quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Galo inicia 2016 como continuidade de 2015



Galo início hoje seu ano de 2016, em torneio amistoso. A primeira partida será contra os alemães do Schalke 04. Aguirre, técnico uruguaio, começará a mostrar como pensa em formar os atleticanos para a temporada. Inicios de ano, principalmente em torneios amistosos, são sempre difíceis de se avaliar desempenho. É preciso muita ponderação para perceber tendências mais que tirar conclusões.

Atlético seguiu o caminho de quase todas as equipes brasileiras, trocando de técnico. Apesar que o processo me pareceu mais correto que a maioria, já que se deu ao final do ciclo. Mesmo achando que Levir não fez um trabalho ruim. De qualquer forma um aspecto interessante é que ainda que trocando de treinador, o alvinegro tem seu fio de continuidade, já que o elenco que inicia 2016 é muito parecido com do ano anterior. O que não acontece com a maioria dos times por aqui. A falta de continuidade do futebol brasileiro se dá tanto com técnicos, como com elencos.

Vamos aos fatos. Se se confirmar a escalação prevista para a partida contra o Schalke, Galo terá a mesmíssima base que formou os times titulares da temporada anterior. Exceção apenas para Thiago Ribeiro que sai na frente de Dátolo. Dos 11 inicial proposto por Aguirre, veja os percentuais de partidas disputadas como titulares em 2015:

Victor, 100%
São Victor do Horto participou de TODAS as 63 partidas do ano

Marcos Rocha, 57%
Não teve um ano tão regular, sofrendo com algumas lesões

Leo Silva, 71%
Jemerson, 93%
Os dois fizeram a dupla titular em 44 dos 63 jogos

Douglas Santos, 76%

Leandro Donizete, 74%

Rafael Carioca, 92%
Jogador de linha com o maior percentual de participação do elenco, não jogou 5 jogos

Giovanni Augusto, 55%

Luan, 76%

Pratto, 85%

Thiago Ribeiro, 41%

Que substituirá Dátolo, o argentino tem o índice de 58%


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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Breves observações sobre o elenco do Internacional



Internacional começa sua caminhada em 2016 disputando a Florida Cup, assim como os brasileiros Atlético, Corinthians e Fluminense. Pirmiero jogo quarta-feira, 13, 23h30 contra o Bayer Leverkusen. Antes do início do torneio de pré-temporada estava analisando o elenco do colorado, não necessariamente fechado. Alguns podem ir, outros ainda podem vir.

Dois aspectos me chamaram a atenção. O primeiro é que o setor dos volantes está muito fortalecido com a chegada de Fernando Bob, que fez ótimo Brasileiro pela Ponte Preta. Pode formar boa dupla ao lado de Rodrigo Dourado. Outro que reforça o elenco é Fabinho, vindo do Figueirense, parece bom reforço para compor o elenco. Os três poderiam ser chamados de primeiro volante, apesar da qualidade de passe. Mas com isso quero dizer que são volantes mais fixos, posicionados mais atrás. Bob iniciava as jogadas da Macaca, e Fabinho na maioria das vezes era o volante mais recuado no Figueira. Não vejo, a princípio, nenhum problema de jogarem juntos, dois dos três como dupla. Apenas ressalto uma característica possível. Talvez falte no elenco um volante de mais mobilidade e infiltração.

Outro fator é o ataque muito jovem do elenco de Argel. Como atacantes tem à disposição: Bruno Baio (20), Sasha (23), Vitinho (22), Andrigo (20), Aylon (23). Rafael Moura pode estar de saída para o Atlético mineiro. Assim, como opção de centroavante fixo, resta Baio, muito jovem com seus 1,97 de altura. Sasha e Vitinho podem jogar, e o fizeram em 2015, como atacantes mais avançados. Função que desempenham bem e parece ser uma tendência.

Apenas breves considerações, sem grandes pretensões analíticas, de uma primeira olhada no elenco. Boa sorte aos colorados em 2016.

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

A perda de Renato Augusto e Jadson em números



A saída de Renato Augusto para a China parece inevitável. Que é trágico para o Corinthians todos sabem, que representa o desmonte do essencial da forma de jogar do time campeão brasileiro montado por Tite também ninguém tem dúvidas. Possivelmente foram os dois melhores jogadores do campeonato nacional.

Renato Augusto e Jadson dividiam tarefas de forma perfeita no alvinegro, como dois meias. Obvio que não é absolutamente esquemático como direi. Mas Renato fazia a transição para o ataque e articulava o time, Jadson dava o passe fatal e entrava na área. O mais interessante disso é que os dois faziam papel de armador central sem estarem plantados a frente dos volantes e entre os meias externos. Renato ao lado de Elias, a frente de Ralf. Jadson aberto na direita.

