19 de fevereiro de 2013 – Champions League – Arsenal 1x3
Bayern Munique:
Continua a fase oitavas de final da Champions League, hoje
se enfrentaram em Londres Arsenal x Bayern Munique. E mesmo fora de casa o time
alemão encaminhou muito bem sua classificação para a próxima fase. Foi superior
por toda a partida e fez valer no placar essa vantagem.
O Arsenal de Arsene Wenger veio no 4-2-3-1, com:
Szczesny
Sagna, Metersacker, Koscielny,
Vermaelen;
Arteta, Ramsey;
Cazorla, Wilshere, Podolski;
Walcott.
Faz algum tempo que o time londrino tem pouca ambição e se
contenda em ocupar lugar intermediário na Premier League, e essa postura parece
vir de seu comandante, Arsene Wenger. E hoje o francês talvez tenha sido o
principal responsável pela derrota em casa. Fez escolhas erradas para iniciar a
partida, como por exemplo ter Walcott como homem mais avançado no ataque,
enquanto tinha Giroud no banco para a função. Mas talvez seu maior equívoco
tenha sido o posicionamento de Wilshere, que hoje é a referencia técnica dos
Gunners. O jovem inglês é um excelente segundo volante, com boa saída de bola
para a transição ao ataque e boa chegada na área adversária. Mas daí a ser o
armador central da equipe vai um caminhão. E foi o que Arsene fez. Do meio pra
frente eram Arteta e Ramsey de volantes; Carzola na esquerda, Wilshere
centralizado, e Podolski a esquerda; e Walcott o “centroavante”.
Sabe quando você tem um bom vendedor em sua equipe, mas sem
capacidade de organizar, e o promove a gerente? E acaba por perder um ótimo vendedor
e não ter um gerente... Pois Wenger, teve isso ai!
E o adversário não bobiou com o erro do comandante gunner.
Bayer Munique veio armado também no 4-2-3-1, com:
Neuer,
Lahm, Van Buyten, Dante, Alaba;
Schweinsteiger, Javi Martinez;
Muller, Kroos, Ribery;
Mandzukic.
O time alemão tem com base principal de seu esquema um
triangulo no meio de campo formado por Schweinsteiger e Javi Martinez na base e
Kroos no vértice ofensivo. Mas o que torna especial essa formação é como roda
esse triângulo. Na saída de bola Javi Martinez avança e dá lugar para Kross e
Scweinsteiger saírem jogando, com muito mais qualidade. Mas ainda assim Javi
está posicionado a frente dos companheiros fazendo o pivô para facilitar o
toque de bola. E Kroos é o jogador especial desse time. Como disse ele volta
para fazer a transição ofensiva, mas também chega muito bem ao ataque como no
primeiro gol de seu time quando acertou bom chute para abrir o placar. É um
organizador que joga de área a área. Alias muito parecido em característica com
o também jovem Wilshere, mas melhor orientado.
Ótima vantagem para o Bayern Munique definir a classificação
e avançar na Champions em seus domínios.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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