quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Corinthians na base da vontade. Onde estava ela?

Corinthians 2-0 Bahia – Campeonato Brasileiro:
Tite, manda-lo embora é bobagem. Mas tem suas falhas

Corinthians acabou com a sequência de jogos sem vencer! Mas o que mudou no Timão?! Essa resposta está ligada ao motivo da má fase que o elenco e a comissão técnica se enfiaram, e a resposta não faço a menor ideia. Suposições todos temos, e desde goleada sofrida para a Portuguesa, talvez um pouco antes, parecia que o problema não estava ligado ao gramado e a bola rolando. Ou melhor, não era só isso.

De qualquer forma o Corinthians enfrentou o Bahia com postura completamente diferente da que vinha tendo. Muita vontade em campo, mas muito mais vontade de demonstrar ao mundo que estavam... Com vontade! Sheik deu um ponta pé de revide, Pato deu carrinho descoordenado, e outros exemplos. Mas fruto dessa vontade veio a vitória. Não exatamente uma grande partida, mas os dois gols em escanteios batidos por Emerson garantiram o placar positivo. O primeiro com desvio de Guilherme que Guerrero completou e o segundo convertido pelo zagueiro Cleber.

A formação de Tite seguiu a mesma para encarar o Bahia de Cristóvão que também se formou no 4-2-3-1. Os tricolores tinha Willian Barbio na esquerda, Marquinho por dentro e Walysson na direita, com Fernandão na frente. Alvinegro tinha Sheik na direita, Danilo por dentro e Alexandre Pato na esquerda, e Guerrero na área.

É verdade que Tite parece ter soltado um pouco os meias abertos, como já vinha fazendo. Mas ainda sem tornar equilibrada a relação entre marcação e criação da equipe. A vontade que sobrava no time fez a marcação pressionada dar as caras novamente, mas sem tanto organização ou constância de antes. Ótimo para os paulistas que a gana de vencer cumpriu seu papel, mas até quando ela estará por ai? E onde estava?

Continuo pensando que a “sacudida” que escuto de muita gente para tirar a acomodação da equipe como reforçar o elenco, demitir treinador ou renovar os jogadores, não são a solução. Tite poderia utilizar outro esquema tático, além de aproveitar características novas do elenco, exigiria mais concentração dos atletas nos treinos e jogos.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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