Enfim, mas esse post tem só como objetivo medir a perda do Corinthians para 2016 em números. São alarmantes, mesmo Renato Augusto sendo “invisível” aos números, estatísticas que beneficiavam Jadson muito mais. Mas vamos aos números, sem Jadson e Renato Augusto Corinthians perde:

43% dos seus passes para gols, Renato responsável por 11 e Jadson por 25

20% de seus gols, Jadson 16 e Renato 7. Lembrando, claro, que não são atacantes. O camisa 10 foi artilheiro da temporada, ao lado de Love. O camisa 8 foi superado no quesito apenas pela dupla, Guerrero (10), Elias (9) e Malcom (8).

Renato Augusto participou de 73% das partidas em 2015, Jadson 85%!

Jadson participou de 35% dos 117 gols da temporada, líder do quesito. Renato Augusto, terceiro, com 15%. Love é o segundo, teve 18%.

A perda é imensa. Os dois hoje, com certeza, são insubstituíveis no mesmo nível. Desafio de Tite para a próxima temporada aumento muito. Veremos.

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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Sport contrata quem tem fome


Sport, que até a subida de Vitória e Santa Cruz para a série A, era o único clube do nordeste na elite do futebol nacional, tem muito méritos. Não tenho números precisos, mas imagino que trabalhe com orçamento inferior a alguns clubes que desbancou  mem seu sexto lugar no Brasileirão. Como Santos, Cruzeiro, Palmeiras, Flamengo ou Fluminense.

No início da temporada passada, me ocorria que o grande trunfo do rubro-negro era a manutenção de Eduardo Baptista e a continuidade de seu ótimo trabalho. Moderno, com linhas bem compactas. Com certeza esse era um dos fatores. Mas nessa janela de transferências um outro aspecto me chamou a atenção. O Leão parece ter uma política de contratações especifica. Vai buscar no mercado jogadores com “fome”, e essa constatação não é pela vindo de Walter para Recife. Piadinha boba, apesar do centroavante se encaixar o conceito.

Mas observando os principais destaques do Sport na temporada passada vemos esse padrão. André, Diego Souza e Marlone. Tem esse perfil, estavam “com fome”. Por motivos variados. Diego Souza, de carreira bem mais destacada que os companheiros, estava no Metalist da Ucrânia e atuou em 2015 querendo mostrar para o Brasil que ainda pode atuar em alto nível. Tanto que foi contratado pelo Fluminense. Marlone, depois de um início de carreira estrondoso no Vasco, patinou, sem se firmar, em Cruzeiro e Fluminense. Foi para o Coritnhians. André ressurgiu depois de arrebentar de fazer gols no time de Robinho, Ganso e Neymar; após passagens bem ruins por Atlético e Vasco. Deve seguir o mesmo caminhos, indo para times em que ganhará mais.

Nesse início de ano a lógica de contratações dos dirigentes parece ser a mesma. Walter tem sempre que se provar para não falarem que está gordinho. Luiz Antônio é parecido, após surgir no Flamengo como ótimo segundo volante, o jovem se envolveu em várias polêmicas no time carioca e parecia atuar sempre dois palmos acima do chão. Deve estar ansioso para ter sequência em seu novo clube, e mantendo a cabeça no lugar pode desempenhar papel importante como bom, e não craque como as vezes parece se achar, jogador que é.

Como é dura a vida de alguns clubes com orçamentos médios do Brasil, reconstruir elencos todos os anos não é fácil.

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Rafael Marques fica para 2016?


Palmeiras tenta a manutenção de Rafael Marques para a temporada de 2016, a negociação segue com os chineses. No fim de temporada, o atacante já não vazia parte do time titular base de Marcelo Oliveira, perdeu a vaga para Gabriel Jesus, por mais que pudesse atuar em outras posições ao lado do jovem companheiro. Poderia ser o centroavante da equipe, função que não gosta de atuar. Ou mesmo atuar como “enganche”, onde atua Dudu, já que tem boa capacidade de passe.

Trago alguns números de Rafael na temporada para reforçar o quanto foi importante em 2015, para que não fique apenas a impressão de reserva, que foi como terminou a temporada:

Disputou 28 partidas como titular, das 38, do Brasileirão. Só perde em titularidade, entre os jogadores de linha, para Vitor Hugo, 29. Mas vindo do banco fez mais 4 partidas, assim foi o jogador de linha que mais atuou no campeonato nacional.

Também no Campeonato Brasileiro, foi o vice artilheiro do Palmeiras, marcando 7 gols, três menos que o artilheiro Dudu.

Em números de assistências, Rafael Marques novamente só perdeu para Dudu. O atacante deu 5 passes para gols, empatando no quesito com Robinho e Egidio.

Assim, Rafael Marques participou de 20% dos gols palmeirenses no Brasileiro. Dudu de 28%.

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