19 de junho de 2013 – Copa das Confederações – Brasil 2x0
México:
Mais um jogo do Brasil, mais uma vitória importante. Ainda mais
contra o México que já surpreendeu tanto a seleção brasileira. Os primeiros 15
ou 20 minutos foram excelentes, e mais uma vez um gol relâmpago, e dele!
Neymar! Mais um belo gol, Daniel Alves cruzou, a zaga rebateu, e o camisa 10
pegou de primeira para abrir o placar. Diferente do inicio do jogo passado onde
ele estava pelo meio, agora na esquerda, mas fechou perfeitamente na área,
enquanto o time atacava pelo lado oposto. Time de Felipão foi o mesmo, no
4-2-3-1, com:
Julio Cesar;
Daniel
Alves, Thiago Silva, David Luiz, Marcelo;
Paulinho,
Luiz Gustavo;
Hulk,
Oscar, Neymar;
Fred.
Depois dos ótimos minutos iniciais, Brasil insistiu em
alguns problemas. A transição ofensiva é talvez o pior deles. No ultimo jogo
Paulinho esteve muito adiantado em campo e Luiz Gustavo muito recuado, eram
talvez a resposta para essa dificuldade, mas no jogo de hoje não observei isso.
Muitas vezes o volante do Corinthians recuou para buscar a bola, e Salcido que
o acompanhava em campo não o fazia no campo brasileiro, voltava para a
intermediária mexicana. Mesmo assim os zagueiros negavam a bola aos meio
campistas para rifar a pelota em direção ao ataque. Rifar talvez não seja a
palavra, David Luiz e principalmente Thiago Silva tem qualidades para dar
lançamentos, mas esse tipo de jogada tem uma boa dose de risco, e depende muito
dos que estão na frente. É um expediente valido, e deve ser utilizado, mas não pode
ser recurso único para chegar ao ataque. Outra característica que deve ser
melhorada é a incapacidade da equipe de trocar sequencias mais longas de passe
na intermediaria ofensiva. Muito pelo sumiço de Oscar, que não foi bem. O meia
que começou atuando na faixa central do gramado já estava mal, na segunda etapa
Felipão tratou de mata-lo de vez abrindo na direita, e dificultar ainda mais as
inversões entre ele e Neymar.
Já o time mexicano veio alterado em relação à primeira
partida. Posicionou-se no 4-3-3, com:
Corona;
Mier,
Rodriguez, Moreno, Torres;
Flores,
Torrado, Salcido;
Giovani
dos Santos, Chicharito, Guardado.
Se no primeiro jogo o time se posicionou no 4-2-3-1, dessa
vez o esquema foi o 4-3-3. Os laterais Flores e Salcido saíram de suas posições
para virarem volantes, imagino que o técnico tenha imaginado qualificar um
pouco sua meia cancha, que foi de qualidade no passe horrorosa no jogo
anterior. Outra alteração foi que Giovani dos Santos abriu na direita, saindo
Aquino. Assim o time tinha três volantes e sem um armador central. A intenção me
pareceu acertada, mas a execução desastrosa. O time começou muito bagunçado, os
laterais se mandavam como se não houvesse amanhã. Mas conseguiu crescer no
jogo. Muito devido às deficiências brasileiras.
É obrigação ressaltar a bola que Neymar esta jogando! Muito
se falou que ele iria evoluir indo para o Barcelona, e acredito nisso. Mas nem
precisou chegar lá para crescer. Imagino se na seleção o tratamento em relação
ao jovem não é mais igual aos outros jogadores do elenco, se na seleção é menos
mimado e mais orientado. Se toda a desconfiança que começamos a ter, não fez
bem. E mais, se os imensos compromissos publicitários não faziam muito mal ao
atleta. Todas essas são suposições. Fato é que em um lance de contra ataque
brasileiro, na arrancado, ele é marcado por Guardado, recebe o contato normal
de jogo, e não se joga, segui, depois recebe contato faltoso e cai, amarelo
para o adversário. Em outros tempos, cairia logo de cara. Vejo com muitos bons
olhos também a marcação dele ao lateral adversário, óbvio que não deve ser uma
constante, e revezar com Oscar nessa função é o ideal, mas fato é que não se
pode defender com menos de 10 homens no futebol de hoje, e correndo para trás,
o menino participa mais do jogo. Mas a verdade que essa vontade de marcar nunca
faltou a ele, mas muitas vezes para ser “preservado” atuava muito distante do
restante da equipe defensivamente.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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