quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

No grande jogo do Boxing Day, deu City...

Manchester City 2-1 Liverpool – Campeonato Inglês:
 
Aguero é o artilheiro do City, 19 gols. Mas Negredo, foto, já tem 14.

Premier League disputadíssima nesse ano. Liverpool era líder no início do Boxing Day, ao final é o quarto. Ultrapassado por Chelsea e Arsenal que confirmaram suas vitórias e após ser derrotado no grande jogo da rodada pelo Manchester City. Agora Arsenal é o líder, City em segundo, Chelsea em terceiro e Liverpool na quarta colocação.

Taticamente o jogo era interessante, teoricamente as duas equipe vinham no 4-2-3-1. Reds vem atuando assim, já o City costuma ter duas linhas de quatro homens e dois atacantes. Mas a prática foi diferente, e as posturas das equipes também eram distintas. Vermelhos de Liverpool tinha Sterling e Coutinho abertos e Henderson centralizado. Azuis de Manchester, Navas e Nasri pelos lados e David Silva por entro.
A postura dos times também eram bem distintas, e movimentavam a formação inicial. City marcava adiantado e lançava Silva para pressionar os zagueiros, num 4-4-2. Já o time de Rodgers marcava com um bloco médio, a partir do meio de campo. E Allen se descolava de Lucas Leiva, para se alinha a Henderson e os dois pontas, no 4-1-4-1, com Lucas entre as linhas e Suarez na frente.
David Silva se adianta para pressionar a bola e os zagueiros e forma varia o 4-2-3-1 inicial para 4-4-2 em linha

Allen se adianta, descola de Lucas Leiva e forma o 4-1-4-1 do Liverpool

Coutinho abriu o placar aos 24 minutos, em jogada cantada instantes antes. Suarez havia enfiada Sterling na diagonal e o garoto tinha toda a condição do mundo de driblar o goleiro e marcar. Mas o bandeira assinalou impedimento muito equivocado. Mas no lance do gol, de novo o uruguaio da na diagonal e dessa vez Coutinho “toma” a bola do garoto e marca.

E o primeiro tempo era alucinante, de área a área o tempo todo. Em escanteio batido por Silva, Kompany meteu a cabeça para empatar. E nos acréscimos da primeira etapa, Contra golpe muito rápido que terminou em Negredo que bateu em cima de Mignolet, que aceitou. Falha do goleirão, em lance até difícil de chamar de contra-ataque, já que o jogo era disputado lá e cá o tempo todo em muita velocidade.

Ritmo da partida diminuiu muito na segunda etapa e assegurou a vitória citizen. Time de Pellegrini não contou com seu principal jogador, Aguero. Em seu lugar teve Silva, que muitas vezes atuou muito adiantado, sem a contundência de um atacante e na região mais congestionada do campo também não tinha espaço para criar. Suarez, o melhor do Liverpool, esteve em campo, passou em branco, mas proporcionou diversas oportunidades aos companheiros. Apesar de não ser um “camisa 9” grandalhão, deu um show nos pivôs.

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Arsenal empata e vira com Walcott, e Podolski...

West Ham 1-3 Arsenal – Campeonato Inglês:
 Walcott, ele empatou e virou!

Arsenal não foi tão melhor que os hammers como o placar indica, claro que a diferença de qualidade nos elencos é grande. Mas na partida, West Ham foi melhor na primeira etapa, enquanto os gunners só foram superiores a partir dos 15 do segundo tempo.

A única mudança do time de Wenger para o empate entre 0 a 0 contra o Chelsea foi a entrada de Cazorla no lugar de Rosicky, e no mesmo 4-2-3-1. Mas o sistema em si não conseguiu se articular para vencer. Tanto que o resultado só se construiu quando Podolski já tinha entrada na vaga de Ramsey. Com a saída do galês, o alemão foi para o ponta esquerda e Cazorla segurou um pouco por dentro com Arteta na contenção, uma espécie de 4-1-4-1.
4-2-3-1 inteiro do Arsenal

Mas essa movimentação de Cazorla, inicialmente aberto na esquerda da trinca de meias em direção ao centro do gramado não era novidade na partida. Já fazia isso antes das alterações. E muito para suprir uma carência deixada por Ozil, que apesar de estar em campo, não fazia boa partida. Ou melhor, não vem fazendo boas partidas.

A boa temporada gunner passa por Ozil, o alemão vindo do Real Madrid foi a cereja do bolo desse Arsenal que respeitou seu tamanho, gigante. Ozil é o líder de assistências da equipe, com nove passes para gols. Mas nos últimos jogos vem tendo pouco intensidade. Mas a entrada de Podolski seu compatriota mudou o jogo, com um time bem amis ofensivo. Walcott empatou em frango do goleirão, virou a partida em gol de cabeça após cruzamento de Podolwski e o próprio determinou o placar final com chute da entrada da área.

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Chelsea magrinho ainda não engrena...

Chelsea 1-0 Swansea – Campeonato Inglês:
 O belga Hazard é o artilheiro do Chelsea: 9 gols na temporada

Chelsea continua na ponta da tabela, mas vem apertado. O time parece não engrenar, apesar de passar longe de não fazer boa campanha. No empate contra o Arsenal na última segunda-feira, Mourinho mudou seu esquema tático. Saiu do 4-2-3-1 que vinha utilizando, para o 4-3-3 com Ramires fazendo dupla de volante com Lampard e Mikel na cabeça da área.

Mas no duelo contra o Swansea, Mou voltou à antiga formação. Teve Ramires como volante, mas agora só com Mikel ao seu lado. E a trinca de meias com Mata e Hazard abertos e Oscar por dentro. Time martelou o jogo todo, em poucos momentos foi apertado com mais consistência pelo time galês. Que se armou no 4-2-3-1, destaque para Shelvey o ex-Liverpool, na armação central. Ainda na primeira etapa, abriu o placar com Hazard que cortou para dentro e bateu depois de bola roubada quando o time rival saia para jogar.
Retorno ao 4-2-3-1 de Mourinho: Mata na direita, Oscar por dentro e Hazard na esquerda

José Mourinho ainda não pois esse time para brilhar. Acredito que a alteração de esquema contra os Gunners, tenha sido eventual. Mais pelas peças que tem em seu elenco. Já que possui a sua disposição muitos bons meias como Hazard, Oscar, Schurrle, De Bruyne, Mata e Willian, e nem tantos volantes, em quantidade.

Mas enquanto o técnico português não acha a melhor formação para fazer o bom time do Chelsea engrenar, as vitórias são importantes para continuar na parte de cima da tabela. Sempre bom lembrar que outro problema crônico do time é a posição de centroavante, Torres apesar de uma ligeira melhor de intensidade na partida segue na mesma toada desde que chegou e Eto’o não toma conta da posição. Os dois que se revezam como homens mais adiantados do ataque tem apenas 6, o espanhol, e 4, o camaronês.

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Fragilidade da zaga e Rooney constroem placar apertado...

Hull City 2-3 Manchester United – Campeonato Inglês:
 O cara!

A temporada ruim que o United vem fazendo na Premier League até aqui tem alguns motivos. Vejo que alguns deles são: fragilidade da defesa reserva e não mais a excelente zaga titular de alguns anos atrás; a falta de criatividade dos meias e, claro, a saída de Ferguson.

