Real Garcilaso 2-1 Cruzeiro – Libertadores da América:
Ídolo cruzeirense, Fábio, falhou feio no gol que eu a vitória ao Garcilaso. Mas a torcida não fará a bobagem de atribuir-lhe a derrota
Quando a partida estava empatada, Bruno Rodrigo já havia
marcado de cabeça e Britez empatado, os dois em escanteios, já pensava que o
resultado era péssimo para os mineiros. A derrota, então, foi trágica. Chego a
essa conclusão por achar que o Cruzeiro era muito mais time que o Garcilaso.
Mas a altitude e as dimensões do gramado foram fatores importantes na
construção do placar.
Marcelo Oliveira mesmo com algumas mudanças do time campeão
brasileiro, mantem a base intacta. O 4-2-3-1 estava imutável, com Everton na
direita, Goulart por dentro e Dagoberto na esquerda, Marcelo Moreno como
referência. Assim como o esquema, o estilo cruzeirense segue presente, Ricardo
infiltrando por dentro, Ribeiro armando o time pelo lado.
O principal motivo da vitória não ter se construído foi a compactação
da equipe. A distância entre os três setores era gigante, principalmente dos
volantes para os quatro defensores. Os atacantes marcavam bem na frente, mas
não tinham pulmão para a volta, e a linha de zagueiros ficou muito recuado com
medo de bolas longas. Imagino, em minha humilde imaginação, que a melhor
solução seria adiantar os defensores para compactar a equipe, e mesmo sem um
marcação mais pressionada, que cansaria ainda mais os jogadores, o campo
reduzido dificultaria os adversários.
Como disse, pior não é perder, é ser derrotado por um time
do nível do peruano. Digo isso sem medo de fazer parte dos que menosprezam toda
e completamente os participantes hispânicos, exceto as camisas pesadas, da
Libertadores. “Os brasileiros sempre são favoritos”! Não é assim.
Garcilaso não tem nenhum valor individual que chama, ou
chamou, a atenção, e se armar em campo como uma volta ao passado. No 4-4-2, em
quadrado, típico da década de 90 no Brasil. E olha que nesse tempo o time de
Cuzco nem era nascido! Foi fundado em 2009. Com alguma boa vontade dá para se
dizer que tinham um losango no meio de campo. Mas na maior parte do tempo, vi
Flores e Ortiz como volantes; Retamoso, mais recuado, Ramua, na frente, como
meias. E no ataque Ferreira na referência e Rodriguez com mais movimentação.
Não era para perder, Cruzeiro.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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