quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Virada tricolor...


28 de fevereiro de 2013 – Taça Libertadores da América – São Paulo 2x1 The Strongest:

Também nessa quinta feira o São Paulo pegou o The Strongest no Morumbi. A vitória por 2x1 de virada foi muito importante para o tricolor que estreou com derrota para o Atlético Mineiro. Com o fim dessa rodada o grupo tem o Galo em primeiro com seis pontos e duas vitórias, The Strongest e São Paulo com uma vitória e uma derrota e três pontos, e em ultimo com duas derrotas está o Arsenal de Sarandí.

Nei Franco mandou a campo o tricolor no 4-2-3-1, com:
Rogério Ceni;
Douglas, Lúcio, Rafel Tolói, Cortez;
Denílson, Wellington;
Aloísio, Jadson, Osvaldo;
Luis Fabiano.

São Paulo encarou o time boliviano muito fechado com duas linhas de quatro atrás, postura natural de quem visitaria um adversário de bom nível técnico. No primeiro tempo o time de Nei Franco teve alguma dificuldade na transição ofensiva, já que o The Strongest além de postar suas duas linhas de quatro, tinha os dois atacantes à frente marcando os volantes, Denílson e Wellington. Com isso a função de transição sãopaulina ficava a cargo da dupla de zagueiros e até de Rogério Ceni, que utilizaram de pelo menos cinco ou seis lançamentos longos para o ataque, com algum sucesso e sempre buscando Aloísio aberto na direita. Quem também enfrentava dificuldade em campo era Jadson, que sofria com falta de espaço e teve participação apagada na primeira etapa. Mesmo com essa dificuldade de buscar o ataque, o time do Morumbi criou pelo menos de nove a dez situações incisivas em direção ao gol rival. Mas não converteu chances em gols, e o castigo veio no gol achado pelos bolivianos em escanteio no primeiro pau desviado que Barrera abriu o placar. Se o placar era inversamente proporcional às chances criadas, no fim do primeiro tempo Osvaldo empatou, em jogada de Aloísio pela direita, para Luis Fabiano que bateu no gol e sobrou para Osvaldo marcar.

Já no segundo tempo o tricolor esteve mais próximo ainda de mais um gol. O time continuava criando chances e parecia que poderia virar o placar naturalmente. Mas Nei Franco colocou o time ainda mais para cima com a saída de Denílson para a entrada de Ganso, e depois Cañete por Aloísio. Com a mudança Wellington foi o primeiro volante e Jadson recuou um pouco para Ganso ocupar a armação central da equipe. E o ex santista deu bons passes e participou ativamente quando esteve em campo. E se o treinador são paulino faz bom trabalho, mostrou que também tem estrela. No segundo gol tricolor bola enfiada de Cañete para Ganso que deu assistência para Luis Fabiano marcar.

Imagino que alguns torcedores do São Paulo tenham ficado aflitos com o placar “magro”. Não concordo com tal sentimento, já que o time criou o suficiente para sair vitoria mais tranquila. Mesmo enfrentando um adversário bem fechado.

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Placar não foi desastroso, mas o desempenho...


28 de fevereiro de 2013 – Taça Libertadores da América – Libertad 2x0 Palmeiras:

Nessa quinta feira o Palmeiras enfrentou o Libertad no Paraguai. Foi derrotado por 2x0 e poderia ter sido muito mais. A derrota em si não é em nada desastrosa como resultado, pois enfrentou teoricamente o melhor time do grupo fora de seus domínios. Um empate seria grande resultado. Mas como desempenho o Verdão foi desastroso. Não ofereceu resistência ao time da casa que abriu o placar no comecinho do primeiro e do segundo tempo, sem contar dois gols corretamente anulados e pelo menos duas chances claríssimas de gol.

Gilson Kleina escalou o time verde no 4-3-1-2, com:
Fernando Prass;
Weldinho, Henrique, Mauricio Ramos, Marcelo Oliveira;
Marcio Araujo, Vilson, Souza;
Wesley;
Patrick Vieira, Vinicius.

Com certeza boa parte irá descarregar a culpa da derrota nos jogadores, e sabemos que o nível técnico do time e do elenco não é elevado. Mas avalio que boa parte dos pontos fracos no jogo de hoje eram de posicionamento e movimentação, ai Gilson tem que arcar com sua parte. No desenho tático de Kleina tinham uma linha de quatro, com três volantes à frente: Márcio Araújo na direita, Vilson na cabeça da área e Souza à esquerda, esse ultimo com mais liberdade. Na frente Wesley era o meio, e Vinicius e Patrick Vieira os atacantes.

Parte fundamental dessa formação é a movimentação dos volantes, consequência dá má execução desse aspecto e o Palmeiras tinha três volantes e, por incrível que pareça, a entrada da área estava vazia. Isso acontecia porque Vilson, no primeiro tempo e Márcio Araújo, no segundo, saem a todo o momento para cobrir as subidas dos laterais, e os segundo volantes avançam de forma desordenada e demais. Ainda se os laterais palmeirenses fossem armar letais no ataque se justificaria, mas não é o caso de Weldinho e Marcelo Oliveira. Outro aspecto que chamou a atenção foi Wesley no primeiro tempo, posicionado como o meia da equipe não correspondeu à função, caia muito pela esquerda e armava pouco o time. Aliás, acontece com Wesley o que vejo ocorrer muitas vezes. Um bom segundo volante, que é “promovido” a meia e perde-se o volante e não se ganha um meia.

Penso que o alviverde tem condições de formar um bom time para as diversas competições, e exatamente com o mesmo desenho utilizado hoje por Kleina, mas a execução tem que melhorar. Prender mais os laterais, postando de fato uma linha de quatro defensores. Postar Márcio Araújo ou Vilson na cabeça da área, sem grandes deslocamentos, escalar os dois juntos deixa o setor muito pesado. Ter como segundo volantes Wesley e Souza, que podem dar boa marcação e saída de bola, assim como chegada na área adversária. E Valdivia tem que ser o diferencial técnico da equipe.

Destaque no Libertad para Nuñes que fez a assistência do primeiro gol, assim como criou pelo menos duas chances claras de gol para seus companheiros, e infernizou a defesa verde com dribles e velocidade.

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Boca arranca vitória...


27 de fevereiro de 2013 – Taça Libertadores da América - Barcelona Guayaquil 1x2 Boca Juniors:

Ontem pela Libertadores o Boca Juniors foi até o Equador para sua segunda partida na competição. Teve a sua primeira vitória e é o terceiro no seu grupo. Com muitas alterações em relação à partida anterior o time argentino arrancou o 2x1, com dois gols de bola parada, marcados por Martínez e Pérez. O resultado não refletiu a relações de forças durante a maior parte do confronto. Mas é futebol! Querer achar merecimento ou algo parecido nesse jogo é bobagem.

