quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Crise parece não ter fim, mas o péssimo desempenho começou antes dela...

Corinthians 0-2 Bragantino – Campeonato Paulista:
E ai Mano?

A invasão do CT do Corinthians foi um capitulo horrível da história recente do alvinegro. Esse tema merece uma discussão mais aprofundada, até por achar que tenho opinião diferente de como a questão é tratada na maioria das conversas que pude ver. Mas não gostaria de tratar do tema nesse post.


Os péssimos resultados do Corinthians nesse início de ano não são fruto da invasão dos torcedores, já vinham antes. Me impressiona como Mano Menezes tem armado a equipe. Em sua primeira passagem pelo time armou um consistente 4-2-3-1, na seleção brasileira propôs variações táticas interessantes para o time, e até mesmo no Flamengo conseguiu melhor o trabalho anterior. Mas é fato que nos últimos dois exemplos não foi vitorioso, mesmo que na seleção teve seu trabalho interrompido e no rubro-negro o próprio abandonou no meio do ciclo.

No Corinthians, desde os primeiros jogos armou um 4-4-2. A princípio imaginei que a intenção do treinador era soltar a equipe, que tinha defesa muito forte no ano passado, mas com ataque muito travado. Quase como se estivesse soltando a musculatura ofensiva da equipe. Mas de qualquer forma, expos seu time com posicionamentos muito frouxos e movimentações que parecem muito aleatórias. A compactação é quase inexistente, e o time tem praticamente 4 jogadores que pouco participam das ações ofensivas.

Sinceramente, não entendo qual a proposta de Mano. Tenho muita admiração por ele, mas até aqui não me parece que trilha bom caminho. Um dos aspectos que mais me chama a atenção, além de atuar com um meio de campo em formação de quadrado, são as subidas dos laterais. É comum ver Fagner e Uendel apoiando simultaneamente, e Ralf tendo que cobri-los pelos lados, ou com os zagueiros expostos, como no segundo gol do Bragantino quando Cleber foi driblado por Tassio. Bragantino que se montou muito consciente no 4-2-3-1, e tinha boa troca de passes para os contra golpes.

A crise no Parque São Jorge parece não ter fim, mas Mano tem que repensar como montar essa equipe. Entendo a ideia inicial, mas está provado que não funcionou.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócioc chamado Futebol...
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