27 de fevereiro de 2013 – Taça Libertadores da América -
Barcelona Guayaquil 1x2 Boca Juniors:
Ontem pela Libertadores o Boca Juniors foi até o Equador
para sua segunda partida na competição. Teve a sua primeira vitória e é o terceiro
no seu grupo. Com muitas alterações em relação à partida anterior o time
argentino arrancou o 2x1, com dois gols de bola parada, marcados por Martínez e
Pérez. O resultado não refletiu a relações de forças durante a maior parte do
confronto. Mas é futebol! Querer achar merecimento ou algo parecido nesse jogo
é bobagem.
E o time de Carlos Bianchi veio no 4-2-2, com:
Orión;
Albín, Pérez, Burdisso, Clemente
Rodríguez;
Ledesma, Ribaír Rodríguez, Erbes,
Colazo;
Martínez, Viatri;
Com duas linhas de quatro muito compactas onde Albín era o
lateral direito, Pérez e Burdisso os zagueiros, e o experiente Clemente Rodríguez
na esquerda. Mo meio de campo dois volantes, Ribaír Rodriguez e Erbes, e os
meias Ledesma e Colazo bem abertos nas beiradas. Na frente dois atacantes, o ex-corinthiano
Martiínez e Viatri, com clara orientação de Bianchi de jogarem próximos. O tradicional
clube mostrou poucas qualidades com a bola nos pés. Durante a maior parte do
jogo foi dominado pelo time local. Se na Libertadores do ano passado o Boca já
não era tão temido pelo seu futebol como pelo peso de sua camisa, nesse ano
parece ainda mais enfraquecido. Imagino que seja difícil até o ótimo técnico Carlos
Bianchi reverter esse quatro. É verdade que seu principal jogador estava no
banco, Erviti, e ainda podem contar com o interminável Riquelme. Mas não parece
suficiente.
Já do outro lado, mesmo sendo o ultimo do grupo com apenas
uma derrota e um empate, o Barcelona de Guayaquil mostrou bons valores. Montado
num 3-5-2, com:
Banguera;
Saucedo, Erazo, Valarezo;
Paredes, Olmedo, Damían Diaz,
Oyolla, de La Torre;
Arroyo, Ariel.
Destaque nessa equipe para o ala pela direita Paredes, que
no começo do jogo quando era muito acionado por seus companheiros infernizou
Clemente e Colazo. O segundo atacante Arroyo na esquerda é muito habilidoso e
incisivo, até abriu o placar da partida em contra ataque muito rápido, mas
anulado, pois o equatoriano claramente levou a bola com a mão. Os dois volantes
do time Olmedo e Oyolla pareceram ter qualidades tanto no passe como na chegada
a área adversária. Dificilmente esse Barcelona avançará para o mata-mata do
torneio, mas seria importante os times brasileiros observarem seus talentos.
Por aqui temos os olhos fechados para o mercado da América hispânica,
pecado ainda maior já que hoje o poderio econômico do futebol brasileiro é
muito maior do que por lá.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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