Na partida de hoje contra o Hull, com menos de 15 minutos o placar já estava assinalando 2-0 contra os Red Devils. E duas falhas do sistema defensivo. No primeiro, Rooney abandonou Chester no bate e rebate após escanteio enfiou o pé para marcar. E o segundo, Evans cortou mal e ainda desviou para marcar contra.

Mas quem compensa as fragilidades do time é Wayne Rooney, ele é o cara. Primeiro gol dos vermelhos de Londres nascem de falta lateral que o camisa 10 cobrou na cabeça de Smalling que marcou. E o segundo, foi um lindo chute do Shrek de fora da área. Os números de Rooney não mentem, 11 gols e 11 assistências na temporada. Dos 52 gols marcados pelo time de Moyes, Rooney participou de 42% deles.

Se o saída de Sir Alex é remediável, e as falhas da zaga persistem, pelo menos a participação dos meias foi melhor. Não exatamente criativa, mas mais agressiva. O posicionamento foi mais adiantado no 4-4-2 em linha de Moyes. Rooney e Welbeck se revezaram entre a área rival e a posição central do 4-2-3-1, variação natural. Mas Young e Valência, e principalmente Januzaj que entrou após contusão de Rafael, foram mais à frente. Tanto circulando pelo meio como na diagonal oposto.
4-4-2 do United, variando para 4-2-3-1 com o recuo de Rooney. E os pontas, Valência e Young, em tanto mais agressivos

Mas a vitória foi sofrida! Só saiu aos 66 minutos, quando United deixava o jogo elétrico na segunda etapa. Young cruzou e Chester meteu contra, Rooney vinha logo atrás do zagueiro para cabecear. Após estar na frente, ainda com jogo muito rápido, lá e cá, United teve chances de ainda sofrer o empate. Mas assegurou a vitória, terceira seguida, para se recuperar de sequência anterior de quatro partidas sem vencer.

Notinha C&B: Em dado momento da partida Rooney atuou como segundo volante, ou box-to-box como chamam por lá. Posição que na bola de cristal do Campo e Bola aponta que Wayne ocupará no fim de carreira. Profecia!

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sábado, 21 de dezembro de 2013

Suarez é metade do time! De novo acabou com o jogo...

Liverpool 3-1 Cardiff – Campeonato Inglês:
 El Pistoleiro!

Liverpool assume a ponta da Premier League. Joga a responsabilidade para Arsenal, líder até aqui, e Chelsea, que tinha os mesmo 33 pontos do Liverpool no início da rodada. Ou seja, time de Anfield pode ser alcançado por Chelsea e superado por Arsenal. Mas nesse rodada é exatamente o grande confronto pelo campeonato inglês. Se empatarem, melhor para os Reds.

Liverpool esteve impossível no primeiro tempo. Até o intervalo já tinha disparado 16 arremates contra a meta do Cardiff. E construiu o confortável placar de 3 a 0. Suarez de novo foi o destaque do time, com 2 gols e 1 assistência para Sterling marcar. Seus números na temporada são impressionantes! Tem 13 jogos, 19 gols e 5 passes para gol. Ou seja, o uruguaio participou de 52% dos 43 tentos do time vermelho.

Outro destaque da partida foi Henderson, que serviu Suarez para seus dois gols. Interessante que o posicionamento inicial do meia era na armação central do 4-2-3-1 do time de Rodgers, com Sterling pela direita e Coutinho na esquerda. Mas por volta dos 15 minutos, o time só jogava pela direita, com Sterling e Johnson, Coutinho passou a inverter com Henderson para buscar o jogo. E por coincidência ou não, as duas tabelas que culminaram com El Pistoleiro guardando a bola na rede, ocorreram na ausência de Coutinho pela esquerda.

Na segunda etapa, relaxamento total do time da casa. O que até proporcionou gol de Mutch que diminuiu para 3 a 1 o placar, ele que na primeira etapa era um dos homens de frente, junto com Odemwingie. A diminuição de ritmo não significou ameaça à vitória do Liverpool, mas interrompeu sequência de três goleadas. 5 a 1 contra Norwich, 4 a 1 contra West Ham e 0 a 5 contra Tottenham. Claro, tomando como referência que goleada é acima de 3 gols marcados e com 3 ou mais de diferença. 3 a 0 é o placar clássico, 4 a 1 goleada (risos).

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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Galo errou, errou muito. Equívocos novos e antigos...

Raja Casablanca 3-1 Atlético Mineiro – Mundial de Clubes:
 Que pena Ronaldinho, a falta que você bateu foi linda!

É decepção, não tem como não ser. Galo tinha mais time, era para vencer. Seria natural pensar que o time de Cuca estaria na final do Mundial contra o grande Bayern de Munique, seria um grande jogo. Muitas possibilidades, que não acontecerão. Claro, que não será possível para a torcida atleticana pensar diferente, mas não foi por nervosismo, não foi pelo pênalti inexistente. O Galo errou, errou muito. E respostas fáceis não mostram o mapa.

O grande adversário atleticano era a ansiedade, lugar comum e verdadeiro desse primeiro jogo. E foi ele que o venceu. Mas por escolhas erradas para supera-lo. Cuca manteve a formação que vinha utilizando, nada melhor que se montar com as peças que vinham atuando e como vinham atuando. Mas os erros, que não foram poucos, foram novos e antigos.

Na primeira etapa quando os brasileiros não conseguiram furar a defesa marroquina, pecou na movimentação ofensiva. Tardelli se preocupou demais em centralizar, talvez porque vinha fazendo essa função com a ausência de Ronaldinho. Já Fernandinho do outro lado parecia ser o menos tenso da equipe, talvez pelo distanciamento da campanha da Libertadores, que ele não participou, e foi pouco acionado, quando teve a bola em seus pés foi bem. Mas além dessa movimentação, o maior equivoco atleticano foi fugir de suas características ofensivas. Galo não foi aquele time fulminante com a bola quebrada na frente para Jô escorar e o time se armar no ataque. Decidiu tocar a bola e acalmar o jogo, imagino (e é fácil imaginar quando Inês é morta) tranquilidade maior seria a fidelidade ao estilo.

Se esse foi o erro ofensivo, e o fato novo. O segundo equivoco foi defensivo, e antigo. Muito antigo. No contra golpe onde toda a defesa se virou para o lado onde estava a bola e deixou livre o marroquino para marcar não foi o pior, mas as perseguições individuais que proporcionavam chances ao Raja minaram a confiança atleticana e encheram os adversários de esperanças. Enfim, o inesperado aconteceu.

Mas agora falando com o torcedor atleticano, como fiz através de mensagem para meu amigo Samuel. Além dessa derrota não apagar a história já escrita por Cuca e esse grupo, a hora é de chorar. Mal dizer a vida, e aos que bebem: a embriaguez. Curtam, como o fim de um relacionamento longo, esse momento, para que passe logo. A vida, e o amor pelo seu clube, seguem.

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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Em jogo morno, Neymar foi cabalístico...

