Sport, que até a subida de Vitória e Santa Cruz para a série
A, era o único clube do nordeste na elite do futebol nacional, tem muito
méritos. Não tenho números precisos, mas imagino que trabalhe com orçamento
inferior a alguns clubes que desbancou
em seu sexto lugar no Brasileirão.
Como Santos, Cruzeiro, Palmeiras, Flamengo ou Fluminense.
No início da temporada passada, me ocorria que o grande
trunfo do rubro-negro era a manutenção de Eduardo Baptista e a continuidade de
seu ótimo trabalho. Moderno, com linhas bem compactas. Com certeza esse era um
dos fatores. Mas nessa janela de transferências um outro aspecto me chamou a
atenção. O Leão parece ter uma política de contratações especifica. Vai buscar
no mercado jogadores com “fome”, e essa constatação não é pela vindo de Walter
para Recife. Piadinha boba, apesar do centroavante se encaixar o conceito.
Mas observando os principais destaques do Sport na temporada
passada vemos esse padrão. André, Diego Souza e Marlone. Tem esse perfil,
estavam “com fome”. Por motivos variados. Diego Souza, de carreira bem mais
destacada que os companheiros, estava no Metalist da Ucrânia e atuou em 2015
querendo mostrar para o Brasil que ainda pode atuar em alto nível. Tanto que
foi contratado pelo Fluminense. Marlone, depois de um início de carreira
estrondoso no Vasco, patinou, sem se firmar, em Cruzeiro e Fluminense. Foi para
o Coritnhians. André ressurgiu depois de arrebentar de fazer gols no time de
Robinho, Ganso e Neymar; após passagens bem ruins por Atlético e Vasco. Deve
seguir o mesmo caminhos, indo para times em que ganhará mais.
Nesse início de ano a lógica de contratações dos dirigentes
parece ser a mesma. Walter tem sempre que se provar para não falarem que está
gordinho. Luiz Antônio é parecido, após surgir no Flamengo como ótimo segundo
volante, o jovem se envolveu em várias polêmicas no time carioca e parecia
atuar sempre dois palmos acima do chão. Deve estar ansioso para ter sequência
em seu novo clube, e mantendo a cabeça no lugar pode desempenhar papel
importante como bom, e não craque como as vezes parece se achar, jogador que é.
Como é dura a vida de alguns clubes com orçamentos médios do
Brasil, reconstruir elencos todos os anos não é fácil.
Felipe Xavier Pelin, gosta desse negócio chamado Futebol
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