quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Furacão sai na frente, mas agora é na Arena Grêmio...

Atlético-PR 1-0 Grêmio – Copa do Brasil:
 Dellatorre, substituiu Marcelo e guardou o seu

Jogo de placar elástico não seria, com certeza. Furacão não é um time que presa pela imposição ofensiva, prefere trabalhar nos contra golpes. Grêmio já caiu na boca do povo como retranqueiro.

Vagner Mancini montou o time na formação mais comum, no 4-3-1-2. Forma seu meio de campo em losango, Deivid é o cabeça de área, Zezinho e Everton nos vértices laterais e Paulo Baier é o ponta de lança. Mas com muitas inversões entre eles. Tanto com Baier voltando para fazer a saída de bola, como para Everton se aproximar dos atacantes, Ederson e Dellatorre. Renato manteve o 3-5-2, com Souza, Ramiro e Riveros como volantes a frente dos zagueiro. E Yuri Mamute e Lucas Coelho. Com Elano e Zé Roberto no banco, outras opções táticas talvez seriam melhores ao time. Mas difícil criticar Portalupi ao não mexer em formação que vem dando certo, mas que depende muito de ótimos atacantes para combaterem quase que sozinhos os defensores rivais, ou segurar a bola para a aproximação dos demais. E os garotos não aguentaram o tranco.

Rubro negro paranaense dominou a maior parte do jogo, com muito mais mobilidade de suas peças no meio da canja. Grêmio já não costuma criar muitas oportunidades e sem seus 3 principais atacantes, Vargas, Barcos e Kléber, a missão ficou ainda mais difícil. E o tricolor se fechou atrás. O gol d vitória saiu de cruzamento de Ederson, que Dellatorre cabeceou com estilo, no cantinho.

Placar bom para os gaúchos levarem para sua arena, e poderia ser ainda melhor nas poucas chances, e furtuitas, que surgiram no finalzinho do jogo. Além do placar, deve seguir para Porto Alegre o clima do jogo. Muito pegado, e de lances ríspidos de parte a parte.

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Resultado ruim no Morumbi, quase crucifica vilões que não mereciam...

São Paulo 3-2 Atlético Nacional – Copa Sul-americana:
 Rodrigo Caio, salvo pelo companheiro Antônio Carlos

Não foi um bom resultado para o São Paulo, jogando em casa. Levou dois gols de time tecnicamente inferior e que podem fazer a diferença em Medelín. E ainda quase teve dois vilões que no mínimo não mereciam tal fardo.

Tricolor tinha seu 3-5-2. Com três zagueiros atrás, Paulo Miranda, Rodrigo Caio, Antônio Carlos. Douglas e Reinaldo os alas, Denílson e Maicon os volantes e Jadson na ligação, formando o meio de campo. Aloisio e Luis Fabiano na frente. Mas a variação de Rodrigo Caio alternando para primeiro volante segue. E nessa partida, avançava para acompanhar Cardenas. Os colombianos também tinha três zagueiros, mas com  três volantes a frente da zaga e dois alas abertos. Cardenas na frente fazia a ligação e Uribe era o jogador mais adiantado.

Jadson abriu o placar em lindo chute de fora da área, antes dos 15 minutos. Mas faltando 5 minutos para o termino da primeira etapa, Rogerio acionou Rodrigo Caio para sair jogando e o zagueiro-volante dominou mal e foi desarmado por Cardenas que passou para Uribe empatar. Ceni podia ter estourado a bola, mas o camisa 7 tinha condições e qualidade para sair jogando com relativa tranquilidade. Não falhou o arqueiro, mas sim Rodrigo.

Na segunda etapa ficou reservada toda a emoção do jogo, que o time do Morumbi dominou durante quase todo o tempo. Douglas bateu escanteio, Rodrigo Caio desviou e o zagueiro-zagueiro Antônio Carlos meteu a cabeça para marcar o 2 a 1. Cinco minutos depois nova falha da defesa são paulina, agora Antônio Carlos recua mal, Duque que tinha entrado na partida, aproveitou, e novo empate. Mas já com 1 minutos do tempo extra, novo escanteio na área, e de novo Antônio Carlos de cabeça, agora para determinar o 3 a 2 final.

Injusto seria revés fruto de falha de Rodrigo Caio, que com sua movimentação faz o time de Muricy ter boa dinâmica. Assim como seria em falha de Antônio Carlos, que com seu dois gols não deixou isso acontecer. Mas apesar da vitória, não foi um bom resultado.

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Jogo maluco no Bernabeu. Continência, Bale e pênaltis...

Real Madrid 7-3 Sevilla – Campeonato Espanhol:
 CR7, marcou três e bateu continência "para Blatter"

Jogo maluco no Bernabeu! Dez gols, três pênaltis e os três inexistentes! Cristiano Ronaldo marcou três vezes, e bateu continência na comemoração. Respondendo às críticas de Blatter, que o comparou a um soldado jogando bola, em oposição ao bailarino Messi. Gareth Bale e Benzema marcaram duas vezes e mais duas assistências para cada. Pelo Sevilla, Rakitic meteu dois, um deles na gaveta, e desperdiçou um dois penais para o seu time.

Claro que em um jogo com 7 gols a favor, há pouco o que se criticar nos merengues. Mas ainda não entendo a formação de Ancelotti para o blancos. Arma um 4-2-3-1, com Cristiano Ronaldo na esquerda, Bale na direita, Isco por dentro e Benzema na frente. Porém, na recomposição defensiva, CR7 não volta marcando pelo lado, e quem faz isso é Isco, que cai do meio para o ponta. Essa movimentação, tira muito o meio do jogo, que parece estar sempre correndo atrás da jogada. Não vejo motivo para que o gajo não recomponha a marcação, mas claro que ele não deve ser auxiliar de lateral na defesa. A solução que imagino é a alteração do esquema tático, para uma formação que desequilibre menos o time.

De muito bom na atuação dos de Madrid, foi Gareth Bale, que fez sua melhor partida no novo time. Muito solto em campo, marcou, deu passes e fez seus gols. Sevilla bem que tentou, mas não conseguiu evitar a goleada. Se postou num 3-5-2, e que tinha Rakitic como sua principal peça. Além dos dois gols, era ele quem fazia a transição da bola para o ataque e criava ofensivamente.

Mais impressionante que o placar foi o juizão. Três pênaltis, os três não existiram e ainda dois foram contra o Real. Não houve favorecimento para ninguém, só ruindade no apito mesmo.

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Desgaste desnecessário para os Spurs...

Tottenham 2-2 Hull City (10-9) – Copa da Liga Inglesa:
 Veteraníssimo goleiro Friedel, do Tottenham

Spurs encararam o Hull no White Hart Lane, e complicaram jogo que poderia ser muito mais simples. Villas-Boas armou seu time misto no 4-2-3-1, com Lamela na direita, Eriksen por dentro e Sigurdsson na esquerda, formando a linha de três meias. Paulinho e Dembele como volantes. Já o Hull, se postou num 3-6-1, com três zagueiros, dois alas abertos, quatro meio campista entre eles, e só Grahan na frente. Em resumo, uma retranca desgraçada!

Sigurdsson recebeu, girou já driblando o marcador e emendou uma paulada na gaveta, golaço! Que dava tranquilidade para o time de Londres tocar a bola e não se afobar contra tanto defensivismo. São raríssimos os jogo chatos disputados nos campeonatos ingleses, mas esse foi! Poucas oportunidades, pouca criação. 
Quando o zagueiro Bruce se machucou, o treinador e pai do contundido, abriu um pouco o ferrolho. Em seu lugar mandou o atacante Proschwitz, para fazer companhia a Grahan, e o time ficou no 4-4-2 em linha.

Na segunda etapa, depois de bola cruzada rasteira da área, atacante do Hull chutou muito mal e ia praticamente tirando a bola da direção do linha de fundo do seu ataque, mas o goleirão Friedel não conseguiu agarrar a pelota e veio o empate. Falha do goleiro norte americano de 42 anos.

