segunda-feira, 30 de março de 2015

Corinthians em números

Guerrero é quem mais participa dos gols corinthianos, 34%

Média de gols no ano: 1,94 por partida
Alguns podem questionar que a fragilidade do Campeonato Paulista eleva esse número, o que não é verdade. Na realidade diminui a média, já que apenas na Libertadores ela é de 2 gols por jogo.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Os meninos virando homens?

Amistoso Internacional – França 1-3 Brasil:

Fiquei surpreendido com algumas avaliações que vi da seleção brasileira, destacando que os comandados de Dunga não tinham ido bem no primeiro tempo. Não vi assim. Até sofrer o gol de Varane, aos 20 minutos, em escanteio batido por Valbuena, a seleção era melhor em campo. Está certo que não era uma exibição avassaladora, longe disso. Mas o que se via era muita posse de bola, troca de passes, e ameaça de se estabelecer com mais perigo nas ações ofensivas.


Brasil não variou seu esquema tático como vinha fazendo, teve quase sempre posicionado no 4-4-2. Neymar solto com Firmino, Willian e Oscar armando pelos lados. Porém agradou muito não ter um esquema engessado, os meias se movimentaram para buscar a bola, pela faixa central do gramado, dando boa dinâmica ao meio de campo. Se pudesse apontar uma falha, ou ponto de correção, foi a falta de profundidade pelas laterais. Tendo dois meias pelos lados, Neymar e Firmino muito vezes recuando para armar e ajudar no pivô, as pontas ficaram inóspitas. Espaço que poderia ser ocupado pelos laterais, principalmente Danilo, mais ofensivo que Filipe Luis. É questão de articular, trabalhar, treinar.

A postura dos comandados de Dunga foi o mais importante da partida. Não se viu mais os chutões, ou ligações diretas para ser eufêmico, nem aposta apenas no contra-ataque, costumeiro com Felipão. É verdade que a França tem uma postura, desde a Copa do Mundo, de não reter tanto a pelota. Mas os de amarelo também não renunciavam a ela.

Após sair perdendo não se viu desespero. Brasil continuou trocando bolas e buscando o empate. Que veio, aos 39, com Oscar após tabela com Firmino; e a virada nos pés de Neymar em contra golpe que Willian deu a assistência. Neymar, quase sempre, necessita de um a parte. Durante bom tempo, o garoto levava a seleção nacional nas costas, fazia quase tudo: armava, fazia gols, retinha a bola. Ontem, parecia, que começou com esse pensamento. Recuava demais para buscar o jogo. Com o tempo viu que não havia necessidade, podia ficar um pouco mais avançado. A bola chegaria.

Com a virada, a seleção brasileira mudou de postura. E, agora sim, abusava e bem dos contra-ataques. Levando perigo ao adversário. Vi uma proposta de jogo baseada na posse e passe da bola por parte de Dunga. E mais importante que isso, vi seus comandado com muita maturidade. Seriam os meninos virando homens?


Felipe Xavier, gosta desse negócio chamado Futebol.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Palmeiras era uma represa de vontade...

12ª rodada – Campeonato Paulista – Palmeiras 3-0 São Paulo

Palmeiras não se tornou menor por seguidos anos em que não figura como protagonista do futebol nacional. Como maldosamente dizem os rivais, que fazem seu papel ao provocar. Mas nessa partida, parecia que todo esse tempo sem brilhar estava acumulado em seus jogadores. Que não fosse tanto, que fosse apenas de não vencer os principais jogos contra Ponte, Corinthians e Santos: Palmeiras era uma represa de vontade.

terça-feira, 24 de março de 2015

Corinthians vence Portuguesa com plano ofensivo

4ª Rodada Paulista (adiada) – Campeonato Paulista – Corinthians 2-0 Portuguesa
 Malcon, titular em 4 partidas e 3 gols em 2015

Quando Tite saiu de sua passagem tão vitoriosa no Corinthians, o que mais se reclamava do treinador era a potência ofensiva de sua equipe. Então, o treinador tirou um ano sabático para estudar. Voltou diferente! Timão em 2015 não é uma máquina de fazer gols, mas faz os seus de forma muito diferente do último período. Alvinegro marcou 29 gols em 16 partidas em 2015, na Libertadores 10 em 5 jogos.