E o time de Carlos Bianchi veio no 4-2-2, com:
Orión;
Albín, Pérez, Burdisso, Clemente Rodríguez;
Ledesma, Ribaír Rodríguez, Erbes, Colazo;
Martínez, Viatri;

Com duas linhas de quatro muito compactas onde Albín era o lateral direito, Pérez e Burdisso os zagueiros, e o experiente Clemente Rodríguez na esquerda. Mo meio de campo dois volantes, Ribaír Rodriguez e Erbes, e os meias Ledesma e Colazo bem abertos nas beiradas. Na frente dois atacantes, o ex-corinthiano Martiínez e Viatri, com clara orientação de Bianchi de jogarem próximos. O tradicional clube mostrou poucas qualidades com a bola nos pés. Durante a maior parte do jogo foi dominado pelo time local. Se na Libertadores do ano passado o Boca já não era tão temido pelo seu futebol como pelo peso de sua camisa, nesse ano parece ainda mais enfraquecido. Imagino que seja difícil até o ótimo técnico Carlos Bianchi reverter esse quatro. É verdade que seu principal jogador estava no banco, Erviti, e ainda podem contar com o interminável Riquelme. Mas não parece suficiente.

Já do outro lado, mesmo sendo o ultimo do grupo com apenas uma derrota e um empate, o Barcelona de Guayaquil mostrou bons valores. Montado num 3-5-2, com:
Banguera;
Saucedo, Erazo, Valarezo;
Paredes, Olmedo, Damían Diaz, Oyolla, de La Torre;
Arroyo, Ariel.

Destaque nessa equipe para o ala pela direita Paredes, que no começo do jogo quando era muito acionado por seus companheiros infernizou Clemente e Colazo. O segundo atacante Arroyo na esquerda é muito habilidoso e incisivo, até abriu o placar da partida em contra ataque muito rápido, mas anulado, pois o equatoriano claramente levou a bola com a mão. Os dois volantes do time Olmedo e Oyolla pareceram ter qualidades tanto no passe como na chegada a área adversária. Dificilmente esse Barcelona avançará para o mata-mata do torneio, mas seria importante os times brasileiros observarem seus talentos.

Por aqui temos os olhos fechados para o mercado da América hispânica, pecado ainda maior já que hoje o poderio econômico do futebol brasileiro é muito maior do que por lá.

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Tite encontrou o time ideal...


27 de fevereiro de 2013 – Taça Libertadores da América – Corinthians 2x0 Millonarios:

Corinthians fez seu segundo jogo na Libertadores deste ano. No Pacaembu vazio o Timão venceu o Millonarios da Colômbia em atuação muito segura e sem correr riscos. O primeiro gol do jogo foi de Paolo Guerrero, em escanteio batido por Renato Augusto que sobrou para o artilheiro fuzilar. Já na segunda etapa o volante Ralf deu lindo cruzamento que encontrou Alexandre Pato na segunda trave para ampliar e dar números finais à partida.

E o time do técnico Tite veio no 4-4-2, com:
Cássio;
Alessandro, Gil, Paulo André, Fábio Santos;
Renato Augusto, Paulinho, Ralf, Danilo;
Alexandre Pato, Guerrero.

Com essa formação Tite alterou a forma de seu time atuar. Agora com duas linhas de quatro bem formadas, com Pato e Guerrero no ataque. Os meias Renato Augusto na direita e Danilo na esquerda atuaram bem abertos, com algumas inversões. Interessante observar que os meias com essa nova forma de jogar acompanham os laterais adversários, porém a frente dos laterais do próprio time, dificilmente até a linha de fundo, invertendo com os laterais que estão à suas costas. À frente da zaga estão, como sempre, Paulinho e Ralf, mas que agora ficam mais “expostos”. A movimentação dos dois volantes também muda. Ao mesmo tempo em que Paulinho tem ainda mais espaço para avançar no ataque, já que não tem nenhum meia centralizado à sua frente. Ralf não pode afundar no meio dos zagueiros e nem cobrir tanto os laterais como sempre fez, e tem mais obrigações ofensivas e de transição ao ataque. Na frente Pato e Guerrero se entenderam bem, e alternaram bem as movimentações para o pivô e para as laterais. Com a proximidade dos dois atacantes a necessidade de aproximação em diagonal dos meias é menos necessária, que podem armar o time sem ter que se infiltrar na área. Mas de forma geral o time do povo teve pelo menos sete ou oito arremates no alvo. Ou seja, criou bastante. E de forma fluida, fácil.

Duas características relacionadas ao técnico Tite me chamaram a atenção. A primeira é como acho que o comandante encontrou a formação ideal do time, pareceu até que esses 11 vinham atuando juntos há bastante tempo, e não pela primeira vez que foi. Bastante entrosamento. Outra é como Tite parece ter o elenco na mão. Barrar o jogador, como fez com Sheik hoje, de forma autoritária é fácil; difícil é administrar o vestiário como o gaúcho faz. Emerson foi importantíssimo para o time na Libertadores do ano passado, mas não vinha atuando bem desde lá. Já Pato parece muito confortável com a camisa alvinegra e merece ser titular.

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Na final antecipada deu Bayern Munique...


27 de fevereiro de 2013 – Copa da Alemanha – Bayern Munique 1x0 Borussia Dortmund:

Mais um grande clássico europeu na semana, e o de hoje foi dos dois melhores times da Alemanha. Bayern Munique x Borussia Dortmund se enfrentaram na Allianz Arena, casa dos bávaros. E o time da capital venceu com gol do holandês Arjen Robben em lindo chute de fora da área. Teoricamente hoje Robben seria reserva dessa equipe, mas claramente não se contenta com essa posição e vem comendo a bola. Ótimo problema para Heynckes, que faz excelente trabalho e mesmo assim já está demitido para ao final da temporada dar lugar à Pep Guardiola.

O líder do campeonato alemão Bayern Munique se postou no seu, 4-2-3-1, com:
Neuer,
Lahm, Van Buyten, Dante, Alaba;
Schweinsteiger, Javi Martinez;
Muller, Kroos, Robben;
Mandzukic.

Já o segundo colocado Borussia Dortmund estava no 4-3-2-1, com:
Weidenffeller
Piszczek, Subotic, Felipe Santana, Schmelzer;
Gundogan, Bender, Grosskreutz,
Gotze, Reus,
            Lewandowski.