Depois do tempo normal, veio a prorrogação. E com ela mais dois gols, e um para cada lado, levando a decisão da vaga para os pênaltis. Tottenham se classificou depois de 10 cobranças, e redenção de Friedel. Mas fica o desgaste extremamente desnecessário para os Spurs, que poderiam decidir o jogo muito antes.

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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Mais um grande cai na Copa da Liga Inglesa...

Arsenal 0-2 Chelsea – Copa da Liga Inglesa:
Mata, autor do golaço do jogo. Jogador dos mais importantes na temporada passada, busca espaço no time titular de José Mourinho

Gunners e Bleus se enfrentaram na casa dos vermelhos de Londres, pela Copa da Liga. Wenger e Mourinho escalaram times reservas para a disputa da terceira competição nacional, em importância, por lá. Não confundir, como faço sempre, com a Copa da Inglaterra, torneio mais antigo do mundo e que os times maiores só começam a disputar em fases mais avançadas. Na disputa de hoje, Arsenal caiu. E foi o segundo time grande a sair da copa, Liverpool foi o primeiro contra o Manchester United.

Os dois times se formaram no 4-2-3-1, a maior diferença era na característica dos volantes. Mikel e Esseien formam dupla mais defensiva que Ramsey e Wilshere. Interessante observar que com as formações principais, isso quase se inverte. Já que Ramires e Lampard são os titulares de Mou, e Arteta ou Flamini costumam figurar nos 11 iniciais de Arsene.

Mesmo atuando fora de casa, os azuis de Londres tomaram a iniciativas do jogo, e tinham mais volume. Gunners buscavam o contra golpe, e por duas vezes ameaçaram incomodar com Miyaichi. Mas na mesma moeda Chelsea respondeu, e em contra-ataque puxado por Eto’o, que contou com falha da defesa, Azpilicueta abriu o placar. Num primeiro tempo de poucas oportunidades para os dois times.

Na segunda etapa Wenger usou suas principais armas, junto com Ramsey que já estava em campo. Com 67 minutos Ozil e Giroud já tinham saído do banco para o gramado. Mas tarde demais, um minuto antes de Giroud entrar, Mata mandou uma bala no canto alto de Fabianski para definir o placar. Arsenal, eliminado hoje, é o líder do campeonato. Mas Chelsea, segundo colocado na Premier League, mostrou que tem elenco mais qualificado e nivelado, para cima.

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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Clássico na Itália, de muitas alternativas e personagens...

Roma 2-0 Napoli – Campeonato Italiano:
Pjanic foi o cara, só não bateu escanteio e foi cabecear! Mas meteu dois

Roma e Napoli se enfrentaram no Stadio Olímpico, duelo de duas equipes muito diferentes! Tanto taticamente, como no estilo. Time da cidade de Roma, venceu por 2 a 0, e em dois lances que o zagueiro napolitano Cannavaro esteve envolvido. E não para o bem. Mas calma! Não é aquele zagueiro que vem à cabeça, Fábio, e sim seu irmão Paolo, que saiu do banco para estar presente nos lances capitais da partida. Fez falta, recebeu amarelo e Pjanic bateu para marcar aos nos acréscimos do primeiro tempo. Na segunda etapa, fez pênalti em Borriello, outro amarelo, expulso e outro gol de Pjanic. Bem o beque não foi.

Rudi Garcia monta a Roma no 4-3-3. De Rossi é o cabeça de área, com Pjanic e Strootman como volantes de saída. Na frente, Gervinho e Florenzi nas pontas, e Totti centralizado. Mas com muitas movimentações, tanto de inversões de lado dos segundo volantes e atacantes pelos lados. Mas principalmente, com variações de seus veteranos. Totti volta para armar o time no meio de campo, e os atacantes abertos fecham nas suas costas em diagonal. De Rossi varia de primeiro volante e terceiro zagueiros. Movimentações que dão muita dinâmica ao time.

Já o Napoli, é um time muito mais posicionado. No 4-2-3-1, com a dupla de volantes suíços Behami e Inler. A trinca de meias com Callejon na direita, Hamsik por dentro, Insigne na esquerda, Pandev como referência e, hoje, Higuain no banco por não se sentir bem.

Quando Totti sentiu a coxa e deixou praticamente órfãos os romanos, substituído por Borriello, o time que dominava até então, e cedeu as ações da partida ao rival. Mas na bobagem de Cannavaro, gol do volante Pjanic. Na segunda etapa Napoli reforçava seu domínio no jogo, mas de novo falha do zagueiro Cannavaro e Pjanic fez mais um para determinar o placar final. Apesar da vitória da Roma, que segue líder com 8 jogos e 8 vitórias na Série A, o jogo foi equilibrado. Napoli talvez tenha até dominado partes maiores do jogo, e teve duas chances claras, com Pandev e Insigne, que desperdiçou. Jogão, de muitas alternativas e personagens.
Olha as feras ai! Na esquerda Fabio, zagueiro craque e campeão do mundo com Azurra. Na direita Paolo Cannavaro, um dos personagens do clássico de hoje.

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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Cruzeiro venceu mesmo não jogando bem venceu, e Fluminense até mereceu placar melhor...

Cruzeiro 1-0 Fluminense – Campeonato Brasileiro:
 Ricardo Goulart, mesmo com Borges marcando, foi o melhor em campo

Cruzeiro venceu, como já é comum nesse Campeonato Brasileiro, mas não jogou bem. Ou não jogou tão bem. Fluminense de Luxemburgo, mesmo em péssima situação na tabela fez jogo duro contra o líder disparado, e talvez até merecesse placar melhor.

Cruzeiro não desfez seu 4-2-3-1, tinha Nilton e Lucas Silva como volantes. Willian pela esquerda, Everton Ribeiro e Ricardo Goulart invertendo entre a direita e o meio da linha de três meias. Borges era a referência no ataque. Luxemburgo mudou seu time, não teve Edinho variando entre primeiro volante e terceiro zagueiro, na partida de hoje teve uma linha de quatro atrás. Edinho e Jean como volantes, Rafinha e Sóbis abertos, Wagner por dentro e Samuel na frente no 4-2-3-1.

Gol cruzeirense saiu antes dos 20 minutos iniciais, em arrancada de Goulart da direita para dentro da área, a bola acabou sobrando para Borges que quase caindo mandou para as redes. Poucos minutos depois, Wagner saiu machucado, Felipe entrou em seu lugar e abriu na esquerda, Rafael Sóbis passou a atuar centralizado no meio de campo. E logo em seguida o próprio Rafael arrematou contra a meta de Fabio com perigo. Ainda na primeira etapa Samuel perdeu chance incrível de frente para o gol, e essa foi só a primeira! Porque na Fabio defendeu bola do centroavante e no finalzinho ainda perdeu outra chance clara de gol.

Os azuis de Minas não fizeram partida avassaladora como vem acostumando a torcida, e contaram com um tricolor bem postado que impôs dificuldades e pelas chances criadas e com um pouco mais de competência na finalização poderia ter arrancada empate importante fora de casa para somar pontos na luta para fugir do “bolo” tão falado por seu treinador. Felipe ainda foi expulso depois do termino da partida, fez pouco no jogo e depois do apito final ainda conseguiu essa proeza.

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Empate justo na Vila, de jogo fraco...

Santos 0-0 Internacional – Campeonato Brasileiro:
 Everton Costa e Jorge Henrique

Jogo para lá de morno na Vila! Zero a zero foi placar merecido de um Santos que oscila demais e apesar de superar as expectativas tão ruins do iniciou da temporada, só ameaça fazer boa campanha. Ou faz! Mas poderia ser melhor. E Inter de atuação sem vibração nenhuma.

Simpatizo com Claudinei, de forma nenhuma digo que deveria sair do cargo. Principalmente em tempos de técnicos tão caros, de tanta grife e que pouco fazem. Mas não concordo com seu definição da equipe santista. Arma a equipe num 4-3-1-2, com Alison na cabeça da área, teoricamente Arouca e Cícero saindo como volantes organizadores. Mas que na prática, tem Arouca muito mais preocupado em marcar e Cícero solto a frente. Montillo é o homem de ligação, mas muitas vezes é o mais ofensivo do ataque praiano, já que Thiago Ribeiro e Everton Costa voltam marcando os laterais rivais. Com isso, a equipe prioriza a liberdade de Cícero em detrimento de ter atacantes na frente.

