30 de junho de 2013 – Copa da Confederações – Brasil 3x0
Espanha:
Felipão disse e concordo que a missão da Copa das
Confederações já estava cumprida para os brasileiros. Se o objetivo era “dar
cara” para a seleção, Scolari o fez, e quase a sua imagem e semelhança. Com
seus defeitos e virtudes. Vencer a Espanha foi a cereja do bolo, e não uma
cereja qualquer. Com muita autoridade, sem grandes alterações para parar a
FAVORITA Espanha, Brasil meteu 3 a 0.
Felipão mandou o Brasil no 4-2-3-1, com:
Julio
Cesar;
Daniel
Alves, Thiago Silva, David Luiz, Marcelo;
Luiz
Gustavo, Paulinho;
Hulk,
Oscar, Neymar.
Fred.
Del Bosque armou o 4-3-3, com:
Casillas;
Arbeloa,
Pique, Sergio Ramos, Jordi Alba;
Xavi,
Busquets, Iniesta;
Pedro,
Fernando Torres, Mata.
Os dois BIGODES armaram suas equipes da mesma forma que
fizeram durante toda a competição. Na Espanha a novidade foi Juan Mata no
ataque, o jogador do Chelsea poderia ser boa opção para ser o oposto de Pedro e
dar profundidade nas pontas, que tanto já falamos por aqui. Poderia sanar a
principal falha espanhola, mas não conseguiu. E a verdade é que esse aspecto
foi secundário no jogo, porque a seleção brasileira foi muito superior. No
Brasil a única alteração foi o posicionamento de Luiz Gustavo, que hoje estava
na direita, e Paulinho pela esquerda. Mudança que surtiu muito efeito, com
Paulinho avançando para caçar Xavi, que recua para armar, e Luiz Gustavo um
passo atrás esperando as subidas de Iniesta. Combinado com boa alternância entre
marcação adiantada e vigor na frente da área, um linha de defesa alta, foram os
principais elementos coletivos para vencer.
Com a missão de montar de fato uma equipe para a Copa do
Mundo já comprida, vencer a Espanha foi sensacional, e vencer como foi, é ainda
mais brilhante. Felipão não fez nenhuma adaptação drástica para enfrentar os
espanhóis, apenas mudou de lado os volantes, taticamente o Brasil foi o mesmo,
no 4-2-3-1. E venceu na intensidade do seu jogo. Venceu de peito aberto, em
disputa “franca” contra um rival com base coletiva montada há muito mais tempo.
O gol de Fred no primeiro minuto não pode ser considerado um acaso, a seleção
brasileira vez isso contra México e Japão, mas com Neymar. No fim do primeiro
tempo linda jogada de Neymar para Oscar que enfiou o camisa 10 para ampliar a
contagem. E não seria nenhum exagero que o placar da primeira etapa tivesse
terminado com um 4 a 0 para os canarinhos, se Oscar e Fred tivessem convertido
chances claras de gol. Brasil ocupou o meio de campo com a força de Luiz
Gustavo e Paulinho, que foram perfeitos no jogo. Assim como quase todo o time.
Lembrou muito a semi da Champions League entre Bayern de Munique e Barcelona,
quando os alemães também com organização e muito força individual superaram o
Barça, mas é verdade que Bayern x Barça era um duelo mais igual entre as
partes. O que só enaltece ainda mais a vitória brasileira!
É justíssimo que o torcedor brasileiro acreditasse fielmente
em sua seleção, mas analistas dizerem agora que os espanhóis não eram de nada
ou algo parecido me parece uma bobagem enorme, e apequena a GIGANTE conquista
do selecionado nacional. Espanha era sim favorita, e dizer isso não significa
dizer que o Brasil não poderia vencer. E bobagem maior ainda pensar que tudo
esta perfeito, e que mesmo num jogo como essa, de quase perfeição, não tenham
aspectos a serem melhorados. Já disse muitas vezes que esportivamente a Copa
das Confederações não tem grande importância, mas para a seleção brasileira uma
vitória dessas tem. E dificilmente Felipão deixará qualquer ar de soberba paire
sobre o grupo. Se taticamente Scolari tem seus defeitos, para ganhar a mente e
os corações dos jogadores ele é excelente.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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