Barcelona 3-0 Cartagena – Copa do Rey:
 Holofotes nele!
O jogo quase não valia. Segunda partida do confronto contra o Cartagena, das divisões inferiores do futebol espanhol. Em que o Barça já havia vencido a ida por 4-1 fora de casa, mas Martino escalou equipe mista, talvez até mais forte do que necessitava.

Primeiro tempo foi de futebol fraco da equipe catalã. Dominando, claro, a posse de bola, mas com pouquíssima criação. A formação tinha Song como primeiro volante, no esquema tradicional barcelonista, os meias organizadores eram Sergi e Fabregas, Tello e Pedro abertos, e Neymar como referência. O brasileiro mais uma vez “fez a do Messi”.
4-3-3 ofensivo e 4-1-4-1 defensivo do Barça

Mesmo com futebol pouco envolvente, Pedro abriu o placar em cruzamento de Montoya. E a bola alçada na área não foi exceção, como de costume. Outros lançamentos como este já havia sido disparados por ali. E somados aos arremates de longa distância, raros no estilo de jogo da equipe, davam conta de como estava o jogo. No segundo tempo, Tello ampliou, em passe de Neymar. O camisa 11 é o principal assistente da equipe na temporada, com esse, tem 11 passes para gols (as onze assistências ficaram como licença poética, já que o gol foi dado contra na súmula, e foi mesmo. Fui desatento). E no finalzinho, o próprio fechou o 3 a 0, agora com passe de Iniesta, que entrou no segundo tempo. Com mais esse gol, Neymar alcança também 11 bolas na rede. Dos 68 tentos marcados pelo Barça na temporada, o recém chegada estava envolvido em 22. Ou seja, em 32% ele participou. Cabalístico! Camisa 11, 11 gols e 11 assistências!
Inversão Neymar (estrela) e Fabregas (losango). Desse lance saiu uma finalização de Tello

E o melhor da partida foi Neymar. Como disse se posicionou como “o falso 9” (termo bem desgastado e muitas vezes mal utilizado), mas quase como resposta da falta de criatividade de Fabregas e Sergi, que deveriam organizar e articular o time, se movimentou muito. Não foram poucas as vezes que inverteu com Cesc para buscar a bola, e proporcionou boas tabelas e passes perigosos. Na segunda etapa, já com Iniesta melhorando o setor, substituindo Fabregas, Neymar caiu bastante pela ponta esquerda. Foi o melhor do jogo morno.

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Nem com tudo, nem para o gastos. O necessário...

Guangzhou Evergrande 0-3 Bayern de Munique – Mundial de Clubes:
Pep!
Bayern está na final, mais do que esperado. Assim como o Galo, em relação a esperança. Guardiola não é só um grande treinador, mas um papa títulos. Difícil pensar em Pep menosprezando uma taça dessas. Os bávaros não jogaram um futebol brilhante, e nem para o gasto. Fizeram o que tinham que fazer, dosando forças e com a intensidade necessária para uma boa apresentação.

Time de Munique tinha seu 4-1-4-1. Com Rafinha, van Buyten, Boateng e Alaba formando a linha de quatro atrás. Lahm era o primeiro volante, Thiago Alcântara e Kroos como meias organizadores. Gotze e Ribery abertos, e Mandzukic na referência.
Esquema tático do Bayern, o 4-3-3 que com o recuo dos atacantes de lado forma um 4-1-4-1

Existe uma tendência grande a relacionar a imensa posse de bola do time de Munique, assim como faziam na Catalunha, a falta de ações ofensivas. Posse de bola estéril, falta de objetividade e coisas do tipo. Não é o mal desse time. Na primeira etapa quando dominavam completamente o jogo, criavam chances. Até que Ribery abriu o placar, em chute cruzado que passou em baixo do goleiro. Mandzukic fez o segundo em cruzamento de Thiago e já na segunda etapa Gotze deu chute despretensioso que passou pelo goleirão. Não vi falhas imensas no arqueiro chinês, mas confiança não passava. Não mesmo. Um aspecto interessante que se viu foi Thiago, que na prancheta se posiciona alinhado a Kroos, bem adiantado em relação ao companheiro. Muitas vezes parecendo até um 4-2-3-1, com Thiago na armação central e Kroos ao lado de Lahm como volante.
Marcação chinesa quando perto de sua área, 4-4-2 com Elkeson e Conca na frente

Claro que a derrota chinesa era esperada, mas me surpreendi. Positivamente. E não só pelos personagens interessante como Conca, Muriqui e Elkeson. Mas principalmente Marcello Lippi. Parece meio bizarro analisar o perderdor, mas realmente achei interessante. A proposta de treinador parecia muito clara. Simpatizo com times que sabem o quanto sua missão é difícil, talvez até impossível, mas tem uma proposta de jogo. A marcação da equipe do treinador italiano começava com um bloco médio, marcando a partir do meio de campo. E posicionando-se no 4-1-4-1, com um cabeça de área, Elkeson e Muriqui abertos na linha de meias, e Conca na frente. Mas quando o time era empurrado para marcar em sua área, a formação era outra. Elkeson descolava da marcação e ficava com Conca, o cabeça de área incorporava aos meio-campistas e se formava um 4-4-2. Parecia claro o contra golpe, obvio. E se dava com Conca dominando no meio da cancha, Elkeson perto dele, e Muriqui voando do lado oposto.
Marcação chinesa quando adiantada, 4-1-4-1. As setas pretas são as movimentações para a transição ao 4-4-2 da figura anterior

Enfim, não deu. Mas era uma tentativa. Importante lembrar aos atleticanos que com certeza ficaram de olho nessa partida, que poucas conclusões, devem ser extraídas do jogo. A intensidade será maior.

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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Allegri desfez o próprio erro para o surpreendente empate do Milan contra a Roma...

Milan 2-2 Roma – Campeonato Italiano:
 Impressionante a competitividade de Kaká, nem parecia aquela figura morna do Real Madrid

Quer saber o que é camisa pesada? Vai ver o Milan jogar, jogando muito mal a maior parte do tempo, arrancou empate contra a Roma, uma das melhores equipes da Série A. Mas então por que estava em décimo segundo no campeonato? Simples, porque peso de camisa serve em jogo grande. E olhe qual italiano está na Champions League. Mas, claro, que não foi só camisa. Allegri arrumou seu próprio erro para melhorar a equipe.

Roma tinha seu esquema tático definido 4-3-3. De Rossi na cabeça da área, com Strootman e Bradley como volantes de saída. Na frente, Gervinho e Ljajic abertos e Destro centralizado. Milan tinha problemas para armar a equipe, Allegri optou por ter seu trio de volantes de quase sempre, De Jong, Muntari e Poli, e Montolivo um pouco mais adiantado. Kaká e Balotelli na frente.
4-3-3 da Roma

Mas se a adequação das peças do rubro-negro parecia simples, a execução foi desastrosa. Montolivo aparentava estar muito mal orientado, principalmente na marcação. No ataque, era esperado que não fosse também já que é um volante e rende mais assim. Mas na defesa não sabia onde se posicionar, por vezes abriu para marcar os flancos, outras ao lado de De Jong. Enfim, Roma teve facilidade de dominar o meio de campo, que se teoricamente tinha menos homens por ali, por ter um time mais compacto dominava o setor. Destro abriu o placar em passe de Strootman que recebeu de boa jogada de Dodô pela esquerda. Milan ainda empatou no primeiro tempo em escanteio que Zapata empurrou para dentro, com muita dificuldade.
4-3-1-2 em losango do Milan, em um dos raros momentos de organização defensiva

Na segunda etapa, Strootman recolocou os romanistas na frente. Em pênalti do brasileiro Gabriel em Gervinho. Até ali, Milan partia para cima sem organização e os pontas da Roma estavam prontos para o contra golpe, voltando na marcação só até o meio de campo. Mas por volta dos 20 minutos, Allegri arrumou o time, que ele mesmo tinha bagunçado. Com a entrada de Matri e a saída de Poli, Montolivo passou a ser segundo volante, Kaká a ser meia e não atacante. Tudo mudou. Milan fez pressão, e conseguiu novo empate. Kaká conduziu, passou para Balotelli fazer o pivô e Muntari mandou para as redes.

