1 de junho de 2013 – Campeonato Brasileiro – Santos 1x1 Grêmio:
Santos de muitas despedidas, agora fez seu primeiro jogo sem
Muricy. Depois da despedida de seu principal jogador que foi para Barcelona,
agora o comandante deixou a nau alvinegra. Muricy que a muito parecia de saco
cheio e desanimado, mas é importante lembrar também que sofria com problemas de
saúde. Esse quadro resultava em um trabalho fraco a frente do Peixe, com poucas
opções táticas e muito dependente de Neymar, e se o time precisava muito do
craque também não ajudava o camisa 11 a desempenhar seu melhor futebol. Nem os
jogadores, nem Muricy colaboravam. Mas tudo isso é passado, e vida que segue.
Seguiu, mas pouco mudou.
Santos veio a campo no 4-4-2, com:
Rafael;
Galhardo,
Edu Dracena, Durval, Léo;
Renê
Junior, Arouca;
Montillo,
Cícero;
Willian
José, Neilton.
Vanderlei Luxemburgo armou o Grêmio no 4-3-1-2, com:
Dida;
Pará,
Werley, Bressan, Alex Telles;
Zé
Roberto, Adriano, Souza;
Elano;
Vargas,
Barcos.
Mesmo com a saída de Muricy pouco mudou, segue o mesmo 4-4-2
com um quadrado no meio de campo, onde muito se embola na entrada da área e
pouco cria. Não podia ser diferente na primeira partida do técnico interino
Claudinei Oliveira, mas poucos apontamentos de que algo novo virá. Já o
tricolor gaucho de Luxemburgo mudou sua forma de jogar, no começo da temporada
e principalmente na Libertadores, o técnico postada seus jogadores no 4-4-2 com
dois meias abertos, Elano e Zé Roberto. Um 4-4-2 em linha, esquema muito usado
na Europa de uns tempos para cá, e que ameaça desbancar o 4-2-3-1 como esquema
da moda. Nessa alteração, Elano sai do flanco direito para jogar centralizado,
Zé Roberto continua na esquerda, mas se alinha a Adriano e Souza na linha de
volantes. Barcos e Vargas seguem na frente, e o chileno volta marcando o
lateral adversário pela esquerda. Esquema interessante e que possibilita muitas
variações táticas, aproveita o absurdo preparo físico de Zé e “protege” a
moleza de Elano.
Jogo começou com Grêmio melhor, aproveitando a disparidade
enorme em termos de organização, e logo aos 11 minutos, Zé Roberto deu linda
enfiada para Vargas abrir o placar. A partir daí as forças gremistas se arrefeceram,
e o Santos partiu para cima. Mais com a bola e no campo de ataque, o time
praiano criou poucas chances na primeira etapa. Na metade final da partida
conseguiu melhores chances e finalizações, até que Sandro cometeu pênalti tolo
ao colocar a mão na bola, Willian José empatou. Empate justo já que mesmo com
superioridade de organização e técnica o Grêmio pouco fez para resultado melhor
e pagou pela falta de ímpeto para ampliar o placar, Santos pelo menos tomou
iniciativa no jogo.
Algumas considerações individuais. No Grêmio: é impressionante
a bola que o veterano Zé Roberto esta jogando, corre demais, ataca e defende
com a mesma competência, e é dele a responsabilidade das variações táticas dos
demais companheiros. Alex Telles na lateral esquerda do Grêmio vai bem, se
prova acertada a decisão de não fazer esforços para ficar com André Santos, que
pelo custo benefício não seria melhor que o jovem. No Santos; Willian José é
bom jogador, não é muito técnico mas sabe fazer gols e se movimentar na área.
No São Paulo fez boas partidas e era perseguido pela torcida, no próprio Grêmio
não teve oportunidades, tem tudo para com sequência fazer bons jogos no Peixe.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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