sábado, 6 de setembro de 2014

Dunga tem que ser o Homem-Aranha...

Brasil 1-0 Colômbia – Amistoso Internacional:

Não consegui assistir ao amistoso da seleção brasileira ao vivo. Na verdade, podia, mas optei. Um pouco por desinteresse, muito porque fui ao teatro. O que importa isso? Nada, apenas para quebrar o gelo, justificar o “atraso” das impressões e dizer que a análise pode ser um tanto fria. O jogo em si foi horrível. Violento, desorganizado, correria e um clima de rivalidade artificial. Mas gostaria de pensar no início de trabalho de Dunga e não exatamente nesses 90 minutos.


Quem imaginava ver uma nova seleção brasileira estava fora de si, poucas mudanças radicais se poderia fazer. Já que para a maioria, o problema não eram os nomes do selecionado, e sim a formação do time. Mas é justo avaliar ideias, intensões. E nesse quesito, sem nenhuma má vontade, não gostei. E por que?

Grandes poderes exigem grandes responsabilidades, diria tio Ben para Pater Parker antes de falecer nos braços do Homem Aranha. É assim que vejo o trabalho de Dunga. Seleção tem um grande poder, Neymar. Precisa ter grandes responsabilidades, como armar a equipe em torno de seu craque. Fugir disso é bobagem, mesmo que Dunga fale em coletivo, etc. Se não fosse assim, por que Neymar, que atua aberto no 4-2-3-1, não volta marcando o lateral? Claro, porque ele é importantíssimo e não vale o esforço.

Esse foi o grande pecado de Felipão, não teve repertorio tático para dar equilíbrio ao seu time. Iniciativa ele teve, abria Oscar para voltar pelo corredor esquerdo, “fazendo a do Neymar”. Mas na Copa do Mundo, o que era variação se tornou padrão e a magia da Copa das Confederações se desfez. E o que Dunga propôs de novo? Pouco. As ideias iniciais foram bem simplórias. Oscar não arma? Desobriga ele de marcar, e a recomposição foi horrível de todo o time. Fred era um “cone”? Chama Tardelli, que muitas vezes ficou distante do gol por voltar marcando.

Mais importante de escolher nomes, dar ritmo e conjunto, garra para a seleção, é preciso definir, e testar alternativas, de como jogar com Neymar. É certo que ele é o jogador mais importante dessa geração, como melhor utiliza-lo? Tenha cá minhas propostas, mas vale outro post. Por enquanto, não consegui captar a proposta de Dunga. É preciso responsabilidade...

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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