O esquema do Dortmund se via uma linha de quatro zagueiros com três volantes à frente. Bender era o cabeça de área com Gundogan à direita e Grosskreutz à esquerda. Os meias Gotze, na direita, e Reus, na esquerda, se posicionavam abertos no meio e Lewandowski era a referência de ataque. Durante os primeiro minutos o Borussia conseguia parar o Bayern que tinha maior posse de bola, como em todo o jogo. A partir do meio de campo se encaixava a marcação do Borussia. Gotze e Reus acompanhavam os laterais e os três volantes atacavam a bola. O Bayern apostava na ligação direta dos zagueiros para o ataque. Com o passar do tempo Dortmund sucumbiu, e o Bayern rodeava a sua área. Levando perigo muito mais que seu adversário, que não abastecia o artilheiro Lewandowski com boas chances.

Bayern foi melhor e avança na final antecipada da Copa da Alemanha. Curioso pensar que o atual técnico Heynckes, faz esse excelente trabalho, e hoje dirige um dos melhores times do mundo, mas já tem data para se despedir do clube. Na próxima temporada os bávaros serão comandados por Pep Guardiola. E o time montado por Heynches tem a cara de Pep, e promete para a próximo ano futebolístico. Sem antes esquecer que avançam na Copa da Alemanha, são líderes isolados do Campeonato Alemão e disputam com algum favoritismo a Champions League.

Torcedores do Bayern devem estar muito satisfeitos com seu presente e esperançosos com o futuro!

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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Jogo franco e goleada do Galo...


26 de fevereiro de 2013 – Taça Libertadores da América  – Arsenal de Sarandí 2x5 Atlético Mineiro:

Atlético Mineiro foi para a Argentina enfrentar o Arsenal de Sarandí. Tomou um susto com poucos minutos de jogo quando o time da casa abriu o placar, mas logo se recompôs e virou o placar. Galo é líder do seu grupo, que ainda terá São Paulo x The Strongest amanhã no Morumbi, às 21h30. Se o tricolor paulista vencer em casa os bolivianos o Galo será líder isolado do grupo com duas vitórias.

Cuca mando o alvinegro mineiro em um 4-2-3-1, com:
Victor;
Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva, Junior César;
Leandro Donizete, Pierre;
Diego Tardelli, Ronaldinho, Bernard;
Jô.

Mas a formação inicial durou poucos minutos, logo Pierre virou zagueiro liberando os dois laterais para avançarem ao mesmo tempo. O time mineiro abriu o jogo, se posicionando muito espalhado em campo, atitude que causava temor na recomposição defensiva. Na saída de bola o Galo tinha dois blocos muito distantes, de ataque e defesa, e os volantes não conectavam o time, e dá-lhe ligação direta. Somando o fato de o Arsenal se posicionar com duas linhas de quatro atrás para ligar rápido seus atacantes em lançamentos longos, e o jogo ficou elétrico. Praticamente sem meio campo. Mas Cuca e os jogadores provaram que tinham bala na agulha e aplicou uma goleada na casa do adversário. Mas é preciso Cuca observar se vai atuar sempre assim na competição, com três zagueiros lá atrás e atuando só com Leandro Donizete de volante invariavelmente seu time irá perder o meio de campo, já que tanto Ronaldinho como os três atacantes não recompõem com vigor na defesa. Na saída do gramado no intervalo Ronaldinho disse que podiam jogar com mais cautela na segundo etapa, mas não foi o que aconteceu.

Destaque da partida com certeza foi Bernard com seus três gols. O garoto em nenhum momento tremeu jogando a competição continental. Foi excelente opção para os contra ataques e letal na decisão das jogadas. Ronaldinho também foi bem, e deu ótimas enfiadas para seus atacantes, mas deveria tomar mais conta do meio de campo e dar cadencia para a equipe.

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Autoridade na vitória merengue...


26 de fevereiro de 2013 – Copa do Rey – Barcelona 1x3 Real Madrid:

Resultado impressionante em pleno Camp Nou. Não só pelo placar de Barcelona 1x3 Real Madrid, já que se trata de um grande clássico e apesar da superioridade recente do Barça, a vitória merengue não pode ser uma surpresa. O que impressionou foi a autoridade do time de José Mourinho.

O Barcelona veio a campo no 4-3-3, com:
Pinto;
Daniel Alves, Piqué, Puyol, Jordi Alba;
Xavi, Busquets, Iniesta;
Pedro, Messi, Fabregas.

Desde o jogo contra o Milan pela Champions League que perderam por 2x0 contesto essa formação, por achar que tanto Fabregas (hoje) e Iniesta (contra o Milan) tendem a fechar demais para o meio e não alargam a defesa adversária, proporcionando espaços para a movimentação de Lionel Messi e as infiltrações dos demais. E com a dúvida da entrada de David Villa substituindo Fabregas no jogo de hoje achei que seria melhor caminho, mas não foi o que aconteceu. Mesmo com a presença do ex gunner, que se posicionou na esquerda, com algumas inversões com Iniesta, e o fez bem no principio. Mas não foi suficiente, e esbarraram em um adversário com mais vontade de ganhar.

Os blancos se formaram no 4-2-3-1, com:
Diego Lopez;
Arbeloa, Sérgio Ramos, Varane, Fábio Coentrão;
Khedira, Xabi Alonso;
Di Maria, Ozil, Cristiano Ronaldo;
Higuain.

Curiosamente nessa partida pareceu que foi a que José Mourinho fez menos “esforços” para vencer, e o fez com maior autoridade. Não se viu um time trancado atrás com mais volantes que o necessário, nem um time extremamente pilhado marcando pressão alucinadamente no começo do cotejo, e nenhuma outra estripulia tática ou técnica que o português tentava para vencer o time então comandado por Pep Guardiola. O que se viu foi um time muito aplicado e com mais vontade que o rival de vencer. Cristiano Ronaldo e Di Maria marcando forte os laterais, principalmente o argentino. Ozil e Higuain avançavam para pressionar os zagueiros na transição ofensiva, assim como os volantes Khedira e Xabi Alonso subiam em Xavi e Busquets. Obviamente sabiam que não teriam a posse de bola, e se preparam para o contra ataque e o fizeram muito bem no primeiro e segundo gols do time. E aproveitaram a bola alçada na área em escanteio no terceiro gol. 

Mas vejo que o que mudou não foi o time do Santiago Bernabéu, e sim os do Camp Nou.
Fica cada dia mais claro a falta que Pep Guardiola faz ao Barcelona. Que hoje é comandado por Jordi Roura, assistente de Tito Vilanova, ex-assistente de Pep. Barça até então era considerado o melhor time do mundo, com todo o mérito. E as razões para tal status, obviamente eram múltiplas, como a imensa qualidade técnica de seus jogadores. Mas a meu ver o que o tornava “mágico” eram as muitas variações táticas de Pep, que podia a todo jogo surpreender o time que o enfrentava, e muitas vezes o fazia durante a partida. 

