24 de janeiro de 2013 – Copa do Rei – Málaga 2x4 Barcelona:
Essa quinta-feira foi de Copa do Rei da Espanha com Málaga x
Barcelona. A disputa definiu o adversário do Real Madrid na semifinal. Que tem
na outra perna da competição Sevilla x Atlético de Madrid. E teremos mais um
Real x Barça na temporada! Deu Barcelona, mas o jogo não foi nenhum massacre
como alguns podiam imaginar.
Málaga se formou no 4-4-2, com:
Kameni;
Jesús Gámez, Demichelis, Weligton,
Eliseu;
Duda, Camacho, Iturra, Seba;
Joaquín, Roque Santa Cruz.
E o time da casa tinha duas linhas de quatro bem compactas,
com Roque Santa Cruz na referencia de ataque e Joaquín na movimentação. E durante
o primeiro tempo o Málaga conseguiu segurar como pode o Barça. Mesmo com o gol
de Pedro logo aos oito minutos, em linda enfiada de Xavi, o Málaga empatou
quatro minutos depois, com Joaquín que recebeu passe de Duda. Mas no segundo
tempo o time do Camp Nou “montou” no adversário, fazendo seu jogo de posse de
bola. E abriu o placar em lançamento de Iniesta para Pique, o zagueiro foi
autentico centroavante e mandou para dentro. A superioridade continuava, mas: “Ah!
o Futebol!”. Málaga puxa um rápido contrataque e empata a partida com Roque
Santa Cruz, até ai dava a prorrogação. Mas o time azul e grená continuava
pressionando e ampliou com Iniesta e, lógico, Lionel Messi.
O Barcelona, da “era” Tito Vilanova, mas comandado por Jordi
Roura, tinha um 4-3-3, com:
Pinto;
Daniel Alves, Mascherano, Piqué,
Jordi Alba;
Xavi, Busquets, Fabregas;
Pedro, Messi, Iniesta.
Deixei a formação do time catalão por ultimo para fazer
algumas observações. O esquema tático é o mesmo, que tem uma linha de quatro na
defesa, um triângulo no meio, e o trio ofensivo. A posse de bola, com a incrível
qualidade de passe permanece intacta. A marcação pressão também. Mas a “magia”
da era Guardiola parece ter diminuído. Já não se tem a variação tática hipnótica
do passado recente, hoje existem “apenas” as brilhantes alterações do triangulo
do meio de campo formado por Busquets, Xavi e Fabregas; e o recuo de Messi para
a infiltração de Cesc. E nem o fanatismo em não dar chutões, que não são
frequentes obvio, mas acontecem mais que antes. Por essas e outras não me
conformava com a crítica de que Pep ainda teria que ser testado em outro time. O
espanhol sim fará falta ao ex-clube. Que continua fantástico, mas hoje depende
um pouco mais dos fatores técnicos dos seus craques. Que tem de sobra...
E agora teremos mais um jogo para aguardar com ansiedade
entre Real Madrid x Barcelona, que bom!
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negocio chamado Futebol...
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