Ontem, 6 de fevereiro de 2013, Argentina enfrentou a Suécia nessa
quarta feira de muitos amistosos pelo mundo. Consegui assistir a reprise hoje
pela manhã e gostaria de registrar e discutir algumas impressões que tive sobre
nossos vizinhos que também se preparam, como todo o mundo, para a Copa do Mundo
de 2014. Vamos lá...
O técnico Alejandro Sabella postou seu time no 4-3-1-2 em
losango, com:
Romero;
Zabaleta, Garay, Fernandez, Campagnaro;
Gago, Mascherano, Di Maria;
Messi;
Higuaín, Aguero.
Taticamente os argentinos tinham armação muito interessante
com uma linha de quatro defensores com Zabaleta, Garay, Fernandez e Campagnaro.
Mascherano era o cabeça de área, e a sua frente Gago a direita e Di Maria a
esquerda eram os segundo volantes. Messi foi o enganche, como chamam o ponta de
lança na América do Sul hispânica. E na frente Higuaín e Aguero eram os
atacantes.
Movimentação que mais me chamou a atenção foi a de Di Maria,
que como disse se posicionou de segundo volante, mais ou menos oposto a Gago, porém
tinha mais liberdade para sair para o jogo e principalmente puxar os
contrataques, que resultaram em dois gols para a Argentina. Esse vai e vem do
jogador do Real Madrid alterna o esquema tático. Quando abre na esquerda forma
um 4-2-3-1 e quando fecha de terceiro homem no meio de campo temos o 4-3-1-2,
que predominou no jogo. Alternância que me fez lembrar o time do Uruguai na
Copa do Mundo de 2010, dirigido por Oscar Tabarez, e quem fazia essa função era
Álvaro Pereira. Dando dinâmica tática ao time e dificulta a marcação adversária.
Outra característica é a ausência de um centroavante fixo na
área. Mesmo com Higuain e Aguero podendo exercer a função, ambos abriam. A meu
ver Sabella, inteligentemente, fez essa opção pensando em dar espaço para a
infiltração de Lionel. Não aconteceu de forma constante, mas é ótima premissa. Assim
como não armar o time em um 4-2-3-1 muito estático, que encaixotaria o melhor
jogador do mundo centralizado no meio de campo, com dois companheiros abertos e
um na referencia de ataque, limitaria demais seus movimentos. Como dá pra
perceber Alejandro, obviamente, pensou muito em Messi para ajeitar suas peças,
mas claramente não o fez só pensando nele. Como ocorre no Barcelona, onde
Lionel é o “falso nove” e o melhor time do mundo joga “pra ele”. Sabella parece
que pensou em colocar em campo os jogadores em melhor fase técnica e distribuiu
funções para potencializar suas habilidades, perfeito.
Os hemanos parecem trilhar ótimo caminho para fazer uma
grande copa do Mundo em 2014 aqui no Brasil. Como o time bem armado e os
melhores em campo. Raça não vai faltar...
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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