Manchester City 0-2 Barcelona – Champions League:
Fabregas não retornou ao Barcelona como se esperava. Mas agora que encaixou é difícil tira-lo do time, quase impossível.
Era natural pensar que o Manchester City poderia encarar o
Barça no confronto das oitavas mais aguardado dessa Champions League. Afinal,
eram os dois melhores ataques da Europa, pelo menos nos 5 principais
campeonatos. Barcelona marcou 69 gols no campeonato espanhol e City 68 na
Premier League. Mas não foi o que aconteceu.
Apesar de Pellegrini ter dito que não mudaria sua equipe
para a partida, alterou a forma de jogar. Desmontou o 4-4-2 em linha, para ter
um 4-2-3-1. Também pela ausência de Kun Aguero. David Silva saiu da meia
esquerda para a posição central dos três meias, Kolarov foi por ali e Navas no
lado oposto, com a intenção de ter uma marcação mais forte nos laterais catalães.
Outra medida do técnico chileno foi ter a dupla de volantes
mais adiantada. Não tinha marcação individual, mas inverteu os lados de Yaya
Toure, normalmente pela esquerda, e Fernandinho, pela direita, para melhor
encaixe nos meias adversários. O brasileiro pressionava Xavi e Yaya tomava
conta de Fabregas.
Tata Martino tinha algumas opções para escalar o Barcelona.
E acabou optando por ter Iniesta como ponta esquerda, deixando os “pontas de
oficio”, Pedro e Neymar, no banco. Alternativa que passa por Fabregas, já que
no momento é impossível deixar Cecs no banco. O camisa 4 vem sendo titular a
muitas rodadas e bem, ocupando diversas posições. Mas a escolha de Tata deixa o
time um tanto torto para a direita, onde Alexis é a agudo pelos lados.
De qualquer forma, Barcelona conseguiu controlar a partida.
Com sua posse de bola, freou o ímpeto ofensivo do City. Apesar do pênalti mal
marcado pelo árbitro, já que Demichelis pela Messi fora da área, Barça fazia
seu jogo e parecia construir o resultado mesmo fora de casa. Messi converteu a
penalidade e Daniel Alves ampliou difícil imaginar os citizens virando um 2 a 0
no Camp Nou.
Por último: Messi está voltando ao seu melhor futebol, mas deixou
de aproveitar chance de ouro no arranjo tático da partida. Com o avanço dos
volantes do City, o espaço entre linhas, seu preferido e onde mais vezes
desfilou sua genialidade, estava aberto. Seria mortal abusar desse “clarão”
puxando o zagueiro compatriota para fora da área.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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