domingo, 2 de junho de 2013

Empate justo na Vila...

1 de junho de 2013 – Campeonato Brasileiro – Santos 1x1 Grêmio:


Santos de muitas despedidas, agora fez seu primeiro jogo sem Muricy. Depois da despedida de seu principal jogador que foi para Barcelona, agora o comandante deixou a nau alvinegra. Muricy que a muito parecia de saco cheio e desanimado, mas é importante lembrar também que sofria com problemas de saúde. Esse quadro resultava em um trabalho fraco a frente do Peixe, com poucas opções táticas e muito dependente de Neymar, e se o time precisava muito do craque também não ajudava o camisa 11 a desempenhar seu melhor futebol. Nem os jogadores, nem Muricy colaboravam. Mas tudo isso é passado, e vida que segue. Seguiu, mas pouco mudou.

Santos veio a campo no 4-4-2, com:
                Rafael;
                Galhardo, Edu Dracena, Durval, Léo;
                Renê Junior, Arouca;
                Montillo, Cícero;
                Willian José, Neilton.

Vanderlei Luxemburgo armou o Grêmio no 4-3-1-2, com:
                Dida;
                Pará, Werley, Bressan, Alex Telles;
                Zé Roberto, Adriano, Souza;
                Elano;
                Vargas, Barcos.

Mesmo com a saída de Muricy pouco mudou, segue o mesmo 4-4-2 com um quadrado no meio de campo, onde muito se embola na entrada da área e pouco cria. Não podia ser diferente na primeira partida do técnico interino Claudinei Oliveira, mas poucos apontamentos de que algo novo virá. Já o tricolor gaucho de Luxemburgo mudou sua forma de jogar, no começo da temporada e principalmente na Libertadores, o técnico postada seus jogadores no 4-4-2 com dois meias abertos, Elano e Zé Roberto. Um 4-4-2 em linha, esquema muito usado na Europa de uns tempos para cá, e que ameaça desbancar o 4-2-3-1 como esquema da moda. Nessa alteração, Elano sai do flanco direito para jogar centralizado, Zé Roberto continua na esquerda, mas se alinha a Adriano e Souza na linha de volantes. Barcos e Vargas seguem na frente, e o chileno volta marcando o lateral adversário pela esquerda. Esquema interessante e que possibilita muitas variações táticas, aproveita o absurdo preparo físico de Zé e “protege” a moleza de Elano.

Jogo começou com Grêmio melhor, aproveitando a disparidade enorme em termos de organização, e logo aos 11 minutos, Zé Roberto deu linda enfiada para Vargas abrir o placar. A partir daí as forças gremistas se arrefeceram, e o Santos partiu para cima. Mais com a bola e no campo de ataque, o time praiano criou poucas chances na primeira etapa. Na metade final da partida conseguiu melhores chances e finalizações, até que Sandro cometeu pênalti tolo ao colocar a mão na bola, Willian José empatou. Empate justo já que mesmo com superioridade de organização e técnica o Grêmio pouco fez para resultado melhor e pagou pela falta de ímpeto para ampliar o placar, Santos pelo menos tomou iniciativa no jogo.

Algumas considerações individuais. No Grêmio: é impressionante a bola que o veterano Zé Roberto esta jogando, corre demais, ataca e defende com a mesma competência, e é dele a responsabilidade das variações táticas dos demais companheiros. Alex Telles na lateral esquerda do Grêmio vai bem, se prova acertada a decisão de não fazer esforços para ficar com André Santos, que pelo custo benefício não seria melhor que o jovem. No Santos; Willian José é bom jogador, não é muito técnico mas sabe fazer gols e se movimentar na área. No São Paulo fez boas partidas e era perseguido pela torcida, no próprio Grêmio não teve oportunidades, tem tudo para com sequência fazer bons jogos no Peixe.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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