2 de junho de 2013 – Campeonato Brasileiro – Atlético 0x0
São Paulo:
Na ressaca das recentes disputas entre os alvinegros de
Minas e o tricolor paulista, e principalmente da emocionante classificação do
Galo na Libertadores, Atlético e São Paulo se enfrentaram no Independência. Empate
sem gols no melhor (?) jogo da rodada.
Atlético veio no 4-2-3-1, com:
Victor;
Marcos
Rocha, Gilberto e Leonardo Silva, Richarlyson;
Leandro
Donizete, Pierre;
Diego
Tardelli, Ronaldinho, Luan;
Jô.
São Paulo também no 4-2-3-1, com:
Rogério
Ceni;
Douglas,
Lucio, Paulo Miranda, Carleto;
Rodrigo
Caio, Denilson;
Lucas
Evangelista, Maicon, Osvaldo;
Aloísio.
Taticamente os times fizeram o de costume, no São Paulo
Lucas Evangelista entrou como titular e o jovem que teoricamente jogaria aberto
na direita, centralizava muito e embolava o setor. Mesmo assim os paulistas
foram superiores na posse de bola e com ela no campo de ataque, mas a única chance
clara de gol foi em bola alçada na área, que Victor saiu bizarramente da meta e
Marcos Rocha teve que tirar na linha do gol a cabeçada inimiga. Luan foi a
melhor arma ofensiva dos mineiros, em duas oportunidades teve boas chances, em
uma delas driblou Rogério e não conseguiu arrematar, depois recebeu passe
açucarado de Marcos Rocha que buscou bola partida na linha lateral, e chutou
mascado para fora.
Na segunda etapa o time de Ney Franco voltou diferente,
Maicon que improvisado era o armador central, na ausência de Jadson e Ganso,
deu um passo atrás e se alinhou aos volantes, Lucas Evangelista que já fechava
muito pelo meio, se instalou na meia central, e Osvaldo adiantado era dupla de
Aloísio, 4-3-1-2. Não funcionou como na primeira etapa, esse posicionamento tirava
de Osvaldo o corredor para seus dribles e velocidade, encaixotado entre
zagueiro e lateral. Galo então melhorou. Até que por volta dos 15 minutos,
Denilson em lance infantil meteu a mão na bola, rua! Ney Franco alterou bem sua
equipe. Tirou Lucas Evangelista que não fazia grande atuação, e Wellington restabeleceu
a linha de três volantes. Seguia no mesmo esquema, mas sem o meia central. Com
um a menos ia se defender e tentar o contra golpe, na luta de Aloísio e
velocidade de Osvaldo. Contra ataque que não veio.
Galo pressionou, foi para cima, mas não tinha forças para
arrancar a vitória em casa de um time bem postado atrás. Resultado foi bom para
São Paulo que com um a menos conseguiu se segurar contra o quase imbatível Atlético
em sua casa. Mas se não fosse a bobagem de Denilson a vitória era possível, até
provável. Para o Galo parece que também ficou em boa conta, a equipe parecia
padecer de esgotamento físico e mental depois da guerra na Libertadores.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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