Grêmio vem da sétima vitória em 8 jogos, sequencia
interrompida apenas pela derrota na rodada anterior para a Chapecoense fora de
casa. É o quarto colocado no Campeonato Brasileiro, posição que não é superior,
apenas pela diferença de 1 gol no saldo em relação ao Corinthians. No momento
que os blocos começam a se definir melhor na competição nacional, o Imortal se
coloca na disputa pelas primeiras colocações na tabela. Situação que parece ser
um pouco inesperada pelo começo de temporada. A surpresa, além de muitos outros
fatores, passa pela condução de Roger.
terça-feira, 14 de julho de 2015
terça-feira, 30 de junho de 2015
Não podemos perder Gerson
Com esse nome e vestindo a camisa tricolor do
Fluminense já vem aquela vontade de comparar forçadamente. Mas não, não é isso.
Porém, não é exagero afirmar que o atual camisa 30 das Laranjeiras pode estar
na lista das melhores promessas que surgiram nos últimos tempos.
Não me permito, obvio, comparações com Gerson Canhotinha,
até por serem descabidas, mas já surgiram comparações do garoto de Xerém com
Pogba, o excelente meio-campista francês. É um tanto exagerada, claro, mas faz
muito mais sentido. Inclusive por características. Essa a minha grande
preocupação. Os dois são negros, altos e magros, e tem um estilo clássico de
jogar. Passadas largas e cabeça sempre erguida procurando companheiros para
lançamentos longos.
Mas nas últimas duas rodadas, 8ª e 9ª, do campeonato
brasileiro, Gerson foi muito mal em campo. Inclusive sendo substituído no
intervalo. Na vitória por 2 a 0 na Ponte Preta, saiu para a entrada de Marcos
Junior. Na virada, 2 a 1, contra o Goiás, deu lugar a Lucas Gomes. As coincidências
saltam aos olhos: duas vezes substituído por jogadores de velocidade que atuam
no lado do campo, duas vezes os gols tricolores foram marcados após sua saída,
e duas vezes com participação dos substitutos. Marcos Junior chutou para
Wellington Silva abrir o placar contra a Macaca, e Lucas Gomes cruzou da
direita para a virada no Esmeraldino. Coincidências apenas, não podem se ter
conclusões mecânicas, mas podem servir como indicativos.
Devem existir uma boa quantidade de motivos para Gerson não
estar bem. A juventude dos 17 anos, algum deslumbramento, problemas físicos,
etc. Mas o que imagino é que está sendo mal escalado por Enderson, que faz até
aqui bom trabalho. Gerson é meio-campista, tem que participar do jogo o tempo
todo, tem que estar onde a bola está. Vem atuando aberto na linha de três meias
do Flu. E apesar de já ter feito boas partidas por ali, tem que estar no centro
pensante do time, centralizado e vindo de trás. Por isso, as coincidências citadas,
talvez o Gerson como está não ajude tanto o time. Imagino ele posicionado como
organizador no 4-3-3, ao lado de Jean ou Wagner no meio e a frente de um primeiro
volante. O menino tem ótimas possibilidades de ser um jogador completo. Que
marca e ataca, que arma e chega na frente, que lança e invade a área. Mas para
isso, precisa fazer parte de outro tipo de time. No atual estágio do futebol
brasileiro, não podemos perder Gerson.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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#UmPorRodada
Só para mantermos atualizada a lista de demissões dos técnicos durante a primeira divisão do Brasileirão, após a oitava rodada:
sexta-feira, 19 de junho de 2015
Quase tudo pode acontecer no grupo A,até sorteio...
Copa América desse ano é um imenso Grupo da Morte, e não por
antecedência, pela pratica mesmo. Resultados improváveis vão jogando pelo ralo
as lógicas imagináveis antes da bola rolar. Grupo A, que se decide hoje (19 de
junho) é um grande exemplo disso.
sexta-feira, 12 de junho de 2015
Chile abre os trabalhos, por quanto apenas com ideias...
Começou a Copa América, apesar de uma certa raiva de pensar
que ao mesmo tempo está acontecendo o Brasileirão, e que isso é um absurdo, é
hora de curtir. Aproveitar que o torneio parece ter dado um salto de qualidade,
temos mais times bons do que em outros tempos.
quinta-feira, 11 de junho de 2015
Galo, não é digno das vaias. Mas precisa avançar...
Nas prévias para o Campeonato Brasileiro teve quem apontou o
Atlético de Levir Culpi como um dos favoritos ao título e jogando o melhor
futebol do Brasil. Um deles foi este blog, e que não se arrepende disso. Era
merecido. Porém há quem já comece, como um setor da massa atleticana, a
questionar esse status. Também com justiça. Mas penso que é preciso tentar
entender os motivos, e não começar a pedir a cabeça do treinador. Recurso tão
repetitivo em nosso futebol por parte de torcedores, dirigentes e imprensa.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
O desafio, que não é só de Marcelo...