Única notícia boa para a Roma, depois de ter empatado contra time muito inferior tecnicamente e em organização e ficar distante 5 pontos da líder Juventus, foi a volta de Totti. O craque já esteve no banco contra a Fiorentina, na rodada anterior. Mas esteva sem entrar no gramado desde o confronto contra o Napoli, 9 rodadas atrás. Por coincidência ou não vieram os empates, time ainda está invicto na competição, mas até a contusão de seu melhor jogador só conhecia vitórias no Campeonato Italiano.

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Atlético se mantém na liderança do espanhol e 5 pontos de distância do Real...

Atlético de Madrid 3-0 Valência – Campeonato Espanhol:
 Quem consegue parar a fera?!

Jogo contra o Valência era importantíssimo para o Atlético, não podia deixar o Barcelona, que já havia vencido, escapar e era a chance de abrir 5 pontos para seu maior rival, Real Madrid. A façanha do time de Simeone não é pequena, ter se colocado entre Barça e Real na tabela de classificação é muito difícil pela diferença de investimentos. Mas o time de Madrid parece conseguir aguentar o pique, não é só um time encaixado com bons titulares. Tem elenco para se manter assim até o fim do campeonato.

El Xolo mandou para o gramado seu time titular para o difícil confronto com o Valência, pelo menos do meio para frente. Talvez o volante Tiago seja o único reserva utilizado, com a ausência de Mario. Tinha Arda Turan e Koke como meias abertos no 4-4-2 em linha, Diego Costa e David Villa na frente. Valência tinha um 4-2-3-1, Feghouli aberto na direita, Canales por dentro, Bernat na esquerda, o brasileiro Jonas era a referência na frente. A dupla de volantes tinha Parejo e Romeu, esse último vindo da base do Barcelona e com passagem pelo Chelsea, quando o vi em Londres imaginava uma carreira melhor, mas ainda tem apenas 22 anos.

Primeiro tempo foi de poucas chances, jogo truncado e sem criação. Um empate seria amargo para os de Madrid, que na segunda etapa conseguiram reverter a dinâmica da partida. Atlétic passou a pressionar o adversário depois do intervalo. Diego Costa mesmo depois da lesão continua irresistível, ele abriu o placar. E depois do gol de Raul, que entrou no lugar de Villa, o próprio Diego levava muito perigo em contra golpes. Em uma dessas oportunidades sofreu pênalti, que ele mesmo bateu e Diego Alves defendeu. Por volta de 6 minutos depois outro lance parecido, novo pênalti nele, só é possível pará-lo na força. Dessa vez converteu, 3 a 0.

Diego está absurdo, com os dois marcados empate com Cristiano Ronaldo na artilharia da competição. Tem 22 jogos e 21 gols na temporada e duas assistências, ou seja, todo jogo ele participa pelo menos de um gol de seu time. E como nos lances em que sofreu faltas dentro da área, impressiona a explosão física do agora espanhol, quando arranca em direção ao zagueiro é complicado.

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Napoli venceu o clássico, com autoridade...

Napoli 4-2 Internazionale – Campeonato Italiano:
 O meia Insigne foi o melhor em campo

O grande jogo na Itália com certeza era Napoli x Inter nesse fim de semana. E o grande jogo que se prometia, aconteceu! Napoli após eliminação na Champions League, venceu a Inter para continuar na zona de classificação da competição europeia em terceiro lugar, sete pontos à frente do time de Milão em quinto lugar, que ainda tem a Fiorentina entre os dois.

Napoli não teve Hamsik ou Pandev nos 11 iniciais, e Mertens atuou por dentro dos três meias no 4-2-3-1 de Rafa. Com essa mudança, o alemão da mais corpo ao meio de campo napolitano, com apenas Higuain na frente, Callejon e Insigne pelas beiradas. A mudança talvez tenha sido para ter alguém acompanhando Cambiasso mais de perto, o argentino é o primeiro volante e organiza o time por trás do meio de campo, com Guarin e Taider saindo a sua frente, no 3-5-2 de Mazzari. Esquema tático que vem sendo muito utilizado na Itália depois do sucesso da Juve atualndo assim, Cambiaso faz a “função Pirlo”. Assim o meio de campo estava encaixado, Mertens em Cambiasso, Taider com Inler e Dzemaili com Guarin.

Dessa forma quem se deu bem foi o time do sul da Itália, com mais qualidade técnica. Mas não foi simples. Na rebatida da zaga, Higuain meteu o pé para fazer 1 a 0. Insigne, que fez grande partida, acertou a trave minutos depois. Mas Cambiasso empatou após passe de Ricky Alvarez. Ainda na primeira etapa, contra golpe do Napoli, Dzemaili segurou a bola no ataque, para Mertens arrematar da entrada da área, e o próprio suíço fazer o terceiro em rebote de chute de Insigne. Mas nos acréscimos da primeira etapa, Nagatomo ainda colocou a Inter no jogo completando chute torto de Taider.

O placar deixava o time azul e negro no jogo para a segunda etapa, mas não conseguiu empatar e com a expulsão de Alvarez a vida ficou ainda mais difícil. E Callejon pois números finais à partida quando faltavam 10 minutos para o apito derradeiro.

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Após revés na Champions, tranquilidade no italiano...

Juventus 4-0 Sassuolo – Campeonato Italiano:
 Tevez, artilheiro da Juve

Se na Champions League a derrota para o Galatasaray custou a eliminação da competição europeia, no campeonato italiano a história é outra. Juventus é líder e com pelo menos três pontos de vantagem para Roma, segunda colocada, se ela perder para o Milan nessa segunda-feira.

Antônio Conte armou seu 3-5-2 de quase sempre, mas bastante mexido. O trio de zagueiro era o titular absoluto: Barzagli, Bonucci, Chiellini. O meio já não era tão titular. Isla fazia a ala direita, normalmente ocupada por Lichtsteiner. O trio de meias tinha Pogba como primeiro volante, posição ocupada por Pirlo, Vidal saindo pela direita e Asamoah pela esquerda. Na ala pela esquerda, Peluso, já que Asamoah, titular da posição estava por dentro. E na frente, o ataque também era titularíssimo: Tevez e Llorrente.

