quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Bauza tem que ajudar Ganso



Tricolor estreia na primeira fase da Libertadores. Noticiário chama atenção para a zaga de Bauza, que possivelmente com a ausência de Breno, terá Lucão como reserva imediato. E Lyanco integrou o grupo profissional, estava na Libertadores com as divisões de base.


É muito cedo para tirar conclusões do trabalho do técnico argentino, mas é fato que a primeira marcação do São Paulo, feita por atacantes, meias e volantes, já apresenta melhora no bloco médio.

Mas o assunto que daria grande importância é para a armação no meio de campo. Já aventei a possibilidade de Ganso ser um segundo volante, ou mesmo terceiro homem no meio. Mas confesso que desisti. Não parece possível. É inegável que ele tem que ser o grande armador do São Paulo em 2016, Bauza tem que ter atenção para ajuda-lo, fazendo crescer seu potencial.

Na primeira partida oficial do ano, contra o Red Bull, o camisa 10 distribuiu passes interessantes no meio da cancha. Os famosos “tapas”. Carimbou a bola, fez o time mexer. O que pode ser importante é ter muita infiltração de Hudson e, principalmente, Thiago Mendes. Centurion pode fazer o mesmo na ponta esquerda. Michel Bastos nem tanto pela direita. E Kardec na frente, tem como maior característica seus recuos para pivôs e enfiadas para quem entra na diagonal.

O primeiro gol do ano foi de Thiago, batendo de fora, em pivô de Alan Kardec, mas pela posição no campo poderia ser Ganso o autor do passe. Michel Bastos também tem a qualidade do arremate de fora, em aproximação com Paulo Henrique, da direta para o meio, pode surgir oportunidade parecida.

Enfim, resumindo: Ganso precisa de movimentação e infiltração ao seu redor. Os homens de frente não têm isso como principal característica. Apostaria que os volantes, e laterais, podem ajudar nesse sentido.

Time provável: Denis, Bruno, Rodrigo Caio, Lucão, Mena; Hudson e Thiago Mendes; Michel Bastos, Ganso, Centurion; Alan Kardec.

Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol...
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