Já o Inter de Clemer, que substituiu Dunga, é diferente do antigo técnico. Não mais com três volantes, agora se arma no 4-2-3-1. Na Vila tinha Willians e o jovem João Afonso como volantes. D’Alessandro pela direita, Alex por dentro e Jorge Henrique na esquerda forma o trio de meias, com Damião na referência. Mas foi impressionante a falta de criatividade da equipe, que em alguns momentos foi melhor no jogo.

Jogo como um todo foi de pouca criação, e as chances só surgiam em bolas paradas ou alçadas na área. Até o responsável pela iluminação do estádio não ficou satisfeito e por volta dos 20 minutos da segunda etapa apagou ou refletores, para ver se o jogo melhorava. Não adiantou muito. E nem a pressão final do time da casa, com Everton, Montillo e depois Cícero foi suficiente para tirar os zeros do placar.

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No jogo dos Atléticos, Paulo Baier agradeceu de letra o novo contrato...

Atlético-PR 1-0 Atlético-MG – Campeonato Brasileiro:
 Precisou de pressão da torcida para renovar com Paulo Baier. Em agradecimento meteu a letra da vitória

Duelo dos Atléticos no Paraná foi disputa na parte de cima da tabela. Jogo tenso, e muitas vezes mais pilhado do que o necessário, com vitória do time da casa. Paranaenses cada vez mais se firmam na zona que vale vaga na Libertadores. Para o Galo, apesar da derrota, fica a impressão, quase certeza, que se não tivesse relaxado depois da grande conquista continental, estaria disputando cabeça a cabeça o título com seu maior rival.

Vágner Mancini armou sua equipe no 4-3-1-2 com losango no meio de campo. João Paulo na cabeça da área, Bruno Silva saindo pela direita e Everton na esquerda, eram os vértices laterais da figura geométrica, o segundo com mais liberdade para avançar. Paulo Baier era o homem de ligação no meio da cancha. Ederson e Marcelo na frente. Cuca mantem o vitorioso 4-2-3-1. Hoje com Josué e Leandro Donizete como volante. A trinca de meias tinha Fernandinho e Luan abertos, Tardelli na armação, centralizado, e Alecsandro na frente.

A melhor chance do primeiro tempo foi nos pés de Paulo Baier, que em frente ao gol não conseguiu finalizar bola que veio um pouco alta. Mas nos últimos minutos, Galo bombardeio a meta do Furacão, com chutes de fora da área.

Depois do intervalo, o jogo se transformou num tremendo lá e cá. Com os times se alternando no ataque, e praticamente sem meio de campo. E desde o fim da primeira etapa, a partida tinha se tornado tensa. Entradas ríspidas, discussões, tensão no ar. E culminou com a expulsão de Alecsandro. E Paulo Baier, que depois de ser descartado pelo presidente do clube e agora com contrato renovado e promessa de terminar (quando?!) a carreira no rubro-negro, recebeu na entrada da área e meteu lindo passe de letra para Roger, que havia entrado no jogo, marcar o gol da vitória. E a partida ainda teve mais um expulsão, agora de Marcos Rocha, de um arbitro de cartões nervosos.

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Enverga e desenverga tático no Sul, e Grêmio bateu o Corinthians...

Grêmio 1-0 Corinthians – Campeonato Brasileiro:
 Barcos marcou, mas que desequilibrou a balança foi Maxi Rodriguez

O jogo estava fadado ao empate! Mas no entorta e desentorta de Tite e Renato, Grêmio levou a melhor e marcou com Barcos. Da mesma forma que o empate seria esperado pela força dos dois times na defesa e inoperância ofensiva, principalmente dos paulistas. Imaginar que os gaúchos venceriam seria normal, já que disputam a ponta da tabela e Corinthians segue descendo a ladeira.

Tite manteve o 4-2-3-1 corinthiano, mas com proposta inicial interessante. Entortou o esquema de Portalupi, com Romarinho espetado na esquerda, batendo com Werley, e Diego Macedo aberto do outro lado para acompanhar Alex Telles. No meio na cancha as equipes se encaixavam com os volantes gremistas de saída, Souza e Ramiro, com Ralf e Guilherme; e Adriano na cabeça da área pegava Douglas.

Mas o alvinegro não conseguiu aproveitar esse desequilíbrio. Mesmo criando as melhores chances da primeira etapa. Ambas com Diego Macedo, a primeira em ultrapassagem de Edenilson, que no encaixe tático das equipes poderia ser o principal elemento surpresa já que não tinha quem o acompanha-se; e a segunda em linda enfiada de Douglas para o lateral improvisado como meia finalizar.

Na segunda etapa Renato mudou, e agora foi ele que entortou o Timão. Sacou Bressan, formou uma linha de quatro homens atrás, e foi com Maxi como vértice ofensivo do losango que se formou no meio de campo. E Maxi deu bola açucarada para Barcos matar no peito e marcar. E o Corinthians fez várias alterações e se desorganizou em campo, sem resultados efetivos. Posso parecer repetitivo, mas Tite segue muito refém de seu esquema tático. E mesmo que hoje os desfalques no ataque possam aparecer como motivo, não são a real causa do problema. Com Pato e Guerrero os gols não saiam da mesma forma.

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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Palmeiras tem que olhar para cima e já se ver na primeira...

Icasa 1-0 Palmeiras – Campeonato Brasileiro série B:
 Wesley é o tipico exemplo que nem todo bom volante é meia

O resultado contrário pouco importa para o Palmeiras. Importa, e muito, para o Icasa, que está na briga para subir. Alviverde paulista já subiu, claro que esse discurso não pode ser assumido dos portões do clube para fora, e talvez nem mesmo para os jogadores. Mas o trabalho de Gilson Kleina é já começar a pensar a equipe para o ano que vem, na primeira divisão.

Não concordo que exista equipes de série B ou A, são todos times bons ou ruins, com mais ou menos investimentos. O estilo de jogo muda muito, é verdade. Na segundona, os jogos muitas vezes são mais corridos, e pegados como se diz na linguagem do futebol. E a qualidade dos gramados é um dos fatores que influenciam essa mudança.

Nessa busca para o time do ano que vem, não vejo que Kleina trilha bom caminho. Hoje armou o time no 4-2-3-1, com Leo Gago e Marcelo Oliveira como volantes, o trio de meias formado por Leandro e Ananias abertos, Wesley por dentro; e Alan Kardec na frente. Muitas vezes já disse que essa opção não me parece ser a melhor, e muito pela característica do time e de seus jogadores.

Vejo essa equipe atuando com um losango no meio de campo, com um cabeça de área, dois volante de saída, um armador e dois atacantes. Wesley que no primeiro tempo foi meia, rende muito menos por esse setor. É um volante, de boa saída e chegada ao ataque, mas passa longe de ser um organizador. Imagino que formaria bom trio, com Marcio Araújo ou Eguren na frente dos zagueiros e ao lado de Leo Gago, que hoje talvez tenha sido o melhor palestrino em campo com bons arremates de longa distância.

A escolha pela formação com um losango no meio de campo, além de Wesley, também passa pela característica dos meias e atacantes. O meia titular do Palmeiras é Valdivia, ou deveria ser, ou será, ou sei lá! Mas de qualquer forma, o chileno circula muito pelo lados do setor de criação, e teria mais liberdade sem dois outros meias abertos ao se lado. Mendieta, além de armador central, poderia até ser um terceiro volante. E Felipe Menezes a terceira, e razoável ou boa, opção. Outro que seria beneficiado por essa formação é Leandro, o camisa 38 parece render muito mais com liberdade maior do ataque, e como segundo atacante teria muito menos obrigações ofensivas, do que com a formação de três meias, onde teria que recompor a defesa acompanhando o lateral rival. Os laterais palmeirenses também aproveitariam bem a liberdade dos corredores laterais, mas é impressionante como hoje avançam como se não houvesse amanhã. Principalmente Juninho, mesmo com três volantes, precisa se postar mais como lateral.