Sassuolo não ameaçou a Velha Senhora, que teve tranquilidade para desenvolver o placar elástico. Tevez marcou o primeiro em rebote de arremate de Vidal, Peluso fez o segundo de cabeça em cruzamento do próprio argentino, que depois ainda fez mais dois para fechar o 4 a 0 final. Com os três gols de Carlitos Tevez, o argentino vai a 11 gols e ultrapassa Vidal na artilharia da equipe alvinegra.

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domingo, 15 de dezembro de 2013

Goleada humilhante Liverpool aplicou no Tottenham....

Tottenham 0-5 Liverpool – Campeonato Inglês:
 O artilheiro do campeonato: 17 gols de Suarez!

Existem dois lados da goleada humilhante dos Reds sobre os Spurs, claro. E bem distintos. Tottenham “só” não tem uma das melhores defesas não fossem as goleadas que levou para Manchester City, 6 a 0, e Liverpool, 5 a 0. Esses 11 gols em duas partidas representam 52% dos gols que o time sofreu na Premier League. Já o Liverpool consagrou o artilheiro da competição, Suarez tem 17 gols com os 2 que anotou hoje.

André Villas-Boas tinha em campo 4 bons volantes em seu time, logicamente não todos nessa função. Capou foi improvisado como zagueiro, Sandro e Dembele formavam a dupla de volantes do 4-2-3-1, e Paulinho era o meio central com Lennon e Chadli pelas beiradas. Rodgers também armou um 4-2-3-1, o trio de meias tinha Sterling pela direita, Henderson por dentro e o brasileiro Coutinho na esquerda, Soldado era a referência.

Tottenham ameaçou ser melhor nos primeiros minutos, mas foi só. Liverpool abriu a porteira com Suarez que deu um lindo corte no zagueiro após passe de Henderson. O próprio Henderson marcou o segundo, Flanagan o terceiro. Suarez deixou mais um e Sterling fechou a conta. Reds tiveram uma de suas melhores armar Sterling pela direita, contra Naughton o garoto levou a melhor em quase todas.

Chama muito a atenção como o Tottenham se comportou nas duas goleadas maiúsculas que sofreu. O grupo parece desistir da partida e contra os dois melhores ataques da Premier League foi fatal, parece ser um grande problema psicológico da equipe.

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Lazio joga para o gasto, e vence com dois de Klose...

Lazio 2-0 Livorno – Campeonato Italiano:

Temporada da Lazio é péssima não tivesse vencido o Livorno nessa rodada, amargaria sua sétima partida sem perder. O oitava lugar na Série A não é por acaso, o futebol do time azul é péssimo. Klose voltou ao time e foi decisivo.

O técnico da Lazio, Petkovic, armou sua equipe no 4-4-2 em linha. Tinha Candreva e Lulic como meias abertos. Hernanes foi segundo volante ao lado do argentino Biglia. Na frente Klose e o brasileiro Ederson. Para encarar o Livorno no 3-5-2.
Linha de meias e atacantes do 4-4-2 em linha da Lazio

Os gols de Klose saíram logo no primeiro tempo, o primeiro aos 19 minutos e o segundo aos 26 em chute desviado de Hernanes. Mas a partir dos gols o jogo ficou insosso, não correu riscos pela incompetência do time adversário. Mas também pouco dominou a partida ou criou oportunidades para resultado mais expressivo.

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United vence, convence e interrompe sequência sem vencer...

Aston Villa 0-3 Manchester United – Campeonato Inglês:
 Welbeck comemora com Valência e Januzaj um de seus dois gols

United conseguiu interromper série de 4 jogos sem vencer na Premier League. Nos últimos rês jogos teve pela frente adversários fortes, como Tottenham, Everton e Newcastle, Villa também não é rival fraco, mas longe do nível das equipes anteriores. Os Red Deivils, não só ganharam, convenceram e talvez superando seu principal problema.

Moyes montou seu time no 4-4-2 em linha com Valencia e Januzaj abertos, Rooney e Welbeck na frente. Par encarar o 4-3-3 do Villa, que tinha três volantes, um na cabeça da área e dois de saída, ou um triângulo de base alta. Com Westwood na contenção, El Ahmadi e Sylla saindo. Na frente, Albrighton e Agboulahor abertos e Benteke na referência.
4-3-3 do Aston Villa, triâncgulo de base alta nos volantes e os três atacantes

Antes dos 15 minutos, Rafael cruzou com perfeição, o belga Januzaj cabeceou firme na trave e Wekbeck balançou as redes. E três minutos depois, erro na saída de bola do time da casa e Valência passou para Welbeck marcar seu segundo na partida. Os gols deram tranquilidade ao United, que conseguiu desempenho melhor do que vinha tendo. Rooney recuou para igualar numericamente o meio de campo, Já que Giggs e Cleverley tinha três adversários no setor.
4-4-2 em linha do United, e a seta mostra o retorno de Rooney

Villa pouco ameaçou, e teve Albrighton como seu melhor homem em campo. Vermelhos de Manchester ainda tiveram tempo para na segunda etapa marcar o terceiro com Cleverley, em passe de Rooney. Shrek que é o grande garçom do time, com esse, tem 8 passes para gols. E é artilheiro da equipe, ao lado de van Persie, com 10 gols. Antes da partida começar Manchester tinha marcado quarenta e uma vezes na temporada, 10 do inglês e 10 do holandês. Imagina a falta que van Persie faz à equipe. Mas que só não foi tão sentida pois os meias, Januzaj e Valência, conseguiram criar mais do que vinha fazendo. O desempenho dos meias talvez seja o grande problema de Moyes, e hoje não foi.
Mapa de ações de Rooney, atuou bem mais no meio de campo (via StatsZone)

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sábado, 14 de dezembro de 2013

A "volta" de Silva, melhor ataque contra melhor defesa. Que jogo!

Manchester City 6-3 Arsenal – Campeonato Inglês:
 Será que David Silva "entra" de fato na temporada? Seria ótimo!

Grande jogo em Manchester, City venceu o Arsenal por 6 a 3. Fora o fato dos nove gols na partida, enfrentavam-se dois postulantes ao título inglês. City dono do melhor ataque da competição, com 41 gols marcados, contra os Gunners, a melhor defesa, sofrendo apenas 11 gols. Interessante é que os gunners tem a melhor defesa por “culpa” do City, que sapecaram 6 a 0 no Tottenham, até então melhor defesa da competição e que havia sofrido apenas 5 gols.

Pellegrini mexeu em seu time, manteve o 4-4-2 em linha com dois meias abertos e dois volantes por entro. Mas Navas ficou no banco e deu lugar à David Silva, o que muda muito a característica da equipe. Silva vinha mal, logo ele que foi tão importante na temporada passada, e Navas vinha sendo titular. Por 12 vezes Jesus entrou entre os 11 iniciais, e David apenas 6 até antes dessa partida. Silva dá outra dinâmica ao time, circula muito em campo e articula o jogo, enquanto seu compatriota é um ponta de velocidade e se mantém sempre pelos flancos.

O jogo começou franco, com as duas equipes se lançando ao ataque. Até que aos 13 minutos, Aguero aproveitou desvio em cobrança de escanteio e mandou para dentro. Kun tinha anotado 12 gols na Premier League, somados às suas 4 assistências, o argentino havia participado de 39% dos gols do time. Ainda na primeira etapa, Yaya Toure errou na saída de bola em lance que terminou com gol de Walcott, vacilo do marfinense proporcionou uma rara chegada vermelha. Mas ainda na primeira etapa, Negredo recolocou os azuis na frente, passe de Zabaleta e linda enfiada de Yaya Toure para o argentino, e sua redenção.