Hoje sob o comando de Jordi/Tito os comandados catalães perderam essa magia e dependem mais da qualidade de craques do naipe de Messi, Xavi, Iniesta, mas que hoje toparam com “inimigos” de mesmo nível técnico e muito mordidos. E deu Real!
Barça tem ainda que reverter em casa a desvantagem de dois gols contra os italianos do Milan, mas após isso precisa pensar em seu jogo. Se não para restabelecer aquele histórico time, para criar alternativas.

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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Péssima fase de Cavani...


25 de fevereiro de 2013 – Campeonato Italiano – Udinese x Napoli:

Pelo Campeonato italiano Napoli visitou a Udinese para continuar perseguindo a Juventus pelo titulo da competição. E o empate em 0x0 não foi um bom resultado para a equipe do sul da bota. E a escalação do ex-time de Maradona foi:
De Sanctis;
Campagnaro,P. Canavaro, Britos;
Mesto, Inler, Behrami, Armero;
Cavani, Hamsik, Insigne.

A proposta do visitante era até interessante taticamente já que vinha num 3-4-3, com um linha de três zagueiros com Campagnaro a direita, P. Cannvaro de libero, e Britos na esquerda. No meio de campo Mesto era ala na direita e Armero na esquera. Inler e Behrami tinham a função de volantes. E no ataque Cavani cai mais pela direita, Insigne na esquerda e Hamsik centralizado estava um passo atrás dos companheiros. Em alguns momentos o esquema se alternava com a subida de Britos ou Cannavaro para se tornarem primeiro volantes e formar o losango de meio de campo, mas essa alternância de esquema foi apenas eventual, já que a melhor opção de ataque era Pablo Armero bem aberto e avançado na esquerda. Não faria sentido prender o lateral durante todo o tempo, mas de forma mais organizado essa possível mudança de esquema poderia dar mais dinâmica ao time.

Mas a maior deficiência do Napoli não foi sua atuação tática, e sim técnica. Hamsik, e principalmente, Cavani são os melhores jogadores do time e atravessam péssima fase. Emblemático foram lances envolvendo os dois, no primeiro Hamsik recebeu passe por elevação de Insigne e deu de canela na bola para fora e ainda reclamou com o companheiro que queria a bola pelo chão. E no segundo lance o ex-palmeirense fez bom lance pela esquerda e cruzou para Cavani na cara do gol, e o uruguaio perdeu a chance. Chances o Napoli até criou, mais desperdiçaram uma trás da outra.

Com as principais referencias da equipe em fase ruim e com distancia de seis pontos para a líder Juventus parece difícil que possam ameaçar o titulo se nada mudar, mesmo com um confronto direto que será disputado na próxima sexta feira.

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sábado, 23 de fevereiro de 2013

O caminho do Barça...


23 de fevereiro de 2013 – Campeonato Espanhol – Barcelona 2x1 Sevilla:

Líder isolado do Campeonato Espanhol o Barcelona enfrentou o Sevilla. Saiu perdendo no primeiro tempo em gol sofrido no seu grande ponto fraco, a bola aérea. Mas no segundo tempo o técnico Jordi Roura, já que Tito Vilanova segue em tratamento contra o câncer, voltou com Tello no lugar de Alexis Sanchez. E o time melhorou e virou. Com gols do Villa e Messi o placar final 2x0 para os catalães.

Para a partida desse sábado Jordi escalou o Barça no 4-3-3, com:
                Valdes;
Daniel Alves, Piqué, Mascherano, Montaya;
Thiago Alcântara, Song, Iniesta;
Alexis Sanchez, Messi, David Villa.

Essa escalação poupou alguns jogadores pensando nas outras competições que tem pela frente como a Champions League e a Copa do Rey. E as mudanças foram seis: Puyol por Mascherano, Jordi Alba por Montaya, Xavi por Thiago Alcântara, Busquets por Song, Pedro por Sanchez, e Fabregas por David Villa. Os nomes mudam, o esquema tático não, mas as características mudam e muito. A principal alteração na atitude do Barça é a de Villa, Alexis e depois Tello. Esses atacantes, ao contrario de Fabregas, atuam bem abertos nas laterais e com isso alargam a defesa rival, abrindo espaços para a movimentação de Messi e a chegada de Thiago e Iniesta.

Barcelona não fez grande exibição como de costume, mas a meu ver mostrou o caminho para tentar avançar na Champions League, e superar a incomoda vantagem do Milan. E esse caminho é posicionar dois atacantes bem abertos como ocorreu hoje. E isso só será possível com a saída de Fabregas do time. Cesc é um grande jogador, mas não favorece o esquema atual do time, pois não tem as características necessárias para espalhar os defensores rivais. Não que o esquema tático deve ser imutável e sempre o mesmo, mas para encarar o time italiano que jogará quase todo trancado na defesa, imagino ser a melhor opção.
Mas antes de enfrentar os italiano o próximo compromisso do Barcelona não será um jogo qualquer. Pela Copa do Rey o grande clássico mais uma vez vai parar a Espanha com Barcelona x Real Madrid.

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Atropelamento em Munique...


23 de fevereiro de 2013 – Campeonato Alemão – Bayern Munique x Werder Bremen:

Hoje o Bayern Munique recebeu o Werder Bremen na Allianz Arena, não aliviou em nenhum minuto, impondo uma goleada de 6x1. O Bayern é líder isolado da Bundesliga e poupou alguns de seus principais jogadores, pensando na disputa da Copa da Alemanha. Quarta feira o time de Munique enfrente o Borussia Dortmund pela competição, às 16h30 no horário brasileiro. Esse jogo pode ser considerado a final antecipada da copa e o time que passar será o principal favorito na briga pelo título.

Com as ausências o Bayer iniciou o jogo no 4-2-3-1, com:
Neuer;
Lahm, Boateng, Dante, Contento;
Javi Martinez, Luiz Gustavo;
Robben, Shaqiri, Ribery;
Mario Gomez.

Se podemos considerar o time titular sendo o que enfrentou o Arsenal pela Champions League no meio de semana as alterações foram seis. Na defesa Boateng entrou no lugar de Van Buyten e Contento foi lateral esquerda substituindo Alaba. No meio Schweinsteiger deu lugar para o brasileiro Luiz Gustavo, Kroos saiu para entrada de Shaqiri, e Robben para poupar Muller. No ataque Mario Gomez foi a referencia, saindo Mandzukic.

