Será que os comentários chatíssimos sobre a timidez do argentino somem do noticiário? Assim espero
São Paulo atravessava fase horrível. Fiquei na dúvida como conjugar
o verbo, para os mais otimistas “atravessava” e agora é rumo ao título, para os
moderados seria o fim de um “atravessa”. Mas fato é que o tricolor do Morumbi
mudou. Desde a vitória contra o Corinthians na última rodada da fase de grupos
da Libertadores.
Importante tentar entender essa mudança. Contra o alvinegro
a vitória veio na vontade, com raça, intensidade. Mas nem tudo no futebol se
resumo a isso, como tanto dizem alguns. Não basta querer vencer, tem que poder.
Contra o Cruzeiro, tricolor não foi só vontade.
A principal característica dos comandados de Milton Cruz foi
a posse de bola, e isso aconteceu consequência de aproximação para tabelar. A
movimentação dos três meias, no 4-2-3-1, com Wesley da esquerda para dentro,
Ganso circulando, Centurion da direita para o centro e Pato saindo da área,
aproximava o setor criativo tricolor e gerava domínio da partida. Se para
vencer o Corinthians era necessário pegada, a receita para sair na frente dos
mineiros, em confronto ainda aberto, foi outra: aproximação e passe. Se não
fosse isso, fariam outra boa partida? Não acredito, o elenco são paulino é
técnico, não é necessariamente brigador.
O domínio da partida veio com passe, aproximação e tabelas,
mas as chances e o consequente resultado não. As melhores oportunidades
nasceram pela direita com cruzamentos de Bruno. A primeira logo aos 5 minutos, Bruno
cruzou, Centurion de cabeça e Fabio defendeu. A segunda, aos 35, Bruno cruzou,
Pato de cabeça, Fabio de novo. Até que o gol aconteceu, como? Obvio, Bruno
cruzou e Centurion de cabeça venceu Fabio, o melhor cruzeirense em campo.
Nada está ganho, apesar da boa vantagem. A melhor notícia é
a boa apresentação sem o seu melhor jogador! Com Michel Bastos em campo a tendência
é a produção subir ainda mais. Veremos no Mineirão.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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