Na segunda etapa, Manchester City recuou. Mas era incrível como parecia que fazia gols quando queria. Fernandinho ampliou, Walcott meteu tapa na gaveta para diminuir, Silva ampliou de novo, Fernandinho fez mais um, Metersacker deu o último suspiro e no lance final da partida Yaya passou a régua cobrando pênalti. Perdeu a conta? 6 a 3, City,

Jogo sensacional, mas que Manchester City deu claro recado aos líderes que sua situação tem que ser de alerta. Se eram 6 pontos de diferença, agora são 3. E jogando muita bola!

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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A partida de Neymar...

Barcelona 6-1 Celtic – Champions League:
Neymar comemorando um de seus três gols

Esse com certeza foi o jogo de Neymar! Muito pelos três gols, claro. Um deles um golaço, metendo na caneta do zagueiro escocês, e que só seria ainda mais belo se tivesse entrado direto. Também pelo passe para o gol de Pedro, onde clareou a jogada com drible rápido e passou preciso. E podia ser ainda mais! Se Pedro não tivesse tirado seu quarto gol, que seria o mais bonito, ou se o goleiro Forster não tivesse salvado arremate da marca do pênalti, quando o placar já anotava 6 a 0.

Neymar chegou ao Barça com tranquilidade, a adaptação poderia ser mais dolorida. Não foi. E desde de que Messi vem sofrendo com lesões, o moleque se tornou um dos jogadores mais importantes da equipe, ao lado de Fabregas. O dois eram os responsáveis por suprir a falta do craque. Lionel ainda é o artilheiro do time, com 14 gols. Mas Neymar e Cesc eram os líderes de assistências da equipe, com 9 passes para gols. Com o passe para Pedro, o brasileiro se isolou no quesito. A ausência de Messi, não altera o esquema tático de Martino, segue no 4-3-3 ofensivo, e 4-1-4-1 defensivo. E quem faz a função do argentino é Fabregas. Mas na partida contra o Celtic, por coincidência ou não, Neymar é que ocupou essa faixa do gramado. Fabregas não foi para o jogo.
4-3-3 do Barça na saída para a ataque. A seta é o posicionamento de Neymar, na função de Messi e recuando para participar da jogada

O desafio de substituir o melhor do mundo, antes da eleição que elegerá o substituto de Messi e a reafirmação é improvável, não é simples. Mas também não é novidade para o garoto. Mano Menezes em suas últimas partidas, o posicionava de forma semelhante. Neymar saiu bastante da área para buscar o jogo e abrir a defesa rival, assim como os pontas Alexis e Pedro. E ai está uma questão que me chamou a atenção, os meias, Xavi e Sergi, ditaram menos o ritmo do jogo. Xavi é importantíssimo na transição, mas senti o camisa 6 um pouco distante da área. A tabela com Neymar em seu, segundo, gol foi uma exceção. Talvez esteja sendo um pouco rigoroso com ambos, já que foram os jogadores que mais passes acertaram no último terço do gramado. Xavi acertou 58 passes na faixa final do gramado, e Sergi 35. Mas um pouco distantes da área, talvez empurrados pela segunda linha de marcação escocesa.

Mapa de dribles de Neymar, via StatsZone

Mas como disse, a melhor partida de Neymar não foram “só” pelos gols. Bolas na rede aliás, que muitas vezes premiam ótimos desempenhos, e muitas vezes não. Daí que o brasileiro poderia ter feito ótima partida, mesmo sem marca-los. Neymar foi o jogador que mais arrematou contra a meta rival, 9 vezes, quatro certas. E o segundo foi o grego Samaras, com apenas 2 chutes, ambos no alvo, um deles na rede. Neymar também foi o jogador que mais driblou, 14 vezes e 11 certas. Boa parte delas bem próximas ao gol de Forster. Enfim, grande partida do brasileiro. E que pode até fazer Tata repensar se Fabregas é a melhor opção para o função de Messi. Claro, não ausência da pulga.

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Milan correu riscos, mas avança...

Milan 0-0 Ajax – Champions League:
 Balotelli teve a vida dificultada pela expulsão de Montolivo e a solidão. Mas quando recebeu a bola fez um carnaval com ela em seus pés

Milan e Ajax era praticamente um mata-mata dentro da fase de grupos da Champions League. As duas equipes duelavam pela segunda vaga do grupo que teria, com certeza, Barcelona como o outro classificado e em primeiro. Italianos arriscaram e correram muitos riscos, mas passaram.

Allegri montou sua equipe no 4-3-1-2, como vem atuando. De Jong é o cabeça de área, Muntari e Montolivo saindo pelos lados, Kaká na ligação, El Shaarawy e Balotelli na frente. Ajax veio no seu tradicional 4-3-3. Com Poulsen de primeiro volante, Klaassen e Serero como segundo volantes. Na frente, Shone e Fischer abertos e Bojan, circulando, como atacante centralizado.

O jogo começou com as equipes se atirando ao ataque, Balotelli arrematou contra a meta adversária, Ajax acertou a trave. Mas logo aos 22 minutos, Montolivo deu entrada muito feio no tornozelo de Poulsen e foi expulso. A partir daí o jogo mudou. Milan abriu Kaká na esquerda e formou duas linhas de quatro homens e só Balotelli na frente. E se manteve atrás, se defendendo.

Na segunda etapa, Allegri reorganizou sua equipe. Espalhou os três volantes e soltou Kaká, o que poderia representar alguma ofensividade. Mas também recuou Balotelli para atuar ao lado do brasileiro, matando possivis contra golpes. De Boer também teve nova proposta após o intervalo. Sacou Poulsen, para a entrada de Hoesen. Com isso, Shone que estava aberto na direita, passou a ser primeiro volante, Bojan abriu por lá e Hoesen era o centroavante. Assim mudou sua equipe, com peças mais ofensivas, mas no mesmo esquema tático.

Os holandeses martelaram, chegaram, tiveram suas chances. Mas não conseguiram furar a parede rubro negra de Milão. Italianos que correram riscos, mas sem chances claríssimas de serem eliminados da competição. A vida dos milaneses não será fácil na próxima fase, o futebol da equipe é pobre. E como quase sempre, que se salva é Balotelli.

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No grupo da morte, todos estiveram dentro e fora das oitavas...

Napoli 2-0 Arsenal – Champions League:
 Por pouco. Eu sei Higuain, se tivesse chegado mais um você guardava!

Grupo F da Champions League prometia desde o sorteio, e cumpriu. A decisão dos classificados ficou para os minutos finais das partidas. E os três com chances ficaram com possibilidades reais de ficarem fora.

