Palmeiras 1-0 Coritiba – Campeonato Brasileiro:
Gareca desistiu. Não de dirigir o Palmeiras como muita gente
vem insistindo derrota após derrota, ainda bem. Mas desistiu de ter um armador
central no time alviverde. No clássico contra o São Paulo, no 15ª rodada,
perdeu Valdivia com 20 minutos de jogo. Perdeu? Ou nunca teve? Entrou Felipe
Menezes, que pouco fez. Bruno Cesar não tem sequência, aparentemente por estar
longe da forma física ideal. Mendieta em nenhuma oportunidade tomou conta da
posição. Esses foram os meias que passam pelas escalações iniciais do time
palestrino, sem resolver.
No segundo tempo de mais uma derrota, contra Sport, Gareca
sacou Wesley, que fazia o papel de meia central, e Cristaldo foi para o jogo. A
vitória não veio, mas assim como contra o rival tricolor, Palmeiras fez bom
jogo, criou chances e principalmente teve muita disposição. Mas parece ter servido
para clarear a ideia do treinador.
Em sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro iniciou a
peleja com sua nova descoberta. Palmeiras atuou com duas linhas de quatro homens
e dois atacantes. Allione faz o lado direita e Mouche o lado esquerdo da linha
de meio de campo. Henrique e Leandro na frente, com o segundo buscando mais o
jogo. Peças fundamentais dessa nova solução do argentino são Wesley e Marcelo
Oliveira. Wesley não foi, e não vai, bem quando atua como meia, mas vindo de
trás pode ser o homem do passe palmeirense. Assim como Marcelo Oliveira, que
deu linda assistência para Juninho fazer o gol da vitória. Que temporada de
Oliveira! Se podemos listar uma série de coisas ruins no Palmeiras, essa é uma
das exceções. Já atuou de zagueiro, lateral e volante, sempre bem.
O limite de Gareca
estava chegando, o limite do palmeirense estava chegando também! A tardia vitória
pode dar alguma tranquilidade ao elenco e seu treinador. É inegável que a
evolução existe, exceto para os que analisam futebol apenas pelos resultados, e
eles também precisavam vir. Além de passar seu centenário fora da zona de
rebaixamento, mais importante é que dá para enxergar uma luz no fim do túnel.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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