segunda-feira, 17 de junho de 2013

Inicio melhor seria quase impossível...

15 de junho de 2013 - Copa das Confederações - Brasil 3x0 Japão:

Começou a Copa das Confederações! Esportivamente a competição não tem nem de perto a importância da Copa do Mundo, claro, mas também não se equipara a Copa Américas ou Eurocopa. Mas de qualquer forma são times interessantes em campo e um ano antes do mundial. O que é verdade, é que importância mesmo tem para o selecionado brasileiro.

E a estreia não podia ser melhor, nos primeiros minutos Neymar já meteu um golaço! Passe de Marcelo, para Fred matar, meio de pescoço, a bola escapa um pouco e Neymar emenda lindo chute na gaveta! Golaço! E esse gol logo de cara além de dar uma boa tranquilidade ao time, pode ser mais um aspecto da discussão que julgo ser a mais importante para essa equipe. Onde posicionar Neymar. No momento do gol a formação do Brail era no 4-2-3-1, com:
                Julio Cesar;
                Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz, Marcelo;
                Paulinho, Luiz Gustavo;
                Oscar, Neymar, Hulk;
                Fred.

Assim como aconteceu no amistoso contra a França, nos minutos iniciais Neymar se posicionou por dentro na linha de três meias, para depois ficar aberto da esquerda, Hulk na direita e Oscar pelo meio, com inversões constantes e interessantes, mas o ponto de partida era esse. Confesso que não tenho opinião fechado sobre o assunto, se pelo meio, na esquerda ou de falso 9. A escolha de Felipão, até por não ter opinião certeira, me agrada. Ele inverte, reveza, e conta com muita versatilidade e inteligência de Hulk e principalmente de Oscar.

Brasil jogou bem, o time parece ter uma cara, e alguns caras. A linha de defesa é essa não tem onde e não porque mudar. Luiz Gustavo fez ótima partida, sem aparecer muito deu segurança atrás. Paulinho, além do belo gol em passe de Daniel Alves, também teve boa atuação. Mas um dos problemas que enxerguei nessa atuação de poucas falhas, passa pelo volante corinthiano. Brasil sofreu na saída de bola. Luiz Gustavo não é nenhum brucutu, muito pelo contrário, mas joga bem recuado. Paulinho tem que facilitar essa transição, e não o fez sempre. Obvio que não só ele tem essa função, outros têm que ajudar, mas em seus pés é uma das melhores opções.

A linha média brasileira também foi muito bem. Neymar, pelo meio e na esquerda, marcou um golaço, mas também marcou o adversário, fez a bola rodar, deu passes em profundidade. Oscar também foi muito bem, deu lindo passe para Jô (quem diria!) com muita frieza marcar, mas o mais importante é como ele faz essa linha ser dinâmica. Fosse um meio mais clássico, um Ganso por exemplo, essa movimentação seria muito difícil. E o meia do Chelsea, faz com perfeição, tanto aberto como pelo meio. Hulk, na maioria do tempo aberto na direita, é um jogador de muita força (acham que to de brincadeira, né?!), não só física, mas na intensidade do jogo.  Fecha bem os espaços na recomposição e sempre cria chances e incomoda os rivais no ataque. Força também mental que tem ao não se intimidar com as constantes pedidas de Lucas em seu lugar. Lucas é um ótimo jogador, lógico, poderia muito bem atuar por ali. Mas não daria essa força, intensidade, que Hulk proporciona. Deixa o super herói (nem tanto vai!) trabalhar. Fred não brilhou como tem feito, mas só porque não deixou o seu, como quase sempre. Mas participou bem do jogo, proporcionou alternativas aos companheiros. E quase marcou em passe de Neymar, que o 9 definiu o lance com muita rapidez.

Outra característica que me chamou a atenção é que essa seleção não é torta para nenhum lado. O que era um risco considerável, com Neymar espetado e Hulk do outro lado muito recuado. Isso não acontece, ainda bem. Falta só atuações melhores dos laterais, principalmente de Daniel Alves, que teve bons lances mas na maioria do tempo não esteve bem.

Japão não é adversário qualquer, ou deve ser desprezado por completou. Mas tem muitas falhas na criação de suas jogadas, como muito já foi dito. Atuou no 4-2-3-1, com:
                Kawashima;
                Ushida, Yoshida, Konno, Nagatomo;
                Hasebe, Endo;
                Kiyotake, Honda, Kagawa;
                Okasaki.

Ótima estreia e bastante animadora para o torcedor brasileiro. Que encara o México, que assim como os nipônicos, não são uma seleção de baixo nível, mas passam por fase muito ruim.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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