No apito inicial classificavam-se Arsenal e Borussia, nessa ordem. Em dado momento da segunda etapa, Dortmund ia perdendo do Marseille e Napoli vencendo, classificando assim os ingleses e italianos. Quando o Borussia faz o segundo na França, avançava com os gunners. Mas no finalzinho, Napoli fez o segundo gol na Bota, e bastava um gol para a situação mais improvável se concretizar. Arsenal ser eliminado, com vitória do Dortmund e perdendo por mais de 2 a 0 do Napoli, seria a única combinação em que ficariam fora. Mas no fim dos jogos, Dortmund vai para as oitavas, assim como Arsenal, e nessa ordem. Bastava um empate para o time de Wenger ser primeiro.

Arsenal se montou no 4-2-3-1, com dois de deus volantes mais fixos, Flamini e Arteta. E com pouca vontade de jogar. Sem Ramsey ou Wilshere, que estavam no banco, o time se contentava em se defender. No início da partida, ainda troca bons passes na transição ao ataque, mas pouco se estabeleceu em ações ofensivas no campo do adversário.

Napoli também tinha um 4-2-3-1, com Mertens e Callejon abertos. Mas se tinham ímpeto ofensivo, não tinham qualidade. Suas subidas ao ataque eram na base da ligação direta, mas que também surtia pouco efeito. Tivessem mais qualidade na criação, e poderiam sair da partida com vaga para a próxima fase. Já que nas poucas bolas que chegaram, 2 a 0. Na primeira em passe de Callejon, Higuain girou e bateu. E na segundo, Insigne acionou o espanhol que marcou.

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Jogo paralisado, remarcado e emocionante...

Galatasaray 1-0 Juventus – Champions League:
 Felipe Melo e a neve

Alguns jogos ficam para a história, por diversos motivos. Esse Galatasary x Juventus com certeza é um deles. Até eu, com a memória de peixe que tenho, possivelmente lembrarei. Jogo que começou ontem e foi interrompido, aos 30 minutos, pela forte neve que cobriu todo o gramado. Reiniciado, no dia seguinte, com um gramado que só poderia receber esse nome com muita benevolência, era um pasto.

O jogo prometia, pela decisão e pelos duelos que surgiam. Os times disputavam a segunda vaga no grupo que já tinha o Real Madrid classificado e líder, ambos dependiam de vitória e o empate favoreceria os italianos. Em disputa não só o direito de avançar para as oitavas da Champions League, mas também da “coroa” de pior classificado. Os dois times vacilaram, e muito na fase de grupos.

Mancini iniciou a partida com seu time muito dinâmico. Atacava num 3-5-2, com Chedjou, Zan e Kaya na zaga. Inan e Felipe Melo eram os volantes, Sneijder o meia, com Eboué e Riera como alas. Na frente, Drogba e Yilmaz. Mas na defesa, muitas vezes se comportava no 4-2-3-1, Riera recuava como lateral, Eboué se alinhava com Sneijder e Yilmaz, ou Drogba, completava a linha de três meias. Tudo isso para encaixar tradicional 3-5-2 da Juve.

Mas o posicionamento principal, era espelhar o meio de campo. Para isso, Macini tinha dois volantes recuado, Inan e Felipe, e um meia, Sneijder. Triângulo exatamente oposto ao da Velha Senhora, que tinha Pogba recuado, Marchisio e Vidal à frente dele. No linguagem tática, um triangulo de base baixo e outro de base alta. Encaixe perfeita, um em cada. E Sneijder colado em Pogba, e tirando o jovem francês da partida.

E essa forma de posicionar a equipe de Mancini dava certo, Galatasaray era melhor. Até o jogo ser paralisado. No dia seguinte, e com a bola rolando com o cronometro marcando 30 minutos, os mesmos que apontavam quando o jogo foi paralisado. O mesmo não era o gramado, ainda pior que no dia anterior. Praticamente não houve jogo, mas quando a bola foi lançada para o ataque turco, Drogba ajeito, Sneijder recebeu e teve a calma de caminhar com ela, preparar e manda para as redes. Classificação emocionante!

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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Em jogo difícil, United garante a liderança e Shakhtar está fora...

Manchester United 1-01 Shakhtar Donetsk – Champions League:
 Jones não é só um rostinho bonito, marcou e garantiu a vitória

Para o Shakhtar era tudo ou nada, se vencessem o United em Manchester seriam primeiro no grupo, já que empatariam com 11 pontos e levariam a melhor no confronto direto. O primeiro jogo entre os dois terminou 1 a 1. Perdendo, como aconteceu, ainda poderiam se classificar, se o Leverkusen não tivessem ganho do já eliminado Real Sociedad. O time ucraniano, mais brasileiro que todos, está fora da Champions.

David Moyes, técnico do United, armou sua equipe no 4-2-3-1. Com Kagawa centralizado, Januzaj e Young aberto, com Rooney na referência. É verdade que o japonês estava um pouco a frente dos demais, mas pouco invertia com Wayne que ficou sempre como autentico centroavante. Posicionamento que prejudica o camisa 10 dos vermelhos, quando atua com van Persie, Wayne busca mais o jogo e pode se movimentar mais.

Shakhtar se armou também no 4-2-3-1. Com Stepanenko e Fred, vindo do Internacional de Porto Alegre, como volantes. O trio de meias era formado pelos brasileiros Douglas Costa, Alex Teixeira e Taison, também vindo do colorado. E adiantado, mais um canarinho, Luiz Adriano. Mas as características do time ucraniano era bm diferente dos ingleses. Muito movimentação, e inversões dos meias, e intensidade.

Jogo foi difícil para os ingleses, por seus forças e pela estratégia rival. Já comentei em outros posts sobre a falta de criatividade dos meias de Moyes, todos eles, com exceção para o jovem belga Januzaj, mas que pela idade não pode ser a solução da criação dos red devils. E o que os ucranianos fizeram? Luiz Adriano e quem estivesse por dentro da linha de meias, um dos três, na transição adversária ao ataque, buscavam cortar o passe dos zagueiros para os volantes, Giggs e Jones, do United. Dificultando a saída de bola, e quando os ingleses se estabeleciam no campo ofensivo a marcação era mais próxima ainda. Se os meias não criam e os volantes estavam marcados, o jogo do time de Moyes se complicou.

Mas os ucranianos não conseguiram aproveitar as chances, não muitas, que diveram. E em escanteio batido na trave, Jones ou animal, como era chamado por Sir Alex Ferguson, meteu o pé para marcar e garantir a liderança do grupo para o United.

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domingo, 8 de dezembro de 2013

Arsenal segue na ponta, mas diminui a distância...

Arsenal 1-1 Everton – Campeonato Inglês:
 O garçom, deixou o seu

Arsenal mantem a ponta da Premier League mesmo com o empate contra o Everton. Mas tem Chelsea e Liverpool apenas a quatro pontos de distância. Mas pela boa campanha que fazem o azuis de Liverpool, não dá para dizer que o resultado é um desastre.

Jogo muito bom no Emirates! Os dois times se formaram no 4-2-3-1. Wenger com Wilshere aberto na direita, Ozil por dentro, Cazorla na esquerda e Giroud na frente, com Ramsey e Arteta como volantes. Roberto Martinez tinha Mirallas, Barkley e Pienaar, da direita para a esquerda na linha de três meias, e Lukaku na refrência.

No início da partida, os visitantes não respeitaram os líderes do campeonato e foram para cima. Comandando as ações da partida. Mas essa superioridade acabou nos últimos minutos da primeira etapa, e quem teve boas chances foram os gunners. Com Giroud e Ramsey que receberam na pequena área e acabaram abafadas por Howard.

