terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Em jogo morno, Neymar foi cabalístico...

Barcelona 3-0 Cartagena – Copa do Rey:
 Holofotes nele!
O jogo quase não valia. Segunda partida do confronto contra o Cartagena, das divisões inferiores do futebol espanhol. Em que o Barça já havia vencido a ida por 4-1 fora de casa, mas Martino escalou equipe mista, talvez até mais forte do que necessitava.

Primeiro tempo foi de futebol fraco da equipe catalã. Dominando, claro, a posse de bola, mas com pouquíssima criação. A formação tinha Song como primeiro volante, no esquema tradicional barcelonista, os meias organizadores eram Sergi e Fabregas, Tello e Pedro abertos, e Neymar como referência. O brasileiro mais uma vez “fez a do Messi”.
4-3-3 ofensivo e 4-1-4-1 defensivo do Barça

Mesmo com futebol pouco envolvente, Pedro abriu o placar em cruzamento de Montoya. E a bola alçada na área não foi exceção, como de costume. Outros lançamentos como este já havia sido disparados por ali. E somados aos arremates de longa distância, raros no estilo de jogo da equipe, davam conta de como estava o jogo. No segundo tempo, Tello ampliou, em passe de Neymar. O camisa 11 é o principal assistente da equipe na temporada, com esse, tem 11 passes para gols (as onze assistências ficaram como licença poética, já que o gol foi dado contra na súmula, e foi mesmo. Fui desatento). E no finalzinho, o próprio fechou o 3 a 0, agora com passe de Iniesta, que entrou no segundo tempo. Com mais esse gol, Neymar alcança também 11 bolas na rede. Dos 68 tentos marcados pelo Barça na temporada, o recém chegada estava envolvido em 22. Ou seja, em 32% ele participou. Cabalístico! Camisa 11, 11 gols e 11 assistências!
Inversão Neymar (estrela) e Fabregas (losango). Desse lance saiu uma finalização de Tello

E o melhor da partida foi Neymar. Como disse se posicionou como “o falso 9” (termo bem desgastado e muitas vezes mal utilizado), mas quase como resposta da falta de criatividade de Fabregas e Sergi, que deveriam organizar e articular o time, se movimentou muito. Não foram poucas as vezes que inverteu com Cesc para buscar a bola, e proporcionou boas tabelas e passes perigosos. Na segunda etapa, já com Iniesta melhorando o setor, substituindo Fabregas, Neymar caiu bastante pela ponta esquerda. Foi o melhor do jogo morno.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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