Que daqui para frente, o Palmeiras esqueça que está na série B, e já comece a pensar na elite do futebol nacional. E se olhar para cima, verá um campeonato nivelado, e por baixo. Bem postado e consciente das limitações, o time de Parque Antártica estaria no “bolo” com equipes de investimentos e grifes muito maiores.

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Reservas buscando espaço na seleção brasileira, e não só Pato e Lucas...

Brasil 2-0 Zâmbia – Amistoso Internacional:
 Pelo que vi, a bola não foi desviada ou prensada. Então foi um golaço de Oscar!

Jogo de reservas buscando vaga na seleção brasileira, o destaque não foi Lucas ou Pato! Mas talvez outro dos reservas em campo, o esquema tático. Forçando um pouco a barra para dizer isso, pois o time melhorou na segunda etapa no 4-2-3-1 “titular” de Felipão, mas também porque Maxwell e Lucas Leiva são outras opões que foram bem.

A formação inicial foi no 4-3-3. Lucas Leiva como cabeça de área, Paulinho e Ramires como segundo volantes. Na frente Neymar e Lucas abertos e Alexandre Pato como centroavante. Esquema que vem sendo a segunda opção de Scolari desde a Copa das Confederações, e me parece que pode crescer até a estreia brasileira no mundial. É a cara de Felipão! E em nada digo isso como pejorativo, me parece ótima alternativa, já que apesar de três volantes (frase que causa histeria desnecessária em muitos), conta com dois volantes de ótima saída de bola e chegada constante ao ataque.

Além disso, com Ramires a alternância para o 4-2-3-1 é muito simples. O queniano azul abre na direita, como faz em algumas circunstancias no Chelsea, Neymar por dentro e Lucas inverte e vai para a esquerda. E isso ocorreu por volta dos 30 minutos. Na segunda etapa 3 alterações, que mantiveram o segundo desenho tático do jogo. E os titulares foram para o gramado. Hulk abriu na direita, Oscar por dentro, Neymar na esquerda e Jô na frente. Tanto com essa formação como quando tinha o 4-3-3, Neymar buscou muito a posição central do meio de campo. E não só abusou das arrancadas e dribles, como fez ótimos passes em profundidade. Tanto se insistiu que pelo meio não tem a linha lateral como uma de suas muitas marcações, e hoje isso foi realmente verdade. Neymar não se fixou no setor na maior parte o jogo, mas nas inversões em que pintou por ali fez boas jogadas.

Bom, quem aproveitou muito bem a oportunidade foi Maxwell para ser reserva de Marcelo e Lucas para substituir Luiz Gustavo. Dedé apesar do gol, teve seus vacilos na defesa, pode ser candidato a quarta vaga como zagueiro. Mas apostaria em Réver, e prefiro Miranda, mesmo que não tenha sido cogitado por Felipão.

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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Surpreendente vitória de Ademilson e os alas...

Cruzeiro 0-2 São Paulo – Campeonato Brasileiro:
 Ademilson, o "moleque" que substituiu Luis Fabiano deu passe para um dos gols

Cruzeiro finalmente vacilou! Mas ainda conta com falta de chegada de seus rivais ao título. Botafogo venceu o lanterna Náutico, mas depois de tantos tropeços nem segundo colocado era. O vice líder Grêmio, não conseguiu aproximar-se da raposa porque perdeu para o Criciúma, candidatíssimo ao rebaixamento. Já o Tricolor se garante com a vitória fora da zona nessa rodada.

Time mineiro teve seu costumeiro 4-2-3-1, com o trio de meias formado por Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Willian, com Borges na frente. Já os paulistas se armaram n 3-5-2, com Rodrigo Caio fazendo a sobra, Paulo Miranda e Edson Silva completando o trio de meias. A frente da zaga, os volante era Wellington e Maicon. Ganso fazia a ligação para os atacantes Ademilson e Aloísio.

Raposa não fez sua melhor partida, mas ainda assim manteve seu estilo avassalador. Dominou a maior parte do jogo e criou ótima chances. Mas o time de Muricy não se deixava acuar. Muito pelo posicionamento de seus alas, que não recuavam para marcar atrás, e se incorporavam no meio de campo povoando o setor. Mas apesar do desenho ser claro com três zagueiros, Paulo Miranda pegava o atacante que caia pela esquerda do ataque adversário e Reinaldo o do lado oposto. O que evitava a situação do atacante de referência ficar sozinho com o centroavante.

Time de Marcelo Oliveira, desperdiçou chances, a primeira em cabeçada de Ricardo Goulart. Mas a mais incrível foi quando no rebote de arremate do próprio meia, Willian chutou na trave, praticamente na linha do gol e sem ninguém entre ele e as redes. São Paulo não criou muitas chances, Ganso por característica busca o jogo mais atrás e a distância para os atacantes era grande. Mas em um lance de Ademilson, o jovem atacante serviu Douglas para marcar na surpreendente vitória, outro gol foi do também ala Reinaldo depois de falta batida na entrada da área.  Primeiro o ala direito e depois o esquerdo, evitaram a pressão atrás e resolveram na frente.

Notinha C&B: Denis substituiu Rogério Ceni no gol são paulino, e defendeu bolas importantes. Apesar de não ter “tamanho” para ser o dono da vaga após a aposentadoria do 01, foi bem no jogo.

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Resultado preferido do Corinthians, Furacão no G4 e Romarinho...

Corinthians 0-0 Atlético-PR – Campeonato Brasileiro:
Por que faz isso Romarinho?

Zero a Zero o resultado favorito do Corinthians! E contra o rubro negro paranaense mais um para a conta do alvinegro. Atlético permanece no G4, mesmo sendo ultrapassado pelo Botafogo.

As ausências de seus dois centroavantes era mais um dos desfalques para Tite armar seu time. E manteve o esquema 4-2-3-1, mas teve Emerson e Romarinho abertos, Douglas por dentro e o “9” foi Danilo. Furacão teve um 4-4-2, Bruno Silva e João Paulo eram os volantes, Everton e Zezinho os meias, com Marcelo e Ederson na frente. Mas na marcação o time de Vagner Mancini tinha a volta de Marcelo e Everton pelos lados, e marcava num 4-2-3-1.

O primeiro tempo teve marcação apertada dos visitantes, e que sufocava o Corinthians. Atlético era melhor no jogo, contando muito com a falta de criação alvinegro. Por volta dos 20 e poucos minutos, Sheik inverteu com Danilo, mas pouco mudou. Mesmo com a superioridade atleticana, pouco se transformou em chances de gol. A marcação pressão do time de Mancini, surtiu efeito, mas me pergunto se outra proposta de jogo também não poderia ser interessante. Com um bloco baixo de marcação, mais próximo de sua própria área, poderia contar com a já famosa falta de armação corinthiana para ainda ter contra golpes com o velocíssimo Marcelo.

Na segunda etapa o Corinthians melhorou, e muito pela entrada de Rodriguinho. O meia dá outra dinâmica ao time, com deslocamentos para receber e passes verticais. A chance mais perigosa do jogo esteve nos pés de Romarinho, que com passe de Emerson carimbou o goleiro Weverton. Romarinho aliás que merece capitulo a parte. O camisa 31 levou cartão amarelo depois da segunda simulação de falta no jogo, e a que gerou a advertência foi absurda. O atacante fez linda jogada, passou por três marcadores e poderia entrar na área com a bola dominada, mas preferiu se jogar. Nada me vem à cabeça para optar no mergulho ao invés de ter uma chance de gol, nada! Mesmo que tenha contato no lance, o merecidíssimo cartão pode servir para o simpático jogador repensar essa atitude. Por que faz isso Romarinho?!

