quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Foi uma revolução? Não, mas tem uma luzinha lá...

Brasil 1-0 Equador – Amistosos Internacional:

Segunda partida de Dunga no comando da seleção brasileira. Segunda vitória de 1 a 0. Os dois gols marcados nasceram de bolas paradas e ambos com participação efetiva do craque do time, Neymar. A jogada ensaiada de falta que acabou no gol de Willian foi genial, tanto pela ideia, como pelo treino que parece ter sido feito, como pela execução. Passe do camisa 10 foi de cinema.



E por incrível que parece, vejo esse como o copo meio vazio. Já que apesar desse treino de bola parada, a equipe pareceu na primeira etapa não ter evoluído em sua proposta de jogo. Sempre ressaltando que é início de trabalho e que o mais importante é ver intenções do que fatos. Mas nos primeiros 45 minutos, se viu algo muito parecido com o primeiro jogo. E que discuti no post anterior. Contra o Equador uma movimentação interessante foi de Oscar e Willian recuando pelo meio para fazer a saída de bola, mas que de efetivo não resultou em nada. Chamou mais atenção a falta de oportunidades criadas, e a incapacidade dos volantes participarem do jogo carimbando passes e levando a equipe ao ataque.

No segundo tempo, a entrada de Everton Ribeiro e Ricardo Goulart mudou a dinâmica da partida. Não foi um vareio, algo fantástico, que mudou a história do futebol brasileiro. Nada disso. Mas se viu algo diferente, e positivo.

No primeiro minuto com a dupla cruzeirense em campo, Goulart passou para Ribeiro que enfiou Danilo que cruzou para Neymar. O craque perdeu gol imperdível! Mas isso a parte, foi uma das primeiras jogadas trabalhadas que criaram chances de gol. Mas ainda que a dinâmica tenha mudado, muito trabalho se tem pela frente. Neymar muitas vezes parece não “confiar” em seus companheiros. Busca todas as bolas, vai para dentro de todas as jogadas. Com Ricardo e Everton em campo as jogadas iram mais a Maomé do que Maomé às jogadas, ele poderia se preservar um pouco. Muitas vezes não foi o que fez e embolou o campo.

Grande trunfo de Dunga foi sacar Tardelli para a entrada de Coutinho. Ou melhor, não necessariamente isso. E sim Neymar se posicionar como o centroavante da equipe. Até mais interessante que a saída de Tardelli seria tê-lo atuando aberto na esquerda, com criação de Everton na direita, nada melhor que Diego bem agressivo na diagonal do lado oposto, ou Hulk futuramente. Olha que surpreendente, estamos pensando em boas possibilidades de ataque com um trio de meias que atuam no Brasil. E os mineiros podem ficar ainda mais orgulhosos.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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