quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Corinthians soltando a musculatura ofensiva?

Corinthians 1-0 Paulista – Campeonato Paulista:
 Se prepara Guerrero, porque a cabeça vai inchar. Ta chovendo bola na área

Em uma das entrevistas de Mano Menezes, que se não me falha a memória, foi após o jogo contra a Lusa, o treinador definiu o Corinthians no 4-4-2. Claro que o mais indicado para essa caracterização seja o próprio, não vi o time nessa formação e duvidei da sinceridade do que havia dito, talvez por estar jogando com a imprensa. Mesmo assim, no jogo contra o Paulista, a equipe comandada por ele, se formou dessa forma.


Guilherme e Ralf como volantes, o segundo com mais saída. Danilo caindo pela esquerda e Rodriguinho da direita para o meio, eram os meias. Romarinho mais adiantado, ao lado de Guerrero. E o camisa 31 é determinante nessa mudança, enquanto na partida anterior se posicionava do lado oposto à Danilo, dessa vez foi pelo mesmo lado esquerda. E o Corinthians, apesar de não marcar, teve boa criação. Chegou ao ataque, teve chances com Danilo, em boa participação do goleiro adversário, com Romarinho em ajeitada de Guerrero, e com Rodriguinho, batendo de fora da área.

No segundo tempo a produção ofensiva corinthiana caiu. E não me parece coincidência que isso tenha ocorrido quando Romarinho passou para a lado oposto ao de Danilo, formando um esquema mais parecido com o 4-2-3-1 que predominou no ano passado. E o gol só saiu quando o time já tinha alterado a forma de jogar, com Pato e Sheik abertos, Rodriguinho recompondo mais juntos aos volantes e Guerrero na área. Emerson cruzou bola precisa para o peruano fazer de cabeça. Terceiro gol no Paulista, terceiro de bola área. A única diferença é que não foi um lateral que alçou na área.

Mano soltou o time, deu liberdade aos homens de frente, que agora recompõem muito menos. Uma parte dessa mudança imagino ser um trabalho para o time “confiar” mais em seus defensores, e os jogadores chave dessa defesa são Ralf, Gil e Paulo André. Ou parte pode ser uma tentativa do técnico soltar seus atacantes, obriga-los a articular lá na frente. Quase que um exercício para soltar a “musculatura ofensiva do time”. Porque não imagino Mano Menezes em jogos maiores com a falta de compactação, que permitiu ao Paulista até algumas chances. Mas é preciso dizer, que é o início de um processo.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
Facebook.com/CampoeBola
Twitter.com/CampoeBola

Nenhum comentário:

Postar um comentário