Corinthians 55% - posse de bola – 45% Atlético
Corinthians 2 – chutes no alvo – 7 Atlético
Corinthians 3 – chutes para fora – 9 Atlético
(via FootStats)

Notinha C&B: Tite reclamou do campo, que o próprio clube escolheu. E atribuiu a falta de gols em entrevista depois do jogo pela ausência de Pato e Guerrero! Pô professor, quando eles estavam ai era a mesma coisa. Também disse sobre falta de sequência, ai concordo!

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Coritiba freia na ladeira e Santos só ameaça...

Coritiba 1-0 Santos – Campeonato Brasileiro:
 Júlio Cesar, o jogador mais perigoso do jogo. Uma no travessão e a outra na rede!

Coritiba venceu e tenta dar uma freada na ladeira que vinha descendo! Se embolou no grupo de um monte de clubes com 34 pontos (antes do fim da rodada). Santos em uma de suas muitas oscilações jogou muito mal, e só ameaça brigar de fato por vaga na Libertadores.

Coxa se armou num 4-4-2, nada assimétrico. Tinha Uelliton, na esquerda, e Gil, na direita e saindo um pouco mais, como volantes. Os meias eram Robinho pela direita e Alex da esquerda para o meio, mais a frente que o companheiro. Júlio Cesar e Geraldo na frente, com o angolano voltando com o lateral adversário. Para quem gosta de figuras geométricas, um trapézio com a base maior virada para a esquerda.

E o que era essa base maior? A distância entre Uelliton e Alex, e talvez o maior pecado coxa branca de Péricles Chamusca. Já que tinha seus dois meio campistas de melhor passe, fora Alex claro, caindo pela direita. E deixando a saída de bola sempre torta para esse lado.

Peixe foi no 4-3-3, e para os amantes de formas geométricas: com um triângulo de base baixa! Não, não é chatice essa nomenclatura, ela diz muito. Arouca e Alison compunham o meio da canja na marcação e Cicero a frente deles fazendo a ligação com o ataque. Na frente, Thiago Ribeiro e Everton Costa pelas beiradas e Willian José centralizado. Essa formação de Claudinei enfraqueceu muito a armação santista. Arouca muito preso atrás, e Cicero não dava conta da armação sozinho. Nos dois times, se abriram corredor para os laterais.

O jogo como um todo teve o Coritiba com maior posse de bola e o domínio das ações. Na primeira etapa Santos até finalizou mais ao gol, mas de longa distância. Enquanto o alviverde teve as chances mais perigosas, com Alex de cabeça e Júlio Cesar mandou uma bala na trave. Depois do intervalo quem decidiu o jogo foi aquele lado direito, já citado, do time de Curitiba, Robinho cruzou e Júlio Cesar bateu o pé para as redes. Nesse jogo de poucas chances claras de gol, e o Coritiba conseguiu aproveitar melhor as que teve.

Notinha C&B: Alex tirou uma bicicleta da cartola no meio da área, e quase mete outro de bike. Joga tanto quanto pensa o camisa 10!

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domingo, 6 de outubro de 2013

Empate de opostos e semelhanças alvinegras...

Atlético 0-0 Corinthians – Campeonato Brasileiro:
 Sem Ronaldinho, o matador é armador. E foi bem na função

Os dois últimos campeões da Libertadores se enfrentaram, com as equipes próximas das que atuaram nas suas conquistas, pelo menos em características. Mas o alvinegro paulista já bem inferior, pela distância da conquista continental. Galo, apesar dos desfalques muito importantes, tem a mesma ideia de equipe.
Mesmo com imensas diferenças em estilo, os esquema táticos são os mesmo. No 4-2-3-1 de Cuca, hoje tinha Fernandinho e Luan abertos na linha de três meias, Tadelli por dentro na armação e Alecsandro lá na frente. Tite tinha Ibson e Romarinho abertos, Douglas por dentro e Guerrero na área.

Galo é, e foi na nessa tarde, uma equipe elétrica. Gosta do embate, as infiltrações que tanto faltam no time paulista, sobram em Minas. Essa característica transformam um time muito forte ofensivamente e outro seguro atrás.

O jogo foi de poucas chances, Tardelli teve as melhores em seus pés. Uma meteu na trave e outra teve Cassio gigante a sua frente e parou no arqueiro. Pelo Corinthians a melhor oportunidade foi em falta lateral que Douglas cobrou o Romarinho cabeceou na trave.

Cada dia que passa para mim fica mais claro que o Corinthians tem que mudar seu esquema tático. Além da mudança exigir mais concentração, e compromisso, dos jogadores, pode resolver o maior problema corinthiano. Com dois meias abertos e apenas um atacante na área, é obrigatório que os meias abertos encostem no 9. E não é de hoje que isso não acontece no time de Tite. Atuando com quatro meio campistas e dois atacantes, em parte esse problema se resolve, já que os dois atacantes não teriam tanta obrigação defensiva. E solução pode ter um losango no meio ou duas linhas de quatro homens.

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Empate caro ao Arsenal...

West Bromwich 1-1 Arsenal – Campeonato Inglês:
 Jack Wilshere, empatou o jogo para o líder

Empate caro ao Arsenal! Que agora tem companhia do Liverpool com os mesmo 16 pontos no topo da tabela. Não foi uma boa partida, do até então líder isolado da Premier League. Mas se foi caro o empate ao time de Londres, West Brom também tem muito a lamentar. Anelka perdeu pelo menos duas chances claríssimas de gol, que poderiam ser a vitória.

A escalação inicial de Arsene Wenger tinha nos seus 11 iniciais quatro volantes! Imagino os comentários se isso acontecesse por aqui, mas é claro que a função de Wilshere, Ramsey, Arteta e Flamini seriam diferentes. E a presença deles significa um trato muito refinado à pelota, volantes que sabem jogar. Função que vem crescendo muito no futebol mundial pela versatilidade.

O esquema 4-2-3-1 distribuiu Flamini e Arteta como os volantes, Wilshere e Ramsey eram os wingers do trio de meias (como os ingleses chamam atacantes ou meias que atuam pelos lado), e Ozil por dentro. O francês Giroud na frente, centroavante que muitas vezes era motivo de piada e vem jogando muito nesse inicia de temporada. West Brom também foi a campo com o mesmo desenho.

Mesmo mais tempo com a bola nos pés, Arsenal criava pouco. Principalmente por partida ruim de Wilshere e Ramsey. E aos 42 minutos do primeiro tempo veio o castigo, bola alçada na área e o volantão Yacob cumprimentou para as redes. Depois do intervalo, Anelka (aquele mesmo!) teve chance de matar o jogo. E perdeu duas chances claras de complicar de vez a vida do adversário. Na segunda recebeu sozinho, partiu para cima de Szczesny, e bateu cruzado para fora.

Depois que Rosicky entrou para a saída de Ramsey o time melhorou um pouco sua fluência ofensiva. Mas quem vinha mal era Wilshere, e talvez merecia mais ter sido substituído. Mas em tabela de Giroud e Rosicky a bola sobrou para o camisa 10 que meteu o pé na bola para empatar.

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Chelsea só resolveu nos últimos minutos...

Norwich 1-3 Chelsea – Campeonato Inglês:
Dupla Oscar e Hazard voltou a funcionar hoje. Belga ainda voltando de contusão

Resultado mentiroso! Chelsea tinha sofrido e empate, jogando mal, e só nos últimos cinco minutos de jogo marcou dois gols. Contra-ataque de Oscar e Hazard, que o belga marcou. E o brasileiro Willian acertou chutaço na gaveta! Azuis assumem a terceira posição na tabela, com Arsenal e Liverpool a sua frente.

Mourinho escalou Mata, Oscar e Shurrle na linha de meias do seu 4-2-3-1. Mas nesse jogo, apesar das inversões, Juan Mata caiu mais pela direita, com Oscar centralizado. E o primeiro gol é do brasileiro por ali, que recebeu passe de Demba Ba. Mata não fez bom jogo, ainda sobre a polemica de sua titularidade, o argumento de ser mais fraco na marcação me parece superado. Espanhol marcou bastante por seu lado. Mas a dificuldade de hoje foi a constância, Mata não participa do jogo todo.

