quarta-feira, 20 de maio de 2015

Observações para Santa Fé x Internacional

Desafio na Colômbia não será simples pro Colorado, mas o time de Diego Aguirre vem crescendo na competição. Enquanto muito se falava, com justiça, do bom futebol corinthiano, os gaúchos vinham fazendo excelente Libertadores “pelas beiradas”. E chegam fortes para mais essa fase.

Aguirre


Santa Fé tem maneira muito bem definida de atuar. Em 6, das 8, partidas na competição sul-americana se definiu no 4-3-1-2 em losango. O meio de campo tem Torres na cabeça da área, os vértices laterais com Roa, na direita, e Arias, ou Seijas, na esquerda. Característica muito marcante dessa equipe é a dinâmica dos meio campistas. Muita chegada à frente da trinca de volantes, inclusive Torres. Roa e Arias tem um gol cada na Libertadores, e mais duas assistências. Mas a cereja do bolo com certeza é Omar Perez. O carequinha é o dono do time. É ele quem pensa o jogo como vértice ofensivo do já citado losango no meio de campo. Movimentação muito comum do enganche é o recuo, invertendo com alguns dos volantes, para armar o jogo de trás. Além de muito forte nas bolas paradas.  Na frente, Morelo é o artilheiro da equipe colombiana com 4 gols. É atacante de movimentação, muito rápido e de dribles curtos, boa parte das vezes assim que recebe a pelota.

Aguirre chama muito a atenção de boa parte da imprensa brasileira por poucas vezes repetir as escalações e apresentar soluções táticas diferentes, com posicionamentos ou propostas, para distintos cenários. Na Libertadores, o treinador normalmente desenhou sua equipe no 4-2-3-1, mas as características na linha dos meias variaram bastante. Já teve Aranguiz por ali, na derrota de 3-1 para o Strongest na 1a rodada, Vitinho, na vitória por 3-1 contra La U, e o mais constante no setor foi D´Alessandro.

Uma possibilidade que me parece interessante para os colorados é inverter o posicionamento de D´Ale. Ao invés de ficar centralizado no 4-2-3-1, poderia atuar aberto na direita, como nos dois primeiros jogos da competição. Por ali, pode fugir de uma marcação mais intensa dos volantes rivais, e o time ter alguém com mais velocidade para explorar os avanços de Torres. Em alguns jogos pude observar que a defesa do Santa Fé sofre com bolas aéreas, com Lisandro na referência de ataque, pode ser ótima possibilidade.

Espero que as observações possam ajudar para assistir ao jogo!

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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