Manchester United 1-01 Shakhtar Donetsk – Champions League:
Para o Shakhtar era tudo ou nada, se vencessem o United em
Manchester seriam primeiro no grupo, já que empatariam com 11 pontos e levariam
a melhor no confronto direto. O primeiro jogo entre os dois terminou 1 a 1.
Perdendo, como aconteceu, ainda poderiam se classificar, se o Leverkusen não
tivessem ganho do já eliminado Real Sociedad. O time ucraniano, mais brasileiro
que todos, está fora da Champions.
David Moyes, técnico do United, armou sua equipe no 4-2-3-1.
Com Kagawa centralizado, Januzaj e Young aberto, com Rooney na referência. É
verdade que o japonês estava um pouco a frente dos demais, mas pouco invertia
com Wayne que ficou sempre como autentico centroavante. Posicionamento que
prejudica o camisa 10 dos vermelhos, quando atua com van Persie, Wayne busca
mais o jogo e pode se movimentar mais.
Shakhtar se armou também no 4-2-3-1. Com Stepanenko e Fred,
vindo do Internacional de Porto Alegre, como volantes. O trio de meias era
formado pelos brasileiros Douglas Costa, Alex Teixeira e Taison, também vindo
do colorado. E adiantado, mais um canarinho, Luiz Adriano. Mas as características
do time ucraniano era bm diferente dos ingleses. Muito movimentação, e inversões
dos meias, e intensidade.
Jogo foi difícil para os ingleses, por seus forças e pela
estratégia rival. Já comentei em outros posts sobre a falta de criatividade dos
meias de Moyes, todos eles, com exceção para o jovem belga Januzaj, mas que
pela idade não pode ser a solução da criação dos red devils. E o que os
ucranianos fizeram? Luiz Adriano e quem estivesse por dentro da linha de meias,
um dos três, na transição adversária ao ataque, buscavam cortar o passe dos
zagueiros para os volantes, Giggs e Jones, do United. Dificultando a saída de
bola, e quando os ingleses se estabeleciam no campo ofensivo a marcação era
mais próxima ainda. Se os meias não criam e os volantes estavam marcados, o
jogo do time de Moyes se complicou.
Mas os ucranianos não conseguiram aproveitar as chances, não
muitas, que diveram. E em escanteio batido na trave, Jones ou animal, como era
chamado por Sir Alex Ferguson, meteu o pé para marcar e garantir a liderança do
grupo para o United.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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