Chelsea abriu o placar com 4 minutos, e fez bom primeiro tempo. Criando chances. Mas na segunda etapa se retraiu demais, e deixou ser atacado pelo Norwich. Os canários fizeram boa partida, marcando bem, encaixando no time londrino no 4-1-4-1. Mas ofensivamente não ofereciam muito perigo, ainda assim empataram na segunda etapa em bola alçada na área. E sofreram a derrota no finalzinho.

O centroavante no jogo de hoje foi Demba Ba, e a falta de gols dos atacantes continua. Os meias Oscar, Hazard e Willian mexeram no placar. Senegalês não pode reclamar de falta de oportunidades, mesmo com a assistência para o gol inicial, perdeu pelo menos duas chances claras de gol e em lance perigoso bateu cruzado para fora. Ninguém engrena no comando de ataque azul. Fernando Torres, Demba Ba e Eto’o não tomam conta da situação, e Lukaku brilhando no Everton.

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sábado, 5 de outubro de 2013

Liverpool na pujança de seus atacantes...

Liverpool 3-1 Crystal Palace – Campeonato Inglês:
 Dupla infernal! Sturridge e Suarez...

Sofrem os zagueiros adversários do Liverpool! Sturridge e Suarez são o inferno! Reds venceram o Crystal Palace, um dos piores times da Premier League e recém chegado da Championship (segunda divisão inglesa). Com gols de cada um de seus atacantes e do capitão Gerrard, em cobrança de penalidade bem discutível em Sterling.

No último jogo que acompanhei do time Rodgers tinha os mesmos Toure, Skrtel e Sakho no time. Zagueiros, mas que na ocasião Toure atuava como lateral direito e Enrique na esquerda, com uma linha de quatro homens atrás. Mas hoje tive outra impressão, os três formavam a zaga, Enrique adiantou-se para ala, com Sterling, atacante, na outra ala. Henderson e Gerrard a dupla de volantes, bem leve e articulada. Moses na ligação ao ataque e a dupla de atacantes. Ou seja, um 3-5-2.

Mas a vitória que fez o Liverpool assumir a liderança provisória do campeonato, é muito baseada no talento e pujança de seus atacantes. O time como um todo não parece ter se acertado com essa formação. Gerrard e Henderson, que são os organizadores dessa equipe não criam tanto, e o time trabalha com muita ligação direta e contra golpes.

Me pergunto se Brendan manterá esse esquema tático quando Philippe Coutinho voltar. Se acontecer a posição de Moses o aguarda, e ai o abastecimento aos atacantes, Suarez e Sturridge, será bem melhor.
Notinha C&B: Gerrard não comemorou seu gol, mas antes disso achei o capitão um pouco deprê em campo. Participando pouco, mas não tem nenhuma informação ai. Apenas impressão mesmo.

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City ainda vacilante, mas vitória importantíssima...

Manchester City 3-1 Everton – Campeonato Inglês:
 Kun Aguero, artilheiro do jogo

Dois gols de Aguero, vacilante no jogo. Imagina se estivesse bem! City conquistou vitória importante, em casa, contra o Everton. E ultrapassam o adversário de hoje na tabela, agora 13 contra 12 pontos. Os azuis de Liverpool são aqueles “intrusos” na parte de cima da tabela, e se colocam entre os times com maior poder financeiro. Manchester ganha de, por hora, adversário direto na tabela e que irá tirar pontos de quem disputa o título.

Pellegrini armou os azuis, de Manchester, no 4-4-2 em linha. Mas hoje com David Silva aberto na esquerda, Yaya Toure e Fernandinho como volantes por dentro, e Milner na direita, para acompanhar o lateral esquerdo Baines. Titular da seleção da rainha. Mas com o espanhol no time a criação cresce muito, ele se movimenta sempre da esquerda para o meio, e dialoga com Toure e sempre busca o passe mais qualificado.
Painel de ações de David Silva, seu posicionamento inicial é aberto na esquerda. Mas circula por todo o gramado, e arma a equipe pela faixa central

O gol de empate, depois de Lukaku abrir o placar, nasce de tabela entre Silva e Yaya que acabou nos pés de Negredo para marcar. A virada saiu diretamente de Silva, passe, da faixa central do gramado, para Aguero marcar. Kun fez o terceiro do time, de pênalti, mas não fez ótima partida. Mesmo com dois gols, perdeu algumas bolas bobas na frente, não participou tanto do jogo e desperdiçou chance clara em jogada muito bem ensaiada de falta. Imagina se o argentino estivesse num dia mais feliz?!

Everton fez jogo duro, mas faltaram companheiros para decidirem ao lado de Lukaku. Mirallas e Barkley não fizeram partida no nível que podem. Impressiona no centroavante belga como os pivôs que sempre ganha no ataque facilitam a criação desse bom time.
Painel de ações de Lukaku, as setinhas azuis para trás são os pivôs do belga. Facilitam muito a vida dos meio campistas

City venceu, mas ainda parece vacilante. Pellegrini está um pouco preso no esquema 4-4-2 em linha. Fico imaginando se outras possibilidades não poderiam fazer o time depender menos de suas imensas individualidades.

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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Ótimo empate do Galatasaray na Itália. E a reação da Juve, vai?!

Juventus 2-2 Galatasaray – Champions League:
 Drogba marcando o primeiro gol do jogo

Juve surpreende a todos na Champions League passada, e agora faz o mesmo. Mas até aqui negativamente. Real Madrid é o líder disparado, duas vitórias. O time de Turim é o segundo, mas só com dois pontos, e dois empates ruins. O primeiro contra o Copanhagen, que mesmo fora de casa é o mais fraco do grupo. E agora contra o Galatasaray, em casa! A recuperação começa com uma tarefa nada fácil, Real na Espanha é o próximo confronto.

Roberto Mancini, recém saído do Manchester City, assumiu o time turco no lugar de Faith Terim. E logo de cara promoveu mudanças, e que deram certo no importante empate e que foi vitória até um pouco mais do último quarto do jogo. No lugar do 4-3-1-2 de Terim, Mancini armou um 4-2-3-1. Com a dupla de volantes Felipe Melo e Inan, Bruma aberto na esquerda, Sneijder por dentro, e Riera na direita, vinha atuando na lateral. Drogba na frente.

E apesar da Juve ter dominado a bola durante quase todo o jogo, o Galatasaray conseguiu segurar os italianos que não criaram muitas chances. Antônio Conte manteve o 3-5-2 alvinegro. Sneijder pegava Pirlo, para o veterano não ser o maestro de sempre. Os wingers turcos acompanhavam os alas italianos, e cada volantes pegava um dos segundo volantes, Vidal e Pogba. Mas a força do time de Pirlo se concentra no meio de campo, e os meias abertos mesmo acompanhando os alas, estavam sempre de olho para fechar o meio se necessário. Havia espaços para Asamoah e Lichtsteiner, depois Isla, mas que não aproveitaram.

Esse encaixe turco se fechava bem, mas ao mesmo tempo negava qualquer possibilidade de contra-ataque para eles. Mas o gol de Drogba, em péssimo recuo da zaga, garantia a vitória. E o jogo seguiu assim, até nos 12 minutos finais tudo mudar. Pênalti, discutível, de Amrabat, que entrou na vaga de Riera, em Quagliarella, substituto de Vucinic. Vidal empatou na cobrança. Cochilo na marcação de Pirlo por um segundo, Sneijder já não estava em campo e a função seria de Drogba ou Bulut que entrou em seu lugar, e o veterano coloca a bola na cabeça de Quagliarella para virar. Êxtase na Arena Juventus! Que não durou um minuto! Bola alçada na área, desvio de Drogba e Bulut marca o empate justo para o boa aplicação do Galatasaray sobre a Juventus.

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PSG definido e cada vez mais forte...

Paris Saint Germain 3-0 Benfica - Champions League:
 Ibra, muitas vezes é o armador desse PSG. Mas deixou dois na partida

Benfica foi presa fácil para o PSG, que é o líder do grupo vencendo os dois jogos! Olympiakos e o próprio Benfica venceram o Anderlecht e foram derrotados pelos franceses, nas duas primeiras rodadas e estão com 3 pontos.