A diferença técnica foi grande e logo no iniciou o time da casa impôs seu jogo, montando no adversário. Chamou muito a atenção o desempenho de Arjen Robben, que terminou o jogo com duas assistências e um gol. Hoje o holandês é reserva na equipe e parece não estar acomodado com a situação, e jogou para dar ótimo problema ao seu técnico. Robben disputa vaga com Muller, que também atua aberto pela direita. Outro aspecto que me chamou atenção foi a mudança de Kroos por Shaqiri. Kroos é um dos destaques e titular absoluto do Bayern, por isso a função do suíço em substituí-lo já seria ingrata. Teve atuação apagada e participou pouco do jogo, mas apresentou característica interessante e que pode dar outras opções para o time bávaro. Kroos encosta muito nos volantes do time e faz o triangulo formado por eles no meio de campo girar de forma muito boa, já Shaqiri é mais um ponta de lança, e encosta mais no ataque e inverte posição com os meias abertos Robben e Ribery.

Outro aspecto tático que podemos flagrar no primeiro gol são as entradas diagonais de Ribery e Robben. Na jogada Robben inicia a trama puxando a transição e espetando para Lahm cruzar perfeitamente e estavam na área tanto Robben que marcou como Ribery. No esquema 4-2-3-1 se posicionam na linha de três meias, um centralizado e dois abertos, com o centro avante na área, e se nesse esquema os meias abertos não fizerem esse movimento em diagonal para a área o camisa nove do time tende a ficar isolado demais. O que acontece muito aqui no Brasil.

E por ultimo vale a nota para Dante, que teve atuação excelente, apesar de uma pequena falha no gol do Bremen. O zagueiro foi chamado na primeira convocação de Felipão e tem tudo para se firmar no elenco canarinho, se não como titular, hoje é a primeira opção para substituir Thiago Silva e David Luiz.

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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Grande vitória do tricolor gaúcho sobre o carioca...


20 de fevereiro de 2013 – Taça Libertadores da América – Fluminense 0x3 Grêmio:

Atropelamento do Grêmio sobre o Fluminense em pleno Engenhão. E foi um jogo de opostos, de um tricolor gaúcho muito bem organizado por Luxemburgo contra um indefinido tricolor carioca de Abel Braga taticamente. Com essa vitoria o grupo 8 da Taça Libertadores fica totalmente embolado pois os dois brasileiros, Caracas e Huachipato tem o mesmo numero de pontos em dois jogos. Com uma vitoria e uma derrota. E o mais impressionante é que só OS times visitantes venceram.

O Fluminense atual campão brasileiro veio em um 4-2-3-1, com:
Diego Cavalieri;
Bruno Vieira, Leandro Euzébio, Anderson, Carlinhos;
Edinho, Jean;
Wellington Nem, Wagner, Rafael Sóbis;
Fred.

Porém a formação do Flu tinha grave problema, que era a centralização de quase todo seu ataque. Teoricamente Wagner estava escalado para ocupar a armação central da equipe. Mas Jean, que estava posicionado ao lado de Edinho como volante, avançava para participar do jogo. Rafael Sóbis, que estava aberta na esquerda do ataque, também fechava por ali. Fred muitas vezes circulou fazendo o pivô no setor e até o veloz Welligton Nem não deu profundidade ao time e muitas vezes fechava na área. Com isso Wagner se apagou. No segundo tempo Abel tentou solucionar o problema colocando Deco em campo, porem a movimentação dos outros atacantes continuava semelhante, e o luso brasileiro ao contrario do substituído não se apagou, mas para receber a bola recuou demais na canja.. E mesmo que boa parte do jogo passasse por ele, estava muito distante do gol rival. E Abeu seguiu errando ao tirar Wellington Nem para a entrada de Thiago Neves que afunilou mais ainda o jogo. Erros demais para passar em pune.

Já Grêmio se postou no 4-4-2, com:
Dida;
Pará, Werley, Cris, André Santos;
Elano, Fernando, Souza, Zé Roberto;
Vargas, Barcos.

E o time de Luxemburgo tem esquema muito bem definido com dois meias bem abertos, Zé Roberto na esquerda e Elano na direita; e dois atacantes, que nesse jogo foram Barcos e Vargas. E se foi o jogo dos opostos a função central dos gaúchos era bem diferente do tricolor carioca. Pois na prancheta nenhum jogador tem a função de armador central, porém Zé Roberto e Elano alternam nesse faixa. Assim como Barcos recua para fazer o pivô por ali e Vargas para puxar os contra ataques. Mas todas essas movimentações ocorrem de forma sincronizada, não embolando a região do campo. A organização tática de Vanderlei fez o placar inesperado para os visitantes, que se estavam preocupados com o inicio da competição. Agora respiram aliviados, e com ótimas perspectivas no decorrer do torneio.  

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Atual campeão Corinthians empata na altitude...


20 de fevereiro de 2013 – Taça Libertadores da América – San Jose x Libertadores:

Corinthians fez sua primeira partida para defender o titulo da Taça Libertadores da América. E na altitude de Oruro na Bolívia. Saiu com um empate, onde o maior adversário foi mesmo o ar rarefeito e não o time adversário, muito inferior tecnicamente. O técnico Tite mandou a campo o Corinthians no 4-4-2, com:

Cássio,
Alessandro, Gil, Paulo André, Fábio Santos;
Jorge Henrique, Paulinho, Ralf, Danilo;
Emerson, Guerrero.

O atual esquema do comandante gaúcho tem uma linha de quatro defensores, onde os laterais tem bastante equilíbrio para atacar e principalmente defender. No meio de campo Jorge Henrique na direita e Danilo a esquerda são os meias abertos, que atuam em linha com os volantes Paulinho e Ralf. No ataque Emerson e Guerrero. Nos primeiros 15 minutos o Timão mostrou a que veio, com marcação adiantada roubou bolas no campo de ataque e teve boas chances. Até Ralf enfiar linda bola que Fábio Santos cruzou e o peruano Paolo Guerrero marcou. A partir daí o time do Parque São Jorge arrefeceu suas forças e passou a deixar o time da casa jogar. Mesmo no começo melhor dos brasileiros existia um espaço na cabeça da área corinthiana, pois as linhas de zaga e meio de campo jogavam um pouco distantes, aparecendo assim espaço nas costas de Ralf e Paulinho, que o San Jose aproveitou para arriscar muitos chutes de fora da área.

No segundo tempo o alvinegro voltou melhor, mas um tanto bagunçado taticamente, já que Danilo saiu da ala esquerda e foi ser o armador central, mais teve pelo menos duas chances claras de gol que Emerson perdeu, uma delas de forma bisonha. Mesmo com a substituição de Jorge Henrique por Renato Augusto a confusão tática do Corinthians não se resolveu. E o castigo veio logo pela direita de sua defesa em cruzamento na área, setor que se não tivesse sido substituído com certeza estaria marcando, e os bolivianos empataram.

Claramente o resultado mais apropriado para o atual campeão invicto da competição seria uma vitória, ainda mais contra um adversário inferior tecnicamente. Mas a indefinição tática do iniciou do segundo tempo, a altitude que só permitiu que o Corinthians atua-se 15 minutos no primeiro tempo e 15 no segundo, e principalmente o gol incrivelmente perdido por Sheik, foram as causas do resultado.

