Corinthians 1-0 Atlético-MG:
Corinthians é o terceiro do campeonato, ainda que com grande
distância do líder Cruzeiro, é uma campanha para se orgulhar. Mesmo que
obviamente tenha suas deficiências. Claramente a grande dificuldade do alvinegro
paulista é ofensiva. A equipe de Mano Menezes marcou mais de um gol em apenas 5
partidas das 20 disputadas até aqui. Ou seja, em 15 marcou apenas um ou nenhum
gol. Fora de casa isso só aconteceu uma vez, contra o Sport.
Na vitória diante do Galo, essa escrita se manteve. Mas uma
diferença da maioria das outras partidas é que aparentemente Mano Menezes tinha
um plano mais consistente para as ações ofensivas do time. Mesmo sem Guerrero,
seu principal atacante e artilheiro da equipe com 6 gols e 5 assistências.
Menezes posicionou Angel Romero como atacante mais avançado
do 4-2-3-1. As movimentações indicaram que a intenção do treinador era atrair a
zaga mineira, que muitas vezes tende às perseguições individuais, tirando Leo
Silva e Jemerson da área para as diagonais de Petros e Luciano, e a velocidade
do próprio paraguaio. No início da partida, o ataque alvinegro foi pego algumas
vezes em impedimento. Mas assim que a jogada encaixou, Angel foi lançado, bateu
para dentro da área e Petros marcou o gol da vitória, aos 13 minutos. Além
dessa movimentação, era evidente que os jogadores tinham ânsia em definir as
jogadas, abusando da verticalidade e Renato Augusto participando muito das
ações.
Até o fim da primeira etapa, Corinthians deu campo ao
Atlético. Continuava definindo rápido suas ações no ataque, mas agora marcava
mais atrás para ter espaço no contra golpe. Antes do gol, a marcação dos meias,
Renato Augusto pelo centro, Petros na esquerda e Luciano na direita; era mais
adiantada, postura que também incrementava o potencial ofensivo do time.
Na segunda etapa, Corinthians teve mais a posse de bola para
controlar a partida. Aspecto que talvez tenho faltado desde o princípio. Essa alternância,
entre rapidez e paciência. O resultado não foi fantástico, mas importante pela
imposição e desempenho.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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