Benfica se arrumou no 4-4-2. Na segunda linha tinha Perez e Gaitan abertos, Fejse e Matic como volantes por dentro, com Cardozo e Duricic na frente. Mas abusou das perseguições individuais e não teve consistência para encarar adversário com muita força técnica.

Blanc parece ter definido o Paris no 4-3-3. Tem Thiago Motta como primeiro volante, Verratti e Matuidi a sua frente formam o trio de meias, com o italiano sempre invertendo com ítalo brasileiro para fazer a saída de bola. Na frente Lavezzi e Cavani abertos e Ibrahimovic na frente.

No post do clássico (aqui) contra o Mônaco deu para observar as movimentações do ataque parisiense. Por vezes com Ibra puxando para a área com Lavezzi e Cavani buscando pelo meio, e em outros momentos o sueco faz a armação com a infiltração dos pontas em suas costas. Mas na maioria das vezes a movimentação de Cavani e Lavezzi abre espaços pelos os corredores laterais, e na partida de hoje essa movimentação se combinou com os avanços dos dois laterais, van der Wiel e o brasileiro Maxwell, muitas vezes ao mesmo tempo. Essa opção segura um pouco os volantes, e por vezes tem Thiago até se alinhando aos zagueiros. A alternativa de Blanc pareceu muito acertada já que com as caças individuais da marcação portuguesa, as ultrapassagens do laterais faziam bagunça na defesa.
Flagrante: centralização dos pontas (estrela azul), avanço e ultrapassagem dos laterais (bola azul), recuo de Ibra (quadrado azul). E o meio português (bola vermelha) aberto na direita não inverte marcação com o lateral com o lateral (quadrado vermelho).

O primeiro gol de Ibra logo aos 5 minutos é fruto de cruzamento do lateral direito holandês na linha de fundo. Ainda no primeiro tempo o zagueiro Marquinhos já marcou mais um gol e Ibra fechou a vitória categórica por 3 a 0.

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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Corinthians na base da vontade. Onde estava ela?

Corinthians 2-0 Bahia – Campeonato Brasileiro:
Tite, manda-lo embora é bobagem. Mas tem suas falhas

Corinthians acabou com a sequência de jogos sem vencer! Mas o que mudou no Timão?! Essa resposta está ligada ao motivo da má fase que o elenco e a comissão técnica se enfiaram, e a resposta não faço a menor ideia. Suposições todos temos, e desde goleada sofrida para a Portuguesa, talvez um pouco antes, parecia que o problema não estava ligado ao gramado e a bola rolando. Ou melhor, não era só isso.

De qualquer forma o Corinthians enfrentou o Bahia com postura completamente diferente da que vinha tendo. Muita vontade em campo, mas muito mais vontade de demonstrar ao mundo que estavam... Com vontade! Sheik deu um ponta pé de revide, Pato deu carrinho descoordenado, e outros exemplos. Mas fruto dessa vontade veio a vitória. Não exatamente uma grande partida, mas os dois gols em escanteios batidos por Emerson garantiram o placar positivo. O primeiro com desvio de Guilherme que Guerrero completou e o segundo convertido pelo zagueiro Cleber.

A formação de Tite seguiu a mesma para encarar o Bahia de Cristóvão que também se formou no 4-2-3-1. Os tricolores tinha Willian Barbio na esquerda, Marquinho por dentro e Walysson na direita, com Fernandão na frente. Alvinegro tinha Sheik na direita, Danilo por dentro e Alexandre Pato na esquerda, e Guerrero na área.

É verdade que Tite parece ter soltado um pouco os meias abertos, como já vinha fazendo. Mas ainda sem tornar equilibrada a relação entre marcação e criação da equipe. A vontade que sobrava no time fez a marcação pressionada dar as caras novamente, mas sem tanto organização ou constância de antes. Ótimo para os paulistas que a gana de vencer cumpriu seu papel, mas até quando ela estará por ai? E onde estava?

Continuo pensando que a “sacudida” que escuto de muita gente para tirar a acomodação da equipe como reforçar o elenco, demitir treinador ou renovar os jogadores, não são a solução. Tite poderia utilizar outro esquema tático, além de aproveitar características novas do elenco, exigiria mais concentração dos atletas nos treinos e jogos.

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Cruzeiro, de novo muitos gols. Tem motivo?!

Cruzeiro 4-0 Portuguesa – Campeonato Brasileiro:
 Borges, marcou dois gols no jogo

Cruzeiro avassalador! Mais um grande apresentação do futuro campeão brasileiro, bateu a Portuguesa no Mineirão com sonora goleada. Torcida da Lusa que não pode entrar na montanha russa, da euforia na goleada sobre o Corinthians para desastre contra a Raposa. Não! Natural perder para o líder e melhor time do campeonato, claro que o desempenho poderia ser melhor. Mas a arrancada para fugir do Z-4 continua.

Cruzeiro entrou com seu 4-2-3-1, com Nilton e Lucas Silva de volantes, garoto que voltou ao time. Os meias eram Everton Ribeiro na direita, sempre invertendo com Ricardo Goulart que vinha por dentro e Willian na esquerda. Borges na referência de ataque. Portuguesa montou seu 4-1-4-1, com Ferdinando na cabeça da área, entre as linhas, e Gilberto na frente.

Cruzeiro praticamente definiu o jogo no primeiro tempo, e foi para o intervalo com 4 a 0 no placar. Everton Ribeiro abriu o placar no rebote de bola na trave de Borges. Borges pegou rebote de chutaço de Ricardo Goulart que também explodiu no poste. Willian marcou mais em cruzamento desviado de Borges.

Chama muito a atenção nesse time cruzeirense a vontade com que partem para cima dos adversários, além da excelente movimentação e troca de posições dos três meias. Mas um aspecto muito importante dá para ser observar no quarto gol, segundo de Borges. Todos os meias e atacantes estavam dentro da área rival: Borges, Willian, Everton Ribeiro e Ricardo Goulart. Muitas vezes se esse movimento de aproximação dos meias, do lado para dentro e do meio para frente, não acontece, o centroavante de referência pode parecer, e estará, isolado na frente. De solidão Borges não sofre, talvez de claustrofobia!
Flagrante do quarto gol, todos os meias na área!

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Outra possibilidade de Ancelotti, nova goleada...

Real Madrid 4-0 Copenhagen – Champions League:
 Di Maria e CR7, dois de cada na goleada

Real goleou de novo e já abre muita distância para a Juventus, próximo adversário e segundo lugar no grupo com dois empates. Copenhagen e Galatasaray só com um ponto, ambos derrotados pelo Real e empataram contra a Velha Senhora.

Ancelotti mudou os blancos para o confronto, vinha atuando no 4-2-3-1, que com o deslocamento de Isco do meio para o lado formava duas linhas de quatro homens com Cristiano Ronaldo e Benzema na frente. Hoje se armou no 4-3-3. Llarramendi na cabeça da área, Khedira pela direita e Modric na esquerda completavam a trinca de volantes. CR7, Benzema, Di Maria, da esquerda para direita no ataque.

Real construiu placar elástico, mas ainda não tem corpo. O técnico italiano vem testando possibilidades. Nessa formação a liberdade para os laterais é grande, Marcelo e Carvajal avançam bastante. Pois Modric e Khedira trabalham por dentro, e Ronaldo e Di Maria sempre buscam a diagonal. E os avanços dos laterais, além de serem alternados, tem a cobertura de Llarra. Em um desses avanços, Modric achou Marcelo espetado na esquerda que cruzou para Cristiano marcar de cabeça.

A formação inicial e a que terminou a partida tinha o mesmo esquema tático, mas com características completamente diferentes. Llarra continuou com marcador central, mas ao invés de Khedira e Modric, os organizadores do meio eram Di Maria e Isco. É uma possibilidade bem interessante, e ofensiva.