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Camisa pesada do Milan, mas confronto ainda aberto...


20 de fevereiro de 2013 – Champions League – Milan 2x0 Barcelona:

Mais um jogo pelas oitavas de finais da Champions League? Não! Grande jogo no mata-mata da competição europeia. Barcelona era favorito, por ser o melhor time do mundo e também porque o time de Milão não vinha de grandes atuações na Itália, apesar da visível melhora de rendimento. Mas o resultado de hoje se deve pelo menos a três fatores: acerto de Massimiliano Allegri na montagem do plano de jogo, a aplicação e confiança em seu comandante impressionantes dos jogadores durante todo o tempo. E o peso monstruoso da camisa rubro negra do Milan!

Allegri mandou a campo o Milan no 4-3-3, com:
Abbiati;
Abate, Mexes, Zapata, Constant;
Ambrosini, Montolivo, Muntari;
Boateng, Pazzini, El Shaarawy;

Na prancheta do técnico tinham quatro na linha de defesa, com três volantes à frente da área. Montolivo era o ultimo homem com Ambrosini à direita e Muntari na esquerda. Na frente Boateng, não foi o armador central, e se posicionou aberto na direita e El Shaaraway na esquerda. E esses dois abertos no ataque marcaram a todo o momento os laterais do outro lado. Pazzini era a referencia de ataque, porém com participação apagada. E a característica que chamou mais a atenção na equipe foi sua compactação, mas só isso não seria capaz de parar o rival. A agressividade na marcação, sempre atacando a bola, fez a diferença. E assim foi o primeiro tempo, e se tivesse acertada o ultimo passe nos contra ataques, poderia até ter ficado em vantagem no placar. No intervalo a duvida era se o time aguentaria o pique da primeira etapa, e foi o que aconteceu. Os milanistas foram presenteados pela excelente partida com gol de Boateng, em bola que sobrou após cobrança de falta, e um golaço de Muntari após linda assistência de El Shaarawy em jogada iniciada por Niang.

O Barça no San Siro foi no 4-3-3, com:
Valdes;
Daniel Alves, Pique, Puyol; Jordi Alba;
Xavi, Busquets, Fabregas;
Pedro, Messi, Iniesta.

E os visitantes não fizeram valer as apostas de vitória pré-jogo. O esquema tático dos catalães é o mesmo a um bom tempo, com uma linha de quatro na defesa, três meio campistas e três atacantes. Mas recentemente esse esquema parece um pouco torto, e credito essa falta de equilíbrio à presença de Fabregas entre os titulares. Pois com a entrada do ex gunner no time, Iniesta é deslocado para jogar aberto na esquerda do ataque. Porém o craque espanhol fecha muito para o meio, e o próprio Fabregas avança demais ao ataque, deixando Xavi um pouco isolado na armação do time. Ter dois atacantes bem abertos no ataque era a característica facilitadora para fazer valer a troca quase infinita de passes do melhor time do mundo, pois abria a defesa adversária para dar espaço a movimentação do falso nove Messi. Hoje o argentino está mais encaixotado na área, só com saída para o recuo à direita em espaço deixado por Xavi. Com isso o Barcelona deixa um pouco de lado sua magia do passado recente, para depender da enorme capacidade técnica de seus jogadores. E hoje parou em um time muito bem postado. Mas encara o rival em seus domínios em confronto ainda aberto. Tende a ser mais um grande jogo!

A lição desse cotejo é uma só: camisa pesa! (licença poética para ignorar todos os outros aspectos a cima citados para terminar com uma frase de enfeito)

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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Ótima vantagem do Bayern, e o Wenger viu...


19 de fevereiro de 2013 – Champions League – Arsenal 1x3 Bayern Munique:

Continua a fase oitavas de final da Champions League, hoje se enfrentaram em Londres Arsenal x Bayern Munique. E mesmo fora de casa o time alemão encaminhou muito bem sua classificação para a próxima fase. Foi superior por toda a partida e fez valer no placar essa vantagem.

O Arsenal de Arsene Wenger veio no 4-2-3-1, com:
Szczesny
Sagna, Metersacker, Koscielny, Vermaelen;
Arteta, Ramsey;
Cazorla, Wilshere, Podolski;
Walcott.

Faz algum tempo que o time londrino tem pouca ambição e se contenda em ocupar lugar intermediário na Premier League, e essa postura parece vir de seu comandante, Arsene Wenger. E hoje o francês talvez tenha sido o principal responsável pela derrota em casa. Fez escolhas erradas para iniciar a partida, como por exemplo ter Walcott como homem mais avançado no ataque, enquanto tinha Giroud no banco para a função. Mas talvez seu maior equívoco tenha sido o posicionamento de Wilshere, que hoje é a referencia técnica dos Gunners. O jovem inglês é um excelente segundo volante, com boa saída de bola para a transição ao ataque e boa chegada na área adversária. Mas daí a ser o armador central da equipe vai um caminhão. E foi o que Arsene fez. Do meio pra frente eram Arteta e Ramsey de volantes; Carzola na esquerda, Wilshere centralizado, e Podolski a esquerda; e Walcott o “centroavante”.

Sabe quando você tem um bom vendedor em sua equipe, mas sem capacidade de organizar, e o promove a gerente? E acaba por perder um ótimo vendedor e não ter um gerente... Pois Wenger, teve isso ai!

E o adversário não bobiou com o erro do comandante gunner. Bayer Munique veio armado também no 4-2-3-1, com:
Neuer,
Lahm, Van Buyten, Dante, Alaba;
Schweinsteiger, Javi Martinez;
Muller, Kroos, Ribery;
Mandzukic.

O time alemão tem com base principal de seu esquema um triangulo no meio de campo formado por Schweinsteiger e Javi Martinez na base e Kroos no vértice ofensivo. Mas o que torna especial essa formação é como roda esse triângulo. Na saída de bola Javi Martinez avança e dá lugar para Kross e Scweinsteiger saírem jogando, com muito mais qualidade. Mas ainda assim Javi está posicionado a frente dos companheiros fazendo o pivô para facilitar o toque de bola. E Kroos é o jogador especial desse time. Como disse ele volta para fazer a transição ofensiva, mas também chega muito bem ao ataque como no primeiro gol de seu time quando acertou bom chute para abrir o placar. É um organizador que joga de área a área. Alias muito parecido em característica com o também jovem Wilshere, mas melhor orientado.

Ótima vantagem para o Bayern Munique definir a classificação e avançar na Champions em seus domínios.

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sábado, 9 de fevereiro de 2013

Sempre ele: Gareth Bale!


