quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Impressões sobre os Hermanos...



Ontem, 6 de fevereiro de 2013, Argentina enfrentou a Suécia nessa quarta feira de muitos amistosos pelo mundo. Consegui assistir a reprise hoje pela manhã e gostaria de registrar e discutir algumas impressões que tive sobre nossos vizinhos que também se preparam, como todo o mundo, para a Copa do Mundo de 2014. Vamos lá...

O técnico Alejandro Sabella postou seu time no 4-3-1-2 em losango, com:
Romero;
Zabaleta, Garay, Fernandez, Campagnaro;
Gago, Mascherano, Di Maria;
Messi;
Higuaín, Aguero.

Taticamente os argentinos tinham armação muito interessante com uma linha de quatro defensores com Zabaleta, Garay, Fernandez e Campagnaro. Mascherano era o cabeça de área, e a sua frente Gago a direita e Di Maria a esquerda eram os segundo volantes. Messi foi o enganche, como chamam o ponta de lança na América do Sul hispânica. E na frente Higuaín e Aguero eram os atacantes.

Movimentação que mais me chamou a atenção foi a de Di Maria, que como disse se posicionou de segundo volante, mais ou menos oposto a Gago, porém tinha mais liberdade para sair para o jogo e principalmente puxar os contrataques, que resultaram em dois gols para a Argentina. Esse vai e vem do jogador do Real Madrid alterna o esquema tático. Quando abre na esquerda forma um 4-2-3-1 e quando fecha de terceiro homem no meio de campo temos o 4-3-1-2, que predominou no jogo. Alternância que me fez lembrar o time do Uruguai na Copa do Mundo de 2010, dirigido por Oscar Tabarez, e quem fazia essa função era Álvaro Pereira. Dando dinâmica tática ao time e dificulta a marcação adversária.

Outra característica é a ausência de um centroavante fixo na área. Mesmo com Higuain e Aguero podendo exercer a função, ambos abriam. A meu ver Sabella, inteligentemente, fez essa opção pensando em dar espaço para a infiltração de Lionel. Não aconteceu de forma constante, mas é ótima premissa. Assim como não armar o time em um 4-2-3-1 muito estático, que encaixotaria o melhor jogador do mundo centralizado no meio de campo, com dois companheiros abertos e um na referencia de ataque, limitaria demais seus movimentos. Como dá pra perceber Alejandro, obviamente, pensou muito em Messi para ajeitar suas peças, mas claramente não o fez só pensando nele. Como ocorre no Barcelona, onde Lionel é o “falso nove” e o melhor time do mundo joga “pra ele”. Sabella parece que pensou em colocar em campo os jogadores em melhor fase técnica e distribuiu funções para potencializar suas habilidades, perfeito.

Os hemanos parecem trilhar ótimo caminho para fazer uma grande copa do Mundo em 2014 aqui no Brasil. Como o time bem armado e os melhores em campo. Raça não vai faltar...

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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