Atlético-PR 1-0 Grêmio – Copa do Brasil:
Jogo de placar elástico não seria, com certeza. Furacão não
é um time que presa pela imposição ofensiva, prefere trabalhar nos contra
golpes. Grêmio já caiu na boca do povo como retranqueiro.
Vagner Mancini montou o time na formação mais comum, no
4-3-1-2. Forma seu meio de campo em losango, Deivid é o cabeça de área, Zezinho
e Everton nos vértices laterais e Paulo Baier é o ponta de lança. Mas com
muitas inversões entre eles. Tanto com Baier voltando para fazer a saída de
bola, como para Everton se aproximar dos atacantes, Ederson e Dellatorre.
Renato manteve o 3-5-2, com Souza, Ramiro e Riveros como volantes a frente dos
zagueiro. E Yuri Mamute e Lucas Coelho. Com Elano e Zé Roberto no banco, outras
opções táticas talvez seriam melhores ao time. Mas difícil criticar Portalupi
ao não mexer em formação que vem dando certo, mas que depende muito de ótimos atacantes
para combaterem quase que sozinhos os defensores rivais, ou segurar a bola para
a aproximação dos demais. E os garotos não aguentaram o tranco.
Rubro negro paranaense dominou a maior parte do jogo, com
muito mais mobilidade de suas peças no meio da canja. Grêmio já não costuma
criar muitas oportunidades e sem seus 3 principais atacantes, Vargas, Barcos e
Kléber, a missão ficou ainda mais difícil. E o tricolor se fechou atrás. O gol
d vitória saiu de cruzamento de Ederson, que Dellatorre cabeceou com estilo, no
cantinho.
Placar bom para os gaúchos levarem para sua arena, e poderia
ser ainda melhor nas poucas chances, e furtuitas, que surgiram no finalzinho do
jogo. Além do placar, deve seguir para Porto Alegre o clima do jogo. Muito
pegado, e de lances ríspidos de parte a parte.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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