Na segunda etapa, Arsenal voltou melhor. E com muita movimentação procurava bagunçar a defesa rival. Criava chances, mas ainda sem conseguir abrir o placar. O que só aconteceu depois da mexida de Wenger. O técnico sacou Ramsey, Wilshere e Cazorla, para colocar Rosicky, Walcott e Flamini. E o gol nasce de um lançamento de Rosicky, que Walcott ajeita perfeitamente para Giroud, o artilheiro francês furou, e Ozil vinha atrás para estufar a rede. O meia alemão se destaca nos números de assistências, tem 8 passes para gol. Mas o garçom também sabe fazer gols, e marcou seu quinto tento.

Mas poucos minutos depois, Deulofeu, jogador criado na base barcelonista, empatou a partida. Mas que por um capricho do destino ainda não teve a vitória gunner, Giroud acertou lindo chute de muito longe que parou exatamente na forquilha do goleiro norte americano.

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Lazio inoperante, perde mais uma...

Torino 1-1 Lazio – Campeonato Italiano:
 Péssima partida do brasileiro, e da seleção, Hernanes

Lazio amargou mais uma derrota, agora foi até Torino e em jogo feio, perdeu. Esse foi o sexto jogo sem vitória do time azul. Mas o que chama mais a atenção é que apenas 4 vezes venceu nas 14 partidas que disputou pela Série A. Não é uma má fase, é um péssimo campeonato.

Petkovic montou sua equipe no 4-1-4-1. Biglia entre as linhas, na cabeça de área. Perea na frente. Candreva e Lulic faziam os extremas da linha de meias, e Hernanes e Onazi por dentro. Torino se montou no 3-5-2, com os alas bastante recuados e se alinhando com os três zagueiros, e mais três volantes a frente deles. No ataque Immobile e o rapidíssimo Cerci.

Jogo como um todo foi de pouca criação dos dois lados. Torino mesmo em casa não tinha pretensão de impor seu jogo, com quase nenhuma criação apostava na ligação direta para Cerci tentar algo na correria. Lazio marcava com bloco bem baixo. No ataque o time da capital tinha muita dificuldade de criação, principalmente pela inoperância de Hernanes e Onazi para articular o time. Com isso, Candreva sai da esquerda para tentar ajudar no meio, Perea saia da referência para fazer o mesmo. E o time se desmontava.

Torino conseguiu seu gol bola alçada na área que sobrou para o zagueirão Glik meter o pé, lance furtuito, ainda aos 18 minutos. No segundo tempo, o treinador Petkovic mexeu. Sacou o lateral esquerda Pereirinha, recuou Lulic para fazer a função e Keita foi para o ataque. Mas a alteração foi muito pouco. Lazio chegou a ter oportunidades, mas na pressão e não envolvendo o adversário. Aos 15 minutos o treinador foi mais incisivo, tirou Biglia, que talvez não devesse nem ter começado a partida. Não pela qualidade do argentino, mas porque tinha pouco função, já que o Torino atacava com poucos. Mas a presença de Floccari, no 4-4-2 em linha que se formou, não mudou o patamar do jogo. Futebol muito pobre da Lazio.

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Com boa atuação de Gervinho, Roma interrompe sequência de empates..

Roma 2-1 Fiorentina – Campeonato Italiano:
Gervinho, o melhor em campo

Roma segue invicta na Série A italiana, mas três pontos atrás da Juventus é a vice líder da competição. No início do campeonato teve impressionantes 10 vitórias seguidas, mas empatou nos últimos 4 jogos e foi ultrapassada pelo time de Turim. Contra a Fiorentina, que briga na parte de cima da tabela, conseguiu interromper a série de empates.

Roma e Viola se armaram no 4-3-3, e com posicionamentos semelhantes. Ambas com um triangulo de base alta no meio de campo, com um cabeça de área e dois volantes de saída. Na Roma, De Rossi era o primeiro volante, Pjanic e Strootman saindo pro jogo. Na Viola, o veteraníssimo Ambrosini atrás, Borja Valero e Aquilano a frente dele. No ataque, Roma com Gervinho e Florenzi abertos, e sem Totti, no banco, voltando de contusão, Ljajic centralizado. Na Viola, Cuadrado e Vargas abertos e Rossi, o artilheiro da competição, na referência.

Time da casa começou melhor no jogo, e pressionando. Logo aos 6 minutos, depois de linda jogada de Gervinho, Maicon marcou. O lateral fechou da direita para o meio, e estava dentro da pequena área. Mas após o gol, recuo exagerado da Roma para explorar os contra golpes. Até que o castigo veio quando o lateral direito Tomovic invadiu a área driblando e passou para trás, Vargas mandou uma bomba para o gol.

Chamava a atenção da facilidade que o time da capital tocava com facilidade a bola “dentro” da defesa da Fiorentina, faltava aproximação na marcação de meio de campo. Gervinho foi o melhor em campo, com dribles interessantes que desmontavam a marcação rival. Começou atuando aberto na esquerda, mas após o go inverteu com Ljajic e ficou centralizado para puxar os contra-ataques, mesmo bem, caiu um pouco de rendimento. Mas como prêmio para o boa atuação deu o passe para Destro desempatar e interromper a sequência de empates da equipe.

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sábado, 7 de dezembro de 2013

Newcastle impões mais uma derrota ao United, em casa!

Manchester United 0-1 Newcastle – Campeonato Inglês:
 Cabaye! Newcastle de amarelo? Sim, sim...

United teve sua segunda derrota consecutiva na Premier League, em casa! Já havia perdido para o Everton na última rodada, e por mais que os dois adversários estejam lutando na parte de cima da tabela, não é natural ver o Manchester perdendo assim. E essas duas derrotas completam um ciclo de quatro jogos sem vencer.

Os olhares se voltam para David Moyes, claro. Obvio que não seria simples substituir Alex Ferguson, uma baixa seria natural no desempenho. Mas o que me chama a atenção é que o desempenho da equipe não é muito diferente quando o Sir estava no comando. Portanto, não acho que a culpa seja grande de Moyes.

A maior deficiência da equipe vermelha de Manchester é o setor de criação. É impressionante como os meias criam pouquíssimo. Nani, Kagawa, Welbeck, Valencia e Zaha parecem muito acomodados e se alternam na equipe titular sem ímpeto de tomar a posição para si. O jovem Januzaj tem uma dinâmica um pouco diferente. A situação da equipe só não é pior por Rooney e van Persie. A dupla foi responsável por 20 dos 40 gols que os Red Devils marcaram, sem contar que o Shrek é o líder de assistências, com 7 passes para gols. E o segundo que mais serve seus adversários para marcarem? Evra, natural pensar que algum dos meias poderia estar à frente do lateral nesse quesito.

Na partida contra o Newcastle, Ronney estava suspenso pela quinto cartão amarelo e não jogou. Jogo foi de pouquíssima criação de chances. Os alvinegros venceram em jogada francesa, dos muitos que tem por ali, Sissoko cruzou e Cabeye marcou. Cabeye que normalmente atua como segundo volante, hoje foi o armador central do 4-2-3-1 do Newcastle.

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