Foi um vexame no Mineirão, concordo com a maioria dos
comentários que vi durante e após a partida. Não a desclassificação em si, cair
para o River Plate nas quartas da Libertadores não tem nada de vexatório. Porém
o resultado foi, um 3 a 0, vindo de uma vitória em Nuñes, e o pior, o
desempenho. Cruzeiro foi apático e pior, parecia não ter opções para vencer, um
plano para isso. Mas não podemos esquecer que os milionários foram muito bem,
principalmente o treinador Gallardo. Como tudo na vida, futebol tem mérito dos
vencedores e falhas dos perdedores. Quero nesse prevê texto pensar apenas nas
falhas.
quarta-feira, 20 de maio de 2015
Observações para Santa Fé x Internacional
Desafio na Colômbia não será simples pro Colorado, mas o
time de Diego Aguirre vem crescendo na competição. Enquanto muito se falava,
com justiça, do bom futebol corinthiano, os gaúchos vinham fazendo excelente
Libertadores “pelas beiradas”. E chegam fortes para mais essa fase.
Aguirre
quinta-feira, 7 de maio de 2015
É a virada?
Será que os comentários chatíssimos sobre a timidez do argentino somem do noticiário? Assim espero
São Paulo atravessava fase horrível. Fiquei na dúvida como conjugar
o verbo, para os mais otimistas “atravessava” e agora é rumo ao título, para os
moderados seria o fim de um “atravessa”. Mas fato é que o tricolor do Morumbi
mudou. Desde a vitória contra o Corinthians na última rodada da fase de grupos
da Libertadores.
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Quem é o Guarani?
Santander, o centroavante
Guarani do Paraguai é um adversário muito mais acessível do
que qualquer outro brasileiro que cruzasse o caminho do Corinthians na
Libertadores? Com certeza, pelo peso da camisa, rivalidade e, claro, condição
técnica. Porém, a maneira que se arrumou taticamente em suas últimas
apresentações na competição, desde a 3ª rodada, parece ser talhada para
complicar os alvinegros.
terça-feira, 5 de maio de 2015
Santa Fé e Estudiantes, algumas observações...
Vai começar a semana “cheia” das oitavas da Libertadores,
com a maioria das partidas de ida, exceção ao Tigres e Sucre que já fazem a
volta com vantagem de 2 a 1 para os mexicanos, conquistada fora de casa. O
primeiro confronto da semana será Estudiantes x Independiente Santa Fé, em La
Plata.
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Com e sem Robinho, Santos campeão!
Robinho foi um dos mais importantes jogadores do Santos
campeão paulista de 2015? Com certeza! Participou de 13 dos 19 jogos do Peixe
na competição e terminou invicto, já que não esteve em campo nas duas derrotas
de sua equipe: Ponte Preta 3x1 Santos e Palmeiras 1x0 Santos. Portanto terminou
também invicto nos clássicos, vencendo Palmeiras, duas vezes, e São Paulo,
assim como no empate contra o Corinthians, fora de casa.
segunda-feira, 30 de março de 2015
Corinthians em números
Guerrero é quem mais participa dos gols corinthianos, 34%
Média de gols no ano: 1,94 por partida
Alguns podem questionar que a fragilidade do Campeonato
Paulista eleva esse número, o que não é verdade. Na realidade diminui a média,
já que apenas na Libertadores ela é de 2 gols por jogo.
sexta-feira, 27 de março de 2015
Os meninos virando homens?
Amistoso Internacional – França 1-3 Brasil:
Fiquei surpreendido com algumas avaliações que vi da seleção
brasileira, destacando que os comandados de Dunga não tinham ido bem no
primeiro tempo. Não vi assim. Até sofrer o gol de Varane, aos 20 minutos, em
escanteio batido por Valbuena, a seleção era melhor em campo. Está certo que
não era uma exibição avassaladora, longe disso. Mas o que se via era muita
posse de bola, troca de passes, e ameaça de se estabelecer com mais perigo nas
ações ofensivas.
Brasil não variou seu esquema tático como vinha fazendo,
teve quase sempre posicionado no 4-4-2. Neymar solto com Firmino, Willian e
Oscar armando pelos lados. Porém agradou muito não ter um esquema engessado, os
meias se movimentaram para buscar a bola, pela faixa central do gramado, dando
boa dinâmica ao meio de campo. Se pudesse apontar uma falha, ou ponto de
correção, foi a falta de profundidade pelas laterais. Tendo dois meias pelos
lados, Neymar e Firmino muito vezes recuando para armar e ajudar no pivô, as
pontas ficaram inóspitas. Espaço que poderia ser ocupado pelos laterais,
principalmente Danilo, mais ofensivo que Filipe Luis. É questão de articular,
trabalhar, treinar.
