27 de fevereiro de 2013 – Taça Libertadores da América –
Corinthians 2x0 Millonarios:
Corinthians fez seu segundo jogo na Libertadores deste ano. No
Pacaembu vazio o Timão venceu o Millonarios da Colômbia em atuação muito segura
e sem correr riscos. O primeiro gol do jogo foi de Paolo Guerrero, em escanteio
batido por Renato Augusto que sobrou para o artilheiro fuzilar. Já na segunda
etapa o volante Ralf deu lindo cruzamento que encontrou Alexandre Pato na
segunda trave para ampliar e dar números finais à partida.
E o time do técnico Tite veio no 4-4-2, com:
Cássio;
Alessandro, Gil, Paulo André,
Fábio Santos;
Renato Augusto, Paulinho, Ralf,
Danilo;
Alexandre Pato, Guerrero.
Com essa formação Tite alterou a forma de seu time atuar. Agora
com duas linhas de quatro bem formadas, com Pato e Guerrero no ataque. Os meias
Renato Augusto na direita e Danilo na esquerda atuaram bem abertos, com algumas
inversões. Interessante observar que os meias com essa nova forma de jogar
acompanham os laterais adversários, porém a frente dos laterais do próprio
time, dificilmente até a linha de fundo, invertendo com os laterais que estão à
suas costas. À frente da zaga estão, como sempre, Paulinho e Ralf, mas que
agora ficam mais “expostos”. A movimentação dos dois volantes também muda. Ao
mesmo tempo em que Paulinho tem ainda mais espaço para avançar no ataque, já
que não tem nenhum meia centralizado à sua frente. Ralf não pode afundar no
meio dos zagueiros e nem cobrir tanto os laterais como sempre fez, e tem mais obrigações
ofensivas e de transição ao ataque. Na frente Pato e Guerrero se entenderam
bem, e alternaram bem as movimentações para o pivô e para as laterais. Com a
proximidade dos dois atacantes a necessidade de aproximação em diagonal dos
meias é menos necessária, que podem armar o time sem ter que se infiltrar na área.
Mas de forma geral o time do povo teve pelo menos sete ou oito arremates no
alvo. Ou seja, criou bastante. E de forma fluida, fácil.
Duas características relacionadas ao técnico Tite me
chamaram a atenção. A primeira é como acho que o comandante encontrou a
formação ideal do time, pareceu até que esses 11 vinham atuando juntos há
bastante tempo, e não pela primeira vez que foi. Bastante entrosamento. Outra é
como Tite parece ter o elenco na mão. Barrar o jogador, como fez com Sheik
hoje, de forma autoritária é fácil; difícil é administrar o vestiário como o
gaúcho faz. Emerson foi importantíssimo para o time na Libertadores do ano
passado, mas não vinha atuando bem desde lá. Já Pato parece muito confortável
com a camisa alvinegra e merece ser titular.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
Facebook.com/CampoeBola
Twitter.com/CampoeBola
Achei o Renato Augusto bem perdido, mas com treino corrige posicionamento e o esquema 4-4-2 pode dar certo sim. Pato e Guerrero foram bem alternando as saídas da área e a volta pra ajudar o meio-campo. Na defesa Alessandro continua dando calafrios e Gil ainda não mostra segurança.
ResponderExcluir