Di Maria merece destaque nessa equipe, marcou dois gols, como Cristiano Ronaldo, e ainda deu uma assistência para o português marcar um dos seus. Nesse estrelado, e caríssimo, elenco, o argentino é um pouco patinho feio. Mas que atua, e bem, aberto na linha de quatro de meio de campo, aberto no trio de ataque, ou mesmo como segundo volante. E contribui ofensivamente e na defesa em qualquer uma das possibilidades.

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Onde pode chegar o Bayern, agora com Guardiola?

Manchester City 1-3 Bayern Munique – Champions League:
 Ribery e Alba, o fortíssimo lado esquerdo do Bayern comemora o gol do Scarface

Difícil dizer onde o time do Bayern de Munique pode chegar com o comando de Pep Guardiola! Não só pelo técnico, mas pela imensa qualidade técnica do atual elenco campeão da Champions League. É verdade que passou um susto, pequeno, contra o Manchester City. Depois de dominar todo o jogo, Negredo diminuiu, Boateng foi expulso e David Silva carimbou a trave bávara. Mas o que ficou foi impressão de uma apresentação fantástica do time alemão.

Pep mudou um pouco a formação de seu time, com o mesmo desenho tático alterou a característica do jogadores. Lahm segue como primeiro volante, com Schweinsteiger e Kroos como organizadores a sua frente. Muller que atuava por ali foi ser centroavante, sobrou para Mandzukic o banco. Ribery e Robben seguiram abertos na segunda linha do 4-1-4-1. Formação mais equilibrada já que contou com dois meio-campistas mais armadores por dentro do esquema, e Muller mais próximo à área.

Mas o que chamou muito a atenção foram as imensas possibilidades no cardápio de jogo alemão. Muitos passes no meu de campo, com Lahm, Schwein e Kroos. Objetividade pelas pontas com Robben e Ribery. 

Bola longa partindo da defesa, principalmente com Dante. E marcação pressão.
A troca de passes no meio resultou a posse de bola de 66% no jogo, com picos de quase 80. A objetividade pelas pontas resultou no primeiro gol do jogo, com Ribery cortando para o meio e o goleiro Hart aceitando. A bola longa de Dante achou Muller para fazer o segundo gol. A marcação pressionada proporcionou o Robben fazer o ultimo tento.

City jogou de peito aberto, formou suas duas linhas de 4 homens com Aguero e Dzeko na frente. Mas foi dominado e está ao lado do CSKA com 3 pontos no grupo, com Bayern com duas vitórias e 6 pontos e o Plzen zerado em último.

Notinha C&B: contra-ataque do Bayern também funcionou, em um deles 5 jogadores partiram para cima dos defensores de Manchester, mas o gol não saiu.

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Chelsea de Ramires e Mata goleia...

Steaua 0-4 Chelsea – Champions League:

Mourinho pode ter usado a imprensa e a opinião pública! O português é mestre em entrevistas e tem boa condução de seus grupos (talvez exceção ao Real Madrid), costuma sempre dar recados para jogadores, adversários e torcida.

No jogo em Bucareste escalou Mata, cuja a ausência causou tanta polêmica. E o espanhol foi bem no jogo, qual era a principal crítica a ele? A marcação, e nessa partida correu muito para trás. Na formação inicial Oscar cai pela direita, Mata por dentro e Shurrle foi na esquerda. Mas muitas vezes Oscar e Mata invertiam de posição, o que obrigava o espanhol a voltar marcando pelos lados, e que não refutou a fazer. Superada essa questão, o meia pode ser importantíssimo para os blues, e auxiliará bastante na criação da equipe.

Mas nessa segunda rodada de Champions League, o destaque azul com certeza foi Ramires que marcou dois na vitória de 4 a 0 sobre o Steaua. E sua chegada ao ataque é fruto da equilibrada dupla que faz com Lampard. Teoricamente o inglês sai mais para o jogo, enquanto o brasileiro segura atrás. Mas a combinação dos dois atletas é quase complementar, e se revezam nas investidas. O queniano azul é de chegada, arranques e infiltrações na área em velocidade, características que resultaram nos dois gols que marcou. Já o capitão é do passe longo, da cadência, organização e do arremate de fora da área, que mesmo em contra golpe resultou no quarto gol. Seria desperdício prender um volante e soltar outro, e como muito bem se faz na Europa com os laterais, os avanços são alternados.

Chesea se recuperou da derrota contra o Basel, Steaua é o último sem nenhum ponto no grupo. Com a derrota para o Shalke, Basel e Chelsea se igualam com 3 pontos. E os alemães são líderes do grupo com duas vitórias.

Notinha C&B: Bola rolando solta na Romênia, quando surge do banco do time da casa uma substituição, sobe a placa e quem entra?! Leandro Tuto! Brasileiro do Steaua com passagens por alguns times de Portugal.

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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Barcelona no contra golpe?! Pois é...

Celtic 0-1 Barcelona – Champions League:
 Neymar e Fabregas comemoram o único gol do jogo

Não foi goleada como no Ajax, mas deu pro gastos! Mesmo sem Messi, Barça venceu o Celtic fora de casa, adversário que na mesma competição no ano anterior arrancou vitória heroica nesse estádio. Com direito a choro de Rod Stewart nas arquibancadas! Ou camarotes né...

O resultado da Champions passada não se fez, mas o Celtic se armou bem contra o temido rival. Postou-se no 4-2-3-1 e tinha funções especificas na marcação. Os dois volantes, Brown e Mulgrew pegavam respectivamente Iniesta e Xavi no meio de campo. Stoke se adiantava para marcar Busquets. Pelos lados, cada lateral pegava um ponta, Neymar pela esquerda e Pedro na direita. Os wingers escoceses batiam com os laterais, mas enquanto Matthews tinha sua atenção voltada para Adriano e ajuda à marcação sobre Neymar, Commons ficava de olho em Daniel Alves, assim como em Xavi que caia pela meia daquele lado. Quando Fabregas saia da área, Ambrose o seguia. E talvez essa tenha sido a principal oportunidade catalã, não aproveitada.
Zagueiro Ambrose acompanhando a saída de Fabregas da área, sobrando espaço para infiltração

Barça retomou a posse de bola, tão falada quando a perdeu para o Rayo Vallecano. Segundo o StatsZone, Barcelona teve 82% do tempo com a pelota em seus pés. E o que venho pensando desde aquele dia, é que Martino sabe o que tem que mudar no Barcelona. Como por exemplo, que o time seja mais incisivo para chegar ao gol rival. E imagino que o argentino tenha dado ênfase em seus treinamentos para inversões mais rápidas e longas dos corredores de ataque, assim como para a definição rápida, com chutes ou dribles, de bolas próximas a área rival. O novo técnico não quer mudar a característica desse “mais que um clube”, apenas acho que no processo de mudança de treinador, tenha dado mais ênfase em alguns aspectos que acabaram por alterar outros.

Sabe na sua empresa quando querem mudar algum processo? Aplicar o ISO, por exemplo. Tudo que corria bem parece burocrático e acaba dificultando as coisas. Se sua empresa era muito ágil no atendimento ao cliente, essa característica pode diminuir. Mais ou menos isso!

No jogo de hoje um agravante para tudo isso era a falta de Messi. Para a função da Pulga, quem desempenhou o papel foi Fabregas. E ele mesmo acabou de fazer o gol vitorioso em contra-ataque puxado por Neymar, que deu para Alexis cruzar e Cesc testar para as redes. Barcelona no contra golpe?! Pois é. 

Como disse, Fabregas ocupou a função de falso 9 de Lionel. Mas no finalzinho do jogo, ele saiu para a entrada de Tello, que abriu na esquerda. E Neymar passou a fazer a função. Não seria nada absurdo propor isso desde o início, mas um tanto prematuro para o brasileiro. E Fabregas, além de mais experimentado, está na fila faz tempo!

Notinha C&B: O goleiro Forster fez duas defesas sensacionais no final do jogo! Esse é o lance mais difícil: Primeiro quem chuta é Neymar e depois Alexis. Ainda teve outro lance em que o goleirão defendeu cara a cara com Neymar

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