20 de fevereiro de 2013 – Taça Libertadores da América –
Fluminense 0x3 Grêmio:
Atropelamento do Grêmio sobre o Fluminense em pleno
Engenhão. E foi um jogo de opostos, de um tricolor gaúcho muito bem organizado
por Luxemburgo contra um indefinido tricolor carioca de Abel Braga taticamente.
Com essa vitoria o grupo 8 da Taça Libertadores fica totalmente embolado pois
os dois brasileiros, Caracas e Huachipato tem o mesmo numero de pontos em dois
jogos. Com uma vitoria e uma derrota. E o mais impressionante é que só OS times
visitantes venceram.
O Fluminense atual campão brasileiro veio em um 4-2-3-1, com:
Diego Cavalieri;
Bruno Vieira, Leandro Euzébio,
Anderson, Carlinhos;
Edinho, Jean;
Wellington Nem, Wagner, Rafael
Sóbis;
Fred.
Porém a formação do Flu tinha grave problema, que era a
centralização de quase todo seu ataque. Teoricamente Wagner estava escalado
para ocupar a armação central da equipe. Mas Jean, que estava posicionado ao
lado de Edinho como volante, avançava para participar do jogo. Rafael Sóbis,
que estava aberta na esquerda do ataque, também fechava por ali. Fred muitas
vezes circulou fazendo o pivô no setor e até o veloz Welligton Nem não deu
profundidade ao time e muitas vezes fechava na área. Com isso Wagner se apagou.
No segundo tempo Abel tentou solucionar o problema colocando Deco em campo,
porem a movimentação dos outros atacantes continuava semelhante, e o luso
brasileiro ao contrario do substituído não se apagou, mas para receber a bola
recuou demais na canja.. E mesmo que boa parte do jogo passasse por ele, estava
muito distante do gol rival. E Abeu seguiu errando ao tirar Wellington Nem para
a entrada de Thiago Neves que afunilou mais ainda o jogo. Erros demais para passar
em pune.
Já Grêmio se postou no 4-4-2, com:
Dida;
Pará, Werley, Cris, André Santos;
Elano, Fernando, Souza, Zé
Roberto;
Vargas, Barcos.
E o time de Luxemburgo tem esquema muito bem definido com
dois meias bem abertos, Zé Roberto na esquerda e Elano na direita; e dois
atacantes, que nesse jogo foram Barcos e Vargas. E se foi o jogo dos opostos a
função central dos gaúchos era bem diferente do tricolor carioca. Pois na
prancheta nenhum jogador tem a função de armador central, porém Zé Roberto e
Elano alternam nesse faixa. Assim como Barcos recua para fazer o pivô por ali e
Vargas para puxar os contra ataques. Mas todas essas movimentações ocorrem de
forma sincronizada, não embolando a região do campo. A organização tática de
Vanderlei fez o placar inesperado para os visitantes, que se estavam
preocupados com o inicio da competição. Agora respiram aliviados, e com ótimas perspectivas
no decorrer do torneio.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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