A postura dos comandados de Dunga foi o mais importante da
partida. Não se viu mais os chutões, ou ligações diretas para ser eufêmico, nem
aposta apenas no contra-ataque, costumeiro com Felipão. É verdade que a França
tem uma postura, desde a Copa do Mundo, de não reter tanto a pelota. Mas os de
amarelo também não renunciavam a ela.
Após sair perdendo não se viu desespero. Brasil continuou
trocando bolas e buscando o empate. Que veio, aos 39, com Oscar após tabela com
Firmino; e a virada nos pés de Neymar em contra golpe que Willian deu a
assistência. Neymar, quase sempre, necessita de um a parte. Durante bom tempo,
o garoto levava a seleção nacional nas costas, fazia quase tudo: armava, fazia
gols, retinha a bola. Ontem, parecia, que começou com esse pensamento. Recuava
demais para buscar o jogo. Com o tempo viu que não havia necessidade, podia
ficar um pouco mais avançado. A bola chegaria.
Com a virada, a seleção brasileira mudou de postura. E,
agora sim, abusava e bem dos contra-ataques. Levando perigo ao adversário. Vi
uma proposta de jogo baseada na posse e passe da bola por parte de Dunga. E
mais importante que isso, vi seus comandado com muita maturidade. Seriam os
meninos virando homens?
Felipe Xavier, gosta desse negócio chamado Futebol.
quarta-feira, 25 de março de 2015
Palmeiras era uma represa de vontade...
12ª rodada – Campeonato Paulista – Palmeiras 3-0 São Paulo
Palmeiras não se tornou menor por seguidos anos em que não
figura como protagonista do futebol nacional. Como maldosamente dizem os
rivais, que fazem seu papel ao provocar. Mas nessa partida, parecia que todo
esse tempo sem brilhar estava acumulado em seus jogadores. Que não fosse tanto,
que fosse apenas de não vencer os principais jogos contra Ponte, Corinthians e
Santos: Palmeiras era uma represa de vontade.
terça-feira, 24 de março de 2015
Corinthians vence Portuguesa com plano ofensivo
4ª Rodada Paulista (adiada) – Campeonato Paulista –
Corinthians 2-0 Portuguesa
Quando Tite saiu de sua passagem tão vitoriosa no
Corinthians, o que mais se reclamava do treinador era a potência ofensiva de
sua equipe. Então, o treinador tirou um ano sabático para estudar. Voltou
diferente! Timão em 2015 não é uma máquina de fazer gols, mas faz os seus de
forma muito diferente do último período. Alvinegro marcou 29 gols em 16
partidas em 2015, na Libertadores 10 em 5 jogos.
sábado, 10 de janeiro de 2015
Técnico do Liverpool assistiu a Costa Rica na Copa...
Coutinho, jovem brasileiro do Liverpool
Liverpool venceu Sunderland por 1-0 pela Premier League, mas
um aspecto interessante foi a questão tática. Brendan Rodgers armou os Reds no
3-6-1. Esquema que chamou a atenção na Copa do Mundo sendo utilizado por Jorge
Luis Pinto na ótima campanha da Costa Rica.
A formação tem como característica os três zagueiros, dois
alas, dois meias, dois volantes e um centroavante. Na formação dessa partida,
Can, Skrtel e Sakho compunham a zaga. O meio de campo tinha Henderson e Lucas
Leiva como volantes por dentro, um passo à frente Gerrard e Coutinho eram os
meias. Borini foi a referência no ataque.
Rodgers embarcou no que parece ser uma tendência, escalando
Markovic (atacante de lado originalmente) na ala direita, assim como van Gaal
faz muitas vezes com Valencia e Young pelos Red Devils. O esquema tem dinâmica
muito interessante, e se define, principalmente, em dois momentos do jogo. Na
defesa, os alas se alinham com os zagueiros, praticamente formando uma linha de
cinco homens, e os meio-campistas se alinham formando a primeira marcação, só
Borini isolado na frente. No ataque, Gerrard e Coutinho continuam abertos, mas
entram mais nas meias (formando um trapézio no meio de campo com os volantes)),
abrindo corredor para os alas passarem. Todos esses têm muita liberdade, protegidos
pelos três zagueiros e dois volantes.
Curioso definir essa disposição tática no 3-6-1, já que os
alas pouco se posicionam de fato no meio de campo. Como já disse, na defesa se
alinham aos zagueiros, e no ataque muitas vezes são agudos pelos flancos para
infiltrar e encostar em Borini. Não foi coincidência que Markovic, ao lado
Coutinho, tenha sido tão importante na primeira etapa, assim como Moreno pela
esquerda com presença constante na área adversária. Primeiro sofreu pênalti, não
marcado pelo árbitro em linda enfiada de Coutinho, depois abriu o placar, que
definiu o jogo, após jogada envolvendo Gerrard e Borini.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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