9 de fevereiro de 2013 – Campeonato Inglês – Tottenham 2x1 Newcastle:

Em Londres se enfrentaram o Tottenham, time da casa, que briga na parte de cima da tabela e Newcastle que esta lá em baixo. Mas o jogo não teve essa diferença, e foi muito disputado. Tottenham abriu o placar com Bale de falta no comecinho do jogo, mas ainda no primeiro tempo o Newcastle já era melhor na partida e empatou aos 24 minutos, em jogada pela direita de Gouffran posicionado no lado oposto aproveitou infiltrado na área. Mas no segundo tempo ele, Gareth Bal, puxou contrataque e fez o 2x1 da vitoria. Mas o técnico português André Villas-Boas teve influencia direta no resultado, veremos como...

O time da casa do Tottenham veio no 4-4-2, com:
Lloris
Walker,Dawson,  Caulker, Naughton;
Lennon, Parker, Dembélé,  Bale;
Holtby, Dempsey.

E nessa formação a frente da linha de quatro defensores tem uma linha de quatro meiocampistas, onde os meias abertos são Lennon pela direita e Gareth Bale na esquerda. Parker e Dembélé são os volantes. À frente Holtby e Dempsey no ataque, mas esses dois um pouco desconectados do restante da equipe, e fora de posição já que não atacantes de oficio.

E o Newcastle veio também no 4-4-2, com:
Krul;
Debuchy, Taylor, Coloccini, Santon;
Jonas Gutiérrez, Perch, Cabaye, Goufran;
Sissoko, Cissé.

O alvinegro Newcastle veio espelhado ao seu adversário. Mas com menos qualidade técnica que o rival compactava mais suas linhas para se defender. Mas mesmo ofensivamente por hora foi melhor que o time da casa, e isso aconteceu pela presença de Sissoko, que deixava Cissé como referencia na área, e vinha buscar e armar o time no meio de campo. Dando mais lligação entre meio e ataque. O que não aconteceia com o Tottenham.

A opção de André Villas-Boas por essa linha de quatro meias, sem nenhum armador centralizado, a principio não me agrada, pois Bale fica fixo na esquerda sem ter oportunidade de inverter de posição com esse possível meia central, e os atacantes não proporcionam essa faceta. Porem no segundo tempo o técnico português foi fundamental para a vitória dos Spurs. Substituiu o Holtby por Adebayor, assim o jogador de Togo era a referencia na área, e ainda abriu o americano Dempsey que fazia a função, para a esquerda, trazendo Bale para ficar solto no ataque. E o segundo gol saiu por ai. Bola rifada para frente, Adebayor faz a parede e passa para Gareth Bale puxar rápido, como sempre, o contrataque e marcar. Ponto para o ex-técnico do Chelsea!

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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

PSG mantém a ponta no francês...


8 de fevereiro de 2013 – Campeonato Francês - Paris Sant Germain 3x1 Batia:

Sexta feira véspera de carnaval aqui no Brasil, mas na França Paris Saint Germain x Bastia se enfrentam pelo campeonato. Na gelada Paris, o time da casa teve superioridade total na partida e com gols só no segundo tempo de Ménez, Ibra e Lavezzi o placar final foi de 3x1.

E o PSG do técnico italiano Ancelotti veio no 4-4-2, com:
Sirigu,
van der Wiell, Alex, Armand, Maxwell;
Lucas, Chantôme, Veratti, Pastore;
Menéz, Gameiro.

Nesse esquema o time parisiense tinha linha de quatro defensores com o holandês van der Wiell, brasileiro Alex, francês Armand, e o também brasileiro Maxwell. Na linha dos meias, Lucas estava aberto na direita, Chantôme e Veratti eram os volantes, e Pastore na esquerda. No ataque Ménez e Gameiro. No primeiro tempo a superioridade do PSG não teve efeito no placar. Lucas parece cada vez mais à vontade na Europa, mas muito isolado. O ex são paulino estava posicionado bem aberto na direita. Chantôme, volante, e van der Wiell, lateral, ficavam um pouco mais em função defensiva. Na esquerda Veratti tinha mais liberdade para sair, e a frente Pastore fechava na diagonal para a passagem de Maxwell, visivelmente mais entrosados que o lado oposto. E no ataque Ménez buscava o jogo mais para o meio de campo, enquanto Gameiro estava mais próximo à área. E ambos preferiam o giro para o lado oposto a Lucas. Assim o brasileiro sofreu de solidão, mas não de falta de vontade. Como é sua característica lutou e deu algumas arrancadas para o gol, mas sofreu com a defesa muito fechada do Bastia com se postou em um 4-4-1-1 bem compacto.
Já no segundo tempo o jogo do PSG fluiu, e fez o placar da vitoria. Com o time mais equilibrado. Ibrahimovic que estava no banco entrou no meio da segunda etapa, e o sueco dá outra dinâmica ao time. Muito habilidoso, intimida os adversários a dar o bote quando recebe a bola, e com isso tem mais facilidade em fazer o pivô e distribuir bolas para os companheiros que fecham na diagonal.

Ótimo time esta se formando nas mãos de Ancelotti, e tem tudo para dar trabalho nas competições europeias.

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Impressões sobre os Hermanos...



Ontem, 6 de fevereiro de 2013, Argentina enfrentou a Suécia nessa quarta feira de muitos amistosos pelo mundo. Consegui assistir a reprise hoje pela manhã e gostaria de registrar e discutir algumas impressões que tive sobre nossos vizinhos que também se preparam, como todo o mundo, para a Copa do Mundo de 2014. Vamos lá...

O técnico Alejandro Sabella postou seu time no 4-3-1-2 em losango, com:
Romero;
Zabaleta, Garay, Fernandez, Campagnaro;
Gago, Mascherano, Di Maria;
Messi;
Higuaín, Aguero.

Taticamente os argentinos tinham armação muito interessante com uma linha de quatro defensores com Zabaleta, Garay, Fernandez e Campagnaro. Mascherano era o cabeça de área, e a sua frente Gago a direita e Di Maria a esquerda eram os segundo volantes. Messi foi o enganche, como chamam o ponta de lança na América do Sul hispânica. E na frente Higuaín e Aguero eram os atacantes.

Movimentação que mais me chamou a atenção foi a de Di Maria, que como disse se posicionou de segundo volante, mais ou menos oposto a Gago, porém tinha mais liberdade para sair para o jogo e principalmente puxar os contrataques, que resultaram em dois gols para a Argentina. Esse vai e vem do jogador do Real Madrid alterna o esquema tático. Quando abre na esquerda forma um 4-2-3-1 e quando fecha de terceiro homem no meio de campo temos o 4-3-1-2, que predominou no jogo. Alternância que me fez lembrar o time do Uruguai na Copa do Mundo de 2010, dirigido por Oscar Tabarez, e quem fazia essa função era Álvaro Pereira. Dando dinâmica tática ao time e dificulta a marcação adversária.

