Botafogo 2-0 San Lorenzo – Libertadores da América:
Ele não é craque, mas é útil. Ferreyra já marcou o seu na Libertadores
Resultado não poderia ser melhor para o Botafogo, cercado de
desconfiança para a Libertadores. Pelas saídas de algumas de suas principais
peças e também de seu treinador Oswaldo de Oliveira. Mas se as baixas são
sentidas, as caras novas tem mostrado seu valor, como Eduardo Húngaro e
Walyson.
Húngaro não repetiu mais sua proposta de ter Bolatti como
cabeça de área organizador, foi no simples, com o 4-2-3-1. Mas não foi só isso.
Encarou a camisa pesada do San Lorenzo, mas o time argentino não teve bom
desempenho. Organizado no 4-3-1-2, o clube de coração do Papa não chegou a
ameaçar o resultado do Glorioso. Na formação argentina, Mercier é cabeça de área,
Ortigoza, pela direita, e Kalinski, na esquerda, são os segundo volantes, ou vértices
laterais do losango no meio de campo. Chamo o esquema de 4-3-1-2 em losango,
talvez de forma equivocada, pois poucas vezes se viu esse desenho em campo.
Correa me parecia ser o organizador do time, o enganche que seria o vértice ofensivo
da figura geométrica. Mas muitas vezes fugiu da posição central, mas me pareceu
escapar da marcação botafoguense. Em alguns momentos, Correa, era o homem mais
adiantado do time, por Piatti e Blandi, os atacantes, voltarem pelos lados. Mas
com a entrada de Romagnoli, mais central, a formação tática ficou mais clara.
Se o desenho inicial de Húngaro era o 4-2-3-1, essa formação
variou também. Ainda com 20 minutos do primeiro tempo, Lodeiro saiu da posição central
dos três meias para abrir na direita, Walyson avançou pelo lado oposto para
ficar mais perto de Ferreyra e abusar da velocidade. Jorge Wagner permaneceu
como meia extremo na esquerda.
A mudança deu resultado ofensivamente, deixou o time de
General Severiano mais perigoso. Mas também com algumas fragilidades defensivas.
Além de não marcar tão bem com os meias pelos lados, tinha avanços muito agudos
dos laterais. De novo, como contra o time de Quito, teve seus zagueiros no mano
a mano com os atacantes adversários. Ótimo para o Botafogo que isso não
influenciou no resultado, mas imagino que para ter essa variação, também para o
contra golpe com Walyson, Lodeiro e Jorge terão que marcar mais.
O resultado foi garantido com Ferreyra abrindo o placar
depois de ótimo tiro de Jorge Wagner que o goleiro rebateu e o centroavante
aproveitou. E Wallyson que marcou um golaço em bonito chute da entrada da área.
Vitória para aumentar a confiança, sempre reticente, do torcedor alvinegro.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamdo Futebol...
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