No momento que se empolgou em
troca de passes com muita qualidade à frente da área rival criou boas chances. Mas
o que falta no Arsenal é ambição. Ambição do comandante Wenger, que parece se
contentar em ser a quinta ou até sexta força da terra da rainha. Já escrevi
isso antes, mas chegou a hora da “era Arsene Wenger” terminar, a admirável longevidade
do francês no comando já não faz tão bem ao clube.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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