Outra característica é a ausência de um centroavante fixo na área. Mesmo com Higuain e Aguero podendo exercer a função, ambos abriam. A meu ver Sabella, inteligentemente, fez essa opção pensando em dar espaço para a infiltração de Lionel. Não aconteceu de forma constante, mas é ótima premissa. Assim como não armar o time em um 4-2-3-1 muito estático, que encaixotaria o melhor jogador do mundo centralizado no meio de campo, com dois companheiros abertos e um na referencia de ataque, limitaria demais seus movimentos. Como dá pra perceber Alejandro, obviamente, pensou muito em Messi para ajeitar suas peças, mas claramente não o fez só pensando nele. Como ocorre no Barcelona, onde Lionel é o “falso nove” e o melhor time do mundo joga “pra ele”. Sabella parece que pensou em colocar em campo os jogadores em melhor fase técnica e distribuiu funções para potencializar suas habilidades, perfeito.

Os hemanos parecem trilhar ótimo caminho para fazer uma grande copa do Mundo em 2014 aqui no Brasil. Como o time bem armado e os melhores em campo. Raça não vai faltar...

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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Corinthians fez pouco e 0x0...


6 de fevereiro de 2013 – Campeonato Paulista – Botafogo de Ribeirão Preto 0x0 Corinthians:

Corinthians enfrentou nessa noite de quarta feira o Botafogo de Ribeirão Preto. Fora o fato dos campeonatos estaduais continuarem em dia de amistosos das seleções por todo o mundo, como se nada tivesse acontecido, vamos ao jogo.

O Corinthians veio com:
Danilo Fernandes
Edenilson, Felipe, Gil, Fabio Santos;
Guilherme, Ralf;
Jorge Henrique, Douglas, Emerson;
Alexandre Pato.

Na primeira etapa o Timão tinha formação de um 4-2-3-1 no ataque que no meio estavam Jorge Henrique, Douglas e Emerson. Já no encaixe defensivo era um 4-4-2, já que Douglas fechava à esquerda e Emerson pouco recompôs, ficando a frente com Alexandre Pato. Pato que atuou por pelo menos três quartos da partida e teve cinco conclusões a gol. Participou bem e demonstrou vontade, mas não foi uma partida estrondosa para o ex-jogador do Milan. O time da capital não demonstrou superioridade absoluta em nenhum momento sobre seu adversário. 0x0 e só.

Discussão que penso relevante é como Tite vai armar esse time. E a questão mais importante é quantos homens atuaram atrás da linha da bola. Hoje Pato, Emerson e Douglas ajudaram pouco na defesa, apesar do camisa 10 demonstrar esforço para ajudar na marcação. Mas não é sua característica. Com isso vejo o comandante corinthiano optando por no máximo dois homens com poucos compromissos sem a bola, e essas duas vagas serão disputadas por Emerson, Guerrero, Pato e o próprio Douglas. O meio de campo parece estar definido com Ralf e Paulinho, Danilo e Jorge Henrique. Mas com Douglas no lugar de Danilo a equipe fica torta, já que este fecha naturalmente pelo meio e Danilo atua mais e melhor pela esquerda.
Assim o time do Parque São Jorge fugiu de sua característica de ter INTENSIDADE e fez partida fraca, digna do placar. 

Destaque negativo para Guilherme que ao substituir Paulinho foi muito tímido ofensivamente, com Ralf tendo que avançar mais que o companheiro, que não é a sua praia.

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Começa a "nova era" Felipão...


6 de fevereiro de 2013 – Amistoso – Inglaterra 2x1 Brasil:

Felipão estreou na sua segunda passagem pela seleção brasileira em amistoso contra a Inglaterra. Sinceramente não penso no resultado e sim no desempenho, e confesso que minhas expectativas eram bem piores das concepções de jogo e da escalação do gaúcho  A Inglaterra foi bem e esta muita mais definida como equipe, e teve grande destaque a atuação do “menino” Wilshere que jogou ao lado de “Sir” Gerrard e “Sir” Lampard, no segundo tempo, e dominou o meio de campo inglês.

O English Team veio no 4-1-4-1, com:
Hart,
Johnson Smalling, Cahill, Ashley Cole;
Gerrard;
Walcott, Cleverley,Wilshere, Welbeck;
Rooney.

Nessa formação o time inglês tinha uma linha de quatro zagueiros com Gerrard de primeiro volante. Com certeza o jogador do Liverpool não é um típico marcador, mas essa é ótima tendência atual, das equipes atuarem com jogadores de qualidade em funções defensivas. Seria esse a “era” em que se dará um fim definitivo nos brucutus? Mas essa seria outra, e ótima, discussão. Na linha de meias estavam Walcott, a direita, Cleverley e Wilshere pelo meio, e Welbeck na esquerda. E Rooney era a referencia de ataque. O grande destaque da seleção da rainha foi Wilshere do Arsenal, com pouca idade ele dominou o setor durante quase todo o jogo. E Walcott deitou e rolou nos laterais brasileiros.

Já o Brasil veio no 4-2-3-1 torto, com:
Julio Cesar;
Daniel Alves, David Luiz, Dante, Adriano;
Paulinho, Ramires;
Oscar, Ronaldinho Gaúcho, Neymar;
Luis Fabiano.

No primeiro tempo a seleção teve atuação bem inferior ao adversário. Ronaldinho Gaúcho  além de perder um pênalti, foi sonolento e participou pouco do jogo. Oscar que caia mais pela direita organizava os companheiros mais que o veterano. Já Neymar circulou por todo o ataque, mas sem grande destaque. Luis Fabiano nem viu a bola. O time todo sofreu com a marcação adiantada da Inglaterra.

No segundo tempo vieram as mudanças. Arouca entrou no lugar de Ramires e se posicionou mais defensivamente para liberar Paulinho, e melhorou a atuação do corinthiano. Lucas substituiu o R10, e caia pela direita, centralizando Oscar. Dessa forma o Brasil melhorou muito, mas não só pela mudança de nomes, mas porque agora marcava pressão. Assim surgiu o gol de empate: bola roubada de Lucas e gol do “rabudo” Fred. Mesmo assim em falha de Arouca o placar final foi Inglaterra 2x1 Brasil.

O segundo tempo foi de boa atuação, e acho que ainda o resultado pouco importa, pois é uma preparação. Discussão que deve ser retomada é sobre o posicionamento de Neymar, mas em outro texto para não me alongar. E dos destaques positivos foi o “achado” de Felipão: Dante. Já se ouvia bons comentários de quem acompanha o futebol alemão de que vinha bem. Se repetir a atuação de hoje estará no grupo junto com David Luiz e Thiago Silva.

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