Guangzhou Evergrande 0-3 Bayern de Munique – Mundial de
Clubes:
Pep!
Bayern está na final, mais do que esperado. Assim como o
Galo, em relação a esperança. Guardiola não é só um grande treinador, mas um
papa títulos. Difícil pensar em Pep menosprezando uma taça dessas. Os bávaros
não jogaram um futebol brilhante, e nem para o gasto. Fizeram o que tinham que
fazer, dosando forças e com a intensidade necessária para uma boa apresentação.
Time de Munique tinha seu 4-1-4-1. Com Rafinha, van Buyten, Boateng e
Alaba formando a linha de quatro atrás. Lahm era o primeiro volante, Thiago
Alcântara e Kroos como meias organizadores. Gotze e Ribery abertos, e Mandzukic
na referência.
Esquema tático do Bayern, o 4-3-3 que com o recuo dos atacantes de lado forma um 4-1-4-1
Existe uma tendência grande a relacionar a imensa posse de
bola do time de Munique, assim como faziam na Catalunha, a falta de ações
ofensivas. Posse de bola estéril, falta de objetividade e coisas do tipo. Não é
o mal desse time. Na primeira etapa quando dominavam completamente o jogo,
criavam chances. Até que Ribery abriu o placar, em chute cruzado que passou em
baixo do goleiro. Mandzukic fez o segundo em cruzamento de Thiago e já na
segunda etapa Gotze deu chute despretensioso que passou pelo goleirão. Não vi
falhas imensas no arqueiro chinês, mas confiança não passava. Não mesmo. Um
aspecto interessante que se viu foi Thiago, que na prancheta se posiciona
alinhado a Kroos, bem adiantado em relação ao companheiro. Muitas vezes
parecendo até um 4-2-3-1, com Thiago na armação central e Kroos ao lado de Lahm
como volante.
Marcação chinesa quando perto de sua área, 4-4-2 com Elkeson e Conca na frente
Claro que a derrota chinesa era esperada, mas me surpreendi.
Positivamente. E não só pelos personagens interessante como Conca, Muriqui e
Elkeson. Mas principalmente Marcello Lippi. Parece meio bizarro analisar o
perderdor, mas realmente achei interessante. A proposta de treinador parecia
muito clara. Simpatizo com times que sabem o quanto sua missão é difícil,
talvez até impossível, mas tem uma proposta de jogo. A marcação da equipe do
treinador italiano começava com um bloco médio, marcando a partir do meio de
campo. E posicionando-se no 4-1-4-1, com um cabeça de área, Elkeson e Muriqui
abertos na linha de meias, e Conca na frente. Mas quando o time era empurrado
para marcar em sua área, a formação era outra. Elkeson descolava da marcação e
ficava com Conca, o cabeça de área incorporava aos meio-campistas e se formava
um 4-4-2. Parecia claro o contra golpe, obvio. E se dava com Conca dominando no
meio da cancha, Elkeson perto dele, e Muriqui voando do lado oposto.
Marcação chinesa quando adiantada, 4-1-4-1. As setas pretas são as movimentações para a transição ao 4-4-2 da figura anterior
Enfim, não deu. Mas era uma tentativa. Importante lembrar
aos atleticanos que com certeza ficaram de olho nessa partida, que poucas
conclusões, devem ser extraídas do jogo. A intensidade será maior.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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