Icasa 1-0 Palmeiras – Campeonato Brasileiro série B:
O resultado contrário pouco importa para o Palmeiras.
Importa, e muito, para o Icasa, que está na briga para subir. Alviverde
paulista já subiu, claro que esse discurso não pode ser assumido dos portões do
clube para fora, e talvez nem mesmo para os jogadores. Mas o trabalho de Gilson
Kleina é já começar a pensar a equipe para o ano que vem, na primeira divisão.
Não concordo que exista equipes de série B ou A, são todos
times bons ou ruins, com mais ou menos investimentos. O estilo de jogo muda
muito, é verdade. Na segundona, os jogos muitas vezes são mais corridos, e
pegados como se diz na linguagem do futebol. E a qualidade dos gramados é um
dos fatores que influenciam essa mudança.
Nessa busca para o time do ano que vem, não vejo que Kleina
trilha bom caminho. Hoje armou o time no 4-2-3-1, com Leo Gago e Marcelo
Oliveira como volantes, o trio de meias formado por Leandro e Ananias abertos,
Wesley por dentro; e Alan Kardec na frente. Muitas vezes já disse que essa
opção não me parece ser a melhor, e muito pela característica do time e de seus
jogadores.
Vejo essa equipe atuando com um losango no meio de campo,
com um cabeça de área, dois volante de saída, um armador e dois atacantes.
Wesley que no primeiro tempo foi meia, rende muito menos por esse setor. É um
volante, de boa saída e chegada ao ataque, mas passa longe de ser um
organizador. Imagino que formaria bom trio, com Marcio Araújo ou Eguren na
frente dos zagueiros e ao lado de Leo Gago, que hoje talvez tenha sido o melhor
palestrino em campo com bons arremates de longa distância.
A escolha pela formação com um losango no meio de campo,
além de Wesley, também passa pela característica dos meias e atacantes. O meia
titular do Palmeiras é Valdivia, ou deveria ser, ou será, ou sei lá! Mas de
qualquer forma, o chileno circula muito pelo lados do setor de criação, e teria
mais liberdade sem dois outros meias abertos ao se lado. Mendieta, além de
armador central, poderia até ser um terceiro volante. E Felipe Menezes a terceira,
e razoável ou boa, opção. Outro que seria beneficiado por essa formação é
Leandro, o camisa 38 parece render muito mais com liberdade maior do ataque, e
como segundo atacante teria muito menos obrigações ofensivas, do que com a
formação de três meias, onde teria que recompor a defesa acompanhando o lateral
rival. Os laterais palmeirenses também aproveitariam bem a liberdade dos
corredores laterais, mas é impressionante como hoje avançam como se não
houvesse amanhã. Principalmente Juninho, mesmo com três volantes, precisa se
postar mais como lateral.
Que daqui para frente, o Palmeiras esqueça que está na série
B, e já comece a pensar na elite do futebol nacional. E se olhar para cima,
verá um campeonato nivelado, e por baixo. Bem postado e consciente das
limitações, o time de Parque Antártica estaria no “bolo” com equipes